V CONGRESSO DE TEMAS NEUROLÓGICOS/ resumo e fotos da participação do professor Dinaldo Barbosa CAMBI/NACIONAL

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Depressão e suicídio: o mal do século!

Segundo as Nações Unidas mais de 800 mil pessoas morrem por suicídio a cada ano. Isso significa uma morte a cada 40 segundos. Muitos outros tentaram suicídio, e o suicídio é a segunda principal causa de morte entre as pessoas entre 15 e 29 anos de idade. A OMS convoca indivíduos, comunidades e países a agir agora para prevenir o suicídio.

No V CONGRESSO DE TEMAS NEUROLÓGICOS o Professor Dinaldo Barbosa pode compreender os vários transtornos que motivam a prática do suicídio. Como parte da sua Tese, que enfoca também os distúrbios neurológicos causados pelo o contexto Penitenciário, é confirmado que as relações de violência, exclusão social e estresse agudo aos quais são submetidos os seres humanos em ambiente prisional, aumentam consideravelmente a possibilidade de adquirir depressão e/ou provocar suicídio.

Dados recentes apontam que o Amapá “há mais de uma década figura como um dos estados com maior número de suicídios, levando-se em consideração a média de ocorrência para cada grupo de cem mil habitantes” (Fonte: Diário do Amapá). Nem as grandes corporações policiais, como a Polícia Federal, foge dessa realidade: o Suicídio entre policiais federais é seis vezes maior do que a média brasileira. “São números que estão subestimados. Os casos de suicídios podem ser ainda maior. Por exemplo, há casos em que o agente ‘busca a bala’ durante uma operação. Na estatística, aparece como morte em ação, mas existiu ali o impulso suicida. Alguns agentes já comentaram sobre isso e não se sabe de fato quantos casos foram”, disse o psiquiatra Roberto Tonanni de Campos Mello, da superintendência da Polícia Federal de São Paulo (Fonte:R7).

Em resposta a esses números alarmantes, a Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou em 2014 seu primeiro relatório global sobre o suicídio com uma mensagem de esperança: os suicídios são evitáveis. Estratégias eficazes existem e aguardam implementação. Isto inclui a restrição do acesso aos meios mais comuns, mas também a notificação responsável de suicídio pelos meios de comunicação, evitando o sensacionalismo e fornecendo informações sobre onde procurar ajuda.

Como os distúrbios mentais e o uso nocivo do álcool contribuem para muitos suicídios em todo o mundo, a identificação precoce e a gestão eficaz por parte dos profissionais de saúde são fundamentais para garantir que as pessoas recebam os cuidados que necessitam.

As comunidades também desempenham um papel crítico. Elas podem fornecer apoio social a indivíduos vulneráveis e se envolver em cuidados de acompanhamento, combater o estigma e apoiar todos os que estão em luto por conta do suicídio (Fonte: https://nacoesunidas.org/prevencao-do-suicidio-uma-necessidade-global-video/).

 Confira o vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=zsFsmWJlV4E

Confira o relatório:

http://www.who.int/mental_health/suicide-prevention/world_report_2014/en/

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