Método Clínico
As clínicas jurídicas surgem no Brasil a partir do início do século XXI, com a perspectiva de inovação para a educação jurídica. Despontam no Brasil e em vários países do mundo buscando suprir uma lacuna existente na educação jurídica tradicional de uma pedagogia experiencial e inovadora. Os cursos de Direito, em sua grande maioria, têm uma tradição de perpetuarem uma didática conservadora, priorizando aulas tradicionais, expositivas e catedráticas. Por isso, o movimento clínico surge com o objetivo de trazer e testar uma nova pedagogia para a educação jurídica” (Terezo et al., 2021).
É sempre importante destacar, que não existe um modelo único para as clínicas jurídicas em nenhum país do mundo. Isso não quer dizer que inexistam objetivos pedagógicos e sociais que costumam inspirar tanto a criação como o trabalho de uma clínica jurídica. Desde o surgimento de clínicas jurídicas no Brasil, é notório o aumento do debate entre professoras/es universitários sobre o papel que as clínicas jurídicas devem ocupar no ensino jurídico (Terezo et al., 2021).
Nesse contexto, existem eixos fundamentais na própria vivência orgânica do ser e do fazer em uma clínica jurídica e, sobretudo, em uma clínica de direitos humanos. Sejam eles:
Eixos fundamentais do método clínico:
- Relacionar a teoria com a prática;
- Habilidade do trabalho em equipe;
- Construção de soluções extrajudiciais para casos complexos/estratégicos;
- Empoderamento dos sujeitos;
- Fomento da pesquisa empírica;
- Perfil diferenciado dos discentes e docentes;
- Formação Humanista Interdisciplinar;
- Compromisso com a Justiça Social.
Para conhecer mais sobre o método clínico, recomendamos a seguinte leitura:
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