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Nos dias 26 e 27 de setembro, o CEPAP estará integrado à programação da 18ª Primavera dos Museus, evento nacional promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) envolvendo museus e instituições culturais de todo o Brasil. Com o tema Museus, Acessibilidade e Inclusão, essa edição do evento busca expandir olhares, pensar e refletir sobre como aprimorar a acessibilidade e a inclusão nos espaços museais.
Ao estar integrado à programação, o CEPAP fará o lançamento da exposição “Mestres do Saber: os Carpinteiros Navais do Elesbão”. A exposição é fruto do projeto intitulado “Educação Patrimonial: História e Memória das Comunidades Ribeirinhas de Santana-AP” (PROFID), executado ao longo de 2024, no bairro do Elesbão. Coordenado pelas Professoras Dra. Ana Cristina Rocha Silva e Dra. Elke Daniela Rocha Nunes – ambas do curso de História – o projeto recebeu o financiamento do PROFID e vislumbrou subsidiar o reconhecimento da carpintaria naval como patrimônio cultural do município de Santana-AP. Por meio da exposição, o projeto pretende contribuir com a leitura do universo sociocultural do Elesbão, a fim de notabilizar saberes e fazeres intergeracionais que manifestam um universo prático e simbólico e norteiam as relações sociais e econômicas do lugar.
Convergindo com esses objetivos, a programação do CEPAP também contará com a exposição intitulada “Reflexos dos Ribeirinhos: entre Cores e Memórias”, composta por obras de Pop Art Tucuju do artista Jeriel Luz e as poéticas fotografias de Luzia Mota. Por meio da exposição, este casal de artistas irá compartilhar sua visão única sobre a realidade ribeirinha do Amapá. Assim, os visitantes poderão ter uma experiência rica em cultura, memória e vivências.
Para além disso e indo ao encontro do objetivo central da 18ª Primavera dos Museus, o CEPAP também ofertará visitação livre à exposição arqueológica do centro. A exposição possui acessibilidade para pessoas com deficiência visual e é composta por artefatos advindos das pesquisas desenvolvidas pelo CEPAP ao longo dos seus 20 anos. A acessibilidade da exposição é fruto da parceria entre o CEPAP, o Laboratório de Audiodescrição (LABAC) da UNIFAP e o Centro de Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual (CAP).