Dia: 23 de novembro de 2011

Aneel aprova reajuste médio de 95,5% para CEA

Category : Notícias

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou hoje reajuste tarifário médio de 95,51% para a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). A nova tarifa deveria entrar em vigor no dia 30 de novembro, mas a distribuidora não poderá aplicar a correção se continuar inadimplente com o pagamento de diversos encargos do setor elétrico.

Por se tratar de um alto índice de reajuste, a diretoria da Aneel deliberou que, se a distribuidora do Amapá quitar suas dívidas setoriais, as tarifas da empresa ainda deverão ser analisadas em reunião colegiada. Uma vez aplicadas, o impacto para os consumidores de baixa tensão seria de 106,6%. Para os de alta tensão, esse porcentual seria de 54,81%.

Segundo o diretor Romeu Rufino, relator da matéria, a CEA não tem suas tarifas reajustadas desde 2004, em função da situação da empresa de inadimplência com o pagamento de encargos setoriais. A situação da distribuidora causa preocupação à agência.

Durante a reunião, o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, determinou que seja enviado um ofício ao Ministério de Minas e Energia sobre a preocupação da Aneel com a situação da empresa. A CEA atende a 14 municípios do Amapá, incluída a capital Macapá, totalizando 163.592 unidades consumidoras.

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O endividamento da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) desde 2004 já totaliza mais de 1 bilhão de reais. Sem a possibilidade de quitar esse débito com o órgão regulador, a Aneel congelou o reajuste das tarifas há 8 anos.

No entendimento dos técnicos da Aneel, se a CEA quitar os débitos setoriais, ou seja, sair da inadimplência, as tarifas da empresa voltarão a ser discutidas. Em 2007, o órgão regulador pediu a caducidade da concessão ao Ministério de Minas e Energia, chegando inclusive, a criar um grupo de trabalho para tentar “salvar” a Companhia.

A assessoria de comunicação da CEA informou que a estatal vem adotando medidas para sanear as pendências existentes, e já encaminhou relatório a diretoria da Aneel contendo as ações em execução. Em um desses documentos, pediu que o órgão regulador voltasse a praticar o reajuste de tarifas. Pois a defasagem nas cobranças poderia levar a CEA a perder a concessão e de vez encerrar atividades.

No segundo semestre do ano, o governo repassou R$ 500 mil reais a Agência para amortizar a dívida e ter respaldo para continuar com as negociações. No entanto, o diretor da Agência e relator do processo, Romeu Rufino assegura que o órgão enviará um ofício ao governo do Estado cobrando medidas atuais em relação a situação da estatal.

 

Fontes: www.opovo.com.br/app/economia/ae/2011/11/22/noticiaeconomia,2340091/aneel-aprova-reajuste-medio-de-95-5-para-cea.shtml

www.amapadigital.net/noticia_view.php?ID=7364

 


CEA contrata empresa para cobrir possível déficit de energia

Category : Notícias

A Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) contratou a Aggreko, empresa de soluções temporárias de energia, resfriamento de processos e climatização, para fornecer 47 MW de energia emergencial para complementar o sistema elétrico do Amapá, no Norte do Brasil. O motivo é a possibilidade de redução na geração da usina hidrelétrica Coaracy Nunes, que abastece a região e opera a 150 quilômetros de Macapá, capital do estado. A quantidade de energia é suficiente para abastecer 42 mil residências e representa 20% da demanda do sistema elétrico local.
O rio Araguari tem registrado baixos de níveis de água, devido à persistência da seca que afeta a Bacia Amazônica, o que poderia levar à necessidade de racionamento de energia em todo o estado. Antecipando a escassez, a CEA abriu um processo de licitação – do qual participaram cinco empresas, sendo a Aggreko a escolhida no final do processo – para o fornecimento de energia suplementar para o Estado por um período de 22 meses, podendo o contrato ser prorrogado por mais um ano.
A Aggreko tem experiência no fornecimento de grandes volumes de energia temporária para concessionárias de serviços públicos em todo o mundo. Durante o contrato, a empresa oferecerá energia suficiente para abastecer o equivalente a mais de 40 mil domicílios brasileiros. “Os nossos sistemas de geração temporária são ideais para situações como estas, em que há uma grande demanda de energia emergencial ou complementar por um determinado período. É uma solução que pode ser rapidamente acionada, complementando o Sistema Estadual e garantindo o fornecimento estável de energia elétrica para as empresas e famílias em toda a região”, comenta Diógenes Paoli Neto, Diretor da Aggreko para a América do Sul.

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