TEATRO

teatro brasileiro

“TEATRO” – Prédio em que, num palco, preparado para tanto, se recitam perante o público (platéia) textos dialogados; o gênero literário desses textos; em sentido mais amplo, a instituição inteira, integrada pelo autor, diretor de cena, atores, cenógrafos e outros c olaboradores. A arte dos atores e do diretor de cena não sobrevive à representação; os textos ficam. No entanto, a literatura dramática não é um gênero, como outros, da literatura em geral, pela indispensável presença e cooperação do público. Assim, o teatro é principalmente fenômeno social e, como tal, sujeito às leis e dialética históricas. Por isso, não existe teatro em sentido absoluto, com normas permanentes, mas vários teatros, muito diferentes, de diversas épocas e nações, quanto mais remotos, tanto menos operantes em períodos seguintes. O teatro chinês, riquíssimo, só existe para o ocidente como parábola
exótica, influindo ocasionalmente (Voltaire, Brecht ) no teatro de hoje. Do teatro indiano em sânscrito, de alto valor literário, os teatros ocidentais só representam ocasionalmente a peça SAKUNTALA, de Kalidasa (sec . V), em versões modernizadas.

Teatro Grego

Só o teatro grego influiu poderosamente no atual, graças a interpretações variadas ou, não raro, arbitrárias dos textos sobreviventes. “ O ator é considerado hoje, unanimamente, como o intérprete de um texto, numa  cena ou numa tela. Essa concepção nos parece c omo sendo de intuição imediata mas, ao contrário, corresponde a uma maneira bem determinada de entender a realidade da arte. É um resultado de um processo milenar através do qual a função do ator primeiro se identificou e, depois, cada vez mais rigorosamente, se definiu no vasto mundo do espetáculo.”
G. Calendoli

“ Hoje, o público tende a considerar todo espetáculo (teatral, cinematográfic o ou televisivo) sobretudo como um entretenimento à sua disposição, criado para o seu consumo; como alguma coisa que serve ao seu empenho e que é importante somente pela atenção que alguém lhe poderá prestar… Isto é suficiente para imaginar a diferença entre o nosso modo de entender o espetáculo e aquele de outros povos, junto aos quais preenc hia uma função bem diferente. No entanto, sucede a cada um de nós, quase sempre, e de modo natural, considerar o nosso modo de conceber o espetáculo como o único possível, o único totalmente óbvio. E, assim, sem perceber, sobrepomos este modo natural de sentir, a cada outra experiência de espetáculo que nos ocorre conhecer. E fazemos isto com a postura de quem acredita possuir, devido à própria experiência, todos os instrumentos necessários para entender qualquer manifestação pública que pareça ser de caráter espetacular” A.. Magli

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