A UNIFAP na luta contra o covid-19

Os Internos do 6º ano do curso de medicina da Unifap estão atuando no enfrentamento do COVID-19 em atendimento online por meio das redes Sociais, Instagram e pela página oficial da Unifap. A atuação dos alunos é assistida por professores médicos do colegiado de medicina.

Objetivo

◦ Colaborar com medidas de enfrentamento a pandemia do COVID-19 no Amapá. ◦ Esclarecer dúvidas da população em relação aos cuidados pessoais e coletivos para evitar contágio do Sars-coV-19. ◦ Esclarecer dúvidas da população sobre quais locais de atendimento buscar de acordo com sintomas com diagnóstico diferencial COVID-19.

Como é realizado

◦ Atendimento exclusivamente online. ◦ Mídias sociais Facebook, Instagram. ◦ Página site oficial da UNIFAP. ◦ Plataformas de atendimento webconferencia e Tawk.to.

Dúvidas sobre o covid-19

Coronavírus humano  chamado de SARS-coV-2 é um patógeno integrante de um grupo de vírus e causa principalmente infecção respiratória. Foi descoberto no final do mês de dezembro de 2019, em Huham na China e sua estrutura vista por microscopia eletrônica é semelhante a uma coroa. A doença causada pelo Sars-Cov-2 é chamada de COVID-19 (Coronavirus Disease-2019).

A principal forma de transmissão é de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação pode ocorrer por gotículas eliminadas pela fala, espirro ou tosse ou contato com as mãos ou objetos contaminados . Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção. A transmissão pode ocorrer por secreções contaminadas, como:

  • Gotículas de saliva eliminadas durante fala;

  • Espirro;

  • Tosse;

  • Catarro;

  • Toque ou aperto de mão;

  • Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato das mãos com a boca, nariz ou olhos.

Provavelmente os primeiros 3 a 5 dias de início dos sintomas são os de maior transmissibilidade, entretanto é recomendado o isolamento dos doentes por 14 dias. No entanto, estudos mostram que a transmissão pode ocorrer mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas. Ou seja, você pode ter o vírus sem saber e já estar transmitindo.

De acordo com estudo recentes, o vírus da COVID-19 pode sobreviver até 3 dias (72 horas) em superfícies como aço, inox e plástico; até 1 dia (24 horas) em papelão, até 4 horas em superfícies de cobre e de 40 minutos a 2 horas e meia em partículas suspensas no ar e em poeiras. Em relação à tecidos, ainda não há estudos realizados especificamente com o coronavírus, mas, de forma geral, os vírus podem ter sobrevida de 3 a 4 dias.

Os sintomas da COVID-19 mais comuns são a febre, tosse e cansaço, porém pode haver dores no corpo, coriza, dor de garganta e até diarreia. Diante desses sintomas o quadro clínico pode ser bem distinto de um paciente para outro. Pode se apresentar como leve, tal como um resfriado comum, ou complicado e pode incluir pneumonia, comprometimento renal e hepático, além complicações cardiovasculares. Vale ressaltar que algumas pessoas infectadas não sabem que estão infectadas pois podem ser assintomáticas, porém são transmissoras do vírus acabam nem sabendo que se infectaram.

Sim, o isolamento social é uma das estratégias mais eficazes contra a transmissão da COVID-19, visto que a doença pode se manifestar de diversas formas O isolamento para pessoas com suspeita ou confirmação para SARS-coV-19 e que não precisem de internação, é indicado por um período de 14 dias após o início dos sintomas, com finalidade de evitar contaminação dos demais moradores da casa.

A tabela ao lado / abaixo apresenta orientações importantes sobre como realizar o isolamento de forma efetiva:

Os sinais de gravidade que indicam a procura do hospital são:

  • Falta de ar (andar e ficar ofegante, perder o fôlego com atividades simples do dia-a-dia como tomar banho, escovar os dentes…);

  • Febre (maior que 38C) persistente por mais de 24h e que não melhora com o uso de dipirona ou paracetamol.

  • Mesmo pessoas idosas, e/ou que tenham alguma doença crônica como hipertensão e diabetes, devem ficar em casa e não procurar o pronto-atendimento se seus sintomas forem leves!

Os grupos de risco para complicações são:

  • Idade > 60 anos ou ≤ 2 anos.

  • Pessoas com doenças prévias, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, doenças respiratórias crônicas ou diabetes.

  • Pessoas com câncer

  • Tabagistas

  • Imunossuprimidos/ transplantados

Se seus sintomas forem leves e semelhantes a da COVID-19 ao procurar o serviço de saúde você pode se contaminar caso realmente não estivesse infectado pelo SARS-cov-19. Os serviços de saúde estão com o número de atendimento aumentado e muitos casos são suspeitos de COVID-19 e não apresentam a forma leve ou assintomática. OS hospitais e UPAS apresentam grande quantidade de pessoas nas salas de espera o risco de propagação da doença entre os pacientes é maior! Diante desse cenário paciente com sintomas leves aumenta o risco de transmitir o vírus, ou até mesmo de se infectar caso ainda não esteja, além de ajudar para que o sistema de saúde não se sobrecarregue e atenda a demanda dos casos mais graves!

O principal sinal de complicação é a falta de ar. A partir disso, o paciente pode evoluir com síndrome respiratória aguda grave – SRAG – em cerca de 20% dos casos; lesão cardíaca aguda em 12% dos casos e infecção bacteriana secundária em aproximadamente 10% dos casos analisados. E, por fim, o paciente pode evoluir para óbito. No momento (24/03/2020) o Brasil apresenta uma taxa de letalidade de 1,79%, mas pode variar de acordo com a qualidade da assistência médica e hospitalar de cada região.

Não existe até o momento medicação específica para infecções causadas pelo SARS-coV-19, porém há um a mobilização científica internacional em pesquisas de fármacos e vacinas contra a doença. No entanto, algumas medidas devem ser tomadas diante do possível quadro de coronavírus:

  • Repouso

  • Hidratação (ingestão de bastante água e líquidos)

  • Em casos de dor e febre, podem ser usados analgésicos e antitérmicos. De preferência, dipirona ou paracetamol, por serem mais seguros.

  • Em caso de sintomas mais graves, a terapia com oxigênio pode ser instituída, mas apenas mediante avaliação médica.

  • Retirar os calçados e a roupa ao chegar em casa.

  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo.

  • Evite sair de casa e, caso seja estritamente necessário, evite aglomeração de pessoas.

  • Ficar em casa quando estiver doente. Se apresentar algum sinal de complicação, procurar atendimento médico.

  • Esteja sempre atualizado sobre as informações da COVID-19. Siga as recomendações de saúde nacionais e municipais e do seu médico.

O que você precisa saber e fazer. Como prevenir o contágio:

Lave as mãos com água e sabão ou use álcool em gel.

Cubra o nariz e boca ao espirrar ou tossir.

Evite aglomerações se estiver doente.

Mantenha os ambientes bem ventilados.

Não compartilhe objetos pessoais.