Oficina de Nutrição

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Projeto Oficina de nutrição infantil

Justificativa

A promoção da alimentação saudável considera o aumento das doenças, percebendo que as políticas e os programas brasileiros de alimentação e nutrição precisam orientar práticas que promovam a saúde e previnam as doenças relacionadas à alimentação, tais como a desnutrição e as deficiências por micronutrientes (anemia ferropriva, hipovitaminose A e distúrbios por carência de iodo), que ainda permanecem sendo desafios da Saúde Pública em nosso país, e as doenças crônicas não-transmissíveis – DCNT (diabetes, obesidade, hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e câncer), que vêm aumentando vertiginosamente e de forma cada vez mais precoce, processo caracterizado como transição nutricional.

A obesidade infantil é mais preocupante que a adulta, pois cerca de 50% de crianças que são obesas aos seis meses de idade e 80% das crianças obesas aos cinco anos de idade permanecerão com esta condição.  Além disso, sabe-se que, quanto mais intenso e precoce é seu aparecimento, maior o risco de persistência no adulto, sendo mais graves as co-morbidades a ela relacionadas. Desta forma, os hábitos alimentares assumem importante papel, porque são estabelecidos durante a infância, consolidados na adolescência e estão diretamente relacionados ao risco do desenvolvimento dessas doenças crônicas na vida adulta (Ministério da Saúde, 2008).

Trata-se de prioritária a alfabetização em nutrição, a educação nutricional não se restringe tão somente à mudança de comportamento, mas à divulgação de informações no ambiente escolar que permitam aos indivíduos tomar decisões e assumir o cuidado com a própria alimentação. Além disso, pode motivar os escolares para a adoção de um estilo de vida saudável, com influência para outras pessoas, com possibilidade de agir para proteção ao ambiente.

A escolha da faixa etária para realização da atividade foi realizada por base nos estágios de desenvolvimento relacionados à nutrição de acordo com Piaget. Dos 7 a 11 anos (estágio de operações concretas): crianças podem aprender como fazer conexões entre suas ações e aquelas que podem fazê-las saudáveis. Isso pode ser ampliado para o aprendizado sobre o estilo de vida de outras pessoas e como eles diferem do seu. A criança está habilitada para olhar para si e pode identificar o que outras gostam e comem, mas ainda não estão hábeis para aplicar este conhecimento em conceitos abstratos como nutrientes. Elas podem categorizar os alimentos de acordo com a forma, sabor ou outras propriedades físicas. Neste estágio, a motivação pode ser trabalhada para as escolhas alimentares. (Ministério da Saúde, 2008)

Público alvo

Dependentes de servidores da Universidade Federal do Amapá dos Campus Marco Zero – Macapá, Campus Santana, Campus Oiapoque e Campus Mazagão. Na faixa etária de 7 a 11 anos, 15 vagas.

Objetivos

Geral

Promover conteúdos de nutrição e alimentação para os dependentes dos servidores, por meio de atividades lúdicas e educativas.

Específicos

ü   Realizar diagnóstico antropométrico e de hábitos alimentares dos dependentes participantes;

ü   Apresentar a pirâmide alimentar infantil;

ü   Estimular a valorização da alimentação regional;

ü   Desenvolver a socialização dos dependentes dos servidores;

ü   Fomentar a construção do conceito de alimentação saudável.

 

Ações

ü  Acolhimento;

ü  Diagnóstico antropométrico e de hábitos alimentares;

ü  Vivência do conteúdo “Alimentação saudável”;

ü  Identificação das preferências alimentares;

ü  Apresentação e construção da pirâmide alimentar brasileira infantil;

ü  Apresentar o resultado do diagnóstico antropométrico e de hábitos alimentares para os pais e responsáveis.

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