PROJETO DE PESQUISA

PROJETO DE PESQUISA

TRABALHO, ADOECIMENTO E APOSENTADORIA: MEMÓRIAS, HISTÓRIAS DE VIDA E TRAJETÓRIAS DE SERVIDORES APOSENTADOS NO CONTEXTO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ/UNIFAP.

RESUMO

 

O presente projeto de pesquisa tem como objetivo investigar as conexões de sentido entre Trabalho, adoecimento e aposentadoria por meio de memórias, histórias de vida e trajetórias de servidores aposentados no contexto da Universidade Federal do Amapá/UNIFAP, buscando assim, conhecer a experiência da aposentadoria vivida pelo grupo de servidores, homens e mulheres, que exerceram suas atividades laborais no contexto acadêmico, afim de compreender suas vivências, sentimentos, prováveis formas de adoecimento, expectativas e percepções, nesse momento da vida, bem como, entender como esta nova etapa de vida é representada por esses, visando assim, o registro de suas memórias, histórias de vida e trajetórias de trabalho no contexto desta IFES. A proposta de pesquisa será orientada pelas seguintes questões norteadoras: Quem são os servidores aposentados e qual o legado significativo, nas percepções destes servidores, para a instituição? Como estes servidores vivenciam e representam suas experiências pessoais associadas à condição atual? Quais os principais tipos de sofrimentos e adoecimentos relacionados a este período de (re)adaptação em suas trajetórias de vida? Como os servidores na condição de aposentados vivenciam suas relações sociais? Esta investigação será abordagem quantitativa e quantitativa, de natureza descritiva, com o uso do método autobiográfico, da escuta de narrativas e consulta documental. Para além da opção desses materiais para a construção de dados, usaremos também, os seguintes instrumentos: questionários e entrevistas semiestruturadas; aplicação de escalas e inventários: Escala de depressão (Escala de Hamilton); Inventário de Habilidades Sociais (IHS) Del-Prette e Ansiedade de Beck (BAI). Os participantes da pesquisa serão todos os aposentados (docentes e técnicos) desligados até 2017.  Para análise dos dados serão identificados os eixos temáticos mais frequentes no material empírico que será construído, para a compreensão das subjetividades e suas representações frente a experiência da aposentaria.

 

 

Palavras-chave: Trabalho. Aposentadoria. Adoecimento. Memoria. Subjetividade.

 

 

 

1 INTRODUÇÃO/JUSTIFICATIVA

 

O trabalho é atravessado por questões sociais mais amplas, valores e vivências subjetivas que circulam na sociedade e tomam forma, sentido e significados em nossas experiências pessoais e coletivas de trabalho ao longo de nossas trajetórias de trabalho e de vida. Valores sem dimensão, como saúde, educação, trabalho, emprego, e que vão sendo dimensionados de diferentes formas no micro de nossa história de vida, como também em dimensão macro, em termos institucionais e sociais. Assim, o trabalhador, ao realizar sua atividade, coloca-se ativamente em seu contexto de trabalho, produzindo história. “Nossas escolhas, mesmo micro, operadas no trabalho, contribuem para dar uma forma à sociedade em que vivemos e vice-versa” (SCHWARTZ & DURRIVE, 2010, p. 245).

A aposentadoria, por sua vez, é um direito historicamente conquistado pelas lutas trabalhistas e que merece ser usufruído pelos trabalhadores. O que notamos, no entanto, por meio de pesquisas (JOGAIB, MUNIZ, 2015; MEIRA; LEITE, 2013) é que o trabalho pode ser um lugar de adoecimento e sofrimento, do qual alguns trabalhadores esperam avidamente poder se desligar, mas para outros pode ser também lugar de possibilidade de ampliação da subjetividade, de construção de prazer e saúde.

Desta forma, compreendemos a aposentadoria como um momento específico da carreira do trabalhador. Para alguns, pode ser vivido simplesmente como uma etapa final da vida profissional; para outros, pode ser um momento de repensar os projetos de vida, decidir se irão ou não continuar trabalhando, refletir sobre como será viver sem exercer a atividade desempenhada por anos. É uma etapa, portanto, vivida de maneira mais conflituosa. Por essa razão, algumas pesquisas têm se interessado em compreender melhor a vivência desse período (MEIRA; LEITE, 2013; JOGAIB, MUNIZ, 2015).

Envelhecimento, aposentadoria e memória são expressões cada vez mais frequentes nos estudos acadêmicos. Os estudos que refletem sobre a interface entre velhice e aposentadoria têm se pautado em algumas questões centrais: momento da trajetória dos indivíduos vivenciado como experiência negativa e geradora de sofrimento, e negação ao desvinculo com o mundo do trabalho (COLUSSIA et al., 2014, p. 65).

Estudos como os de Santos (1990), França (2002) e Zanelli, Silva e Soares (2010) lançam seu olhar  sobre a valorização social atribuída ao sujeito que tem uma colocação no mercado de trabalho e sobre como o afastamento dessa realidade pode ser vivido por alguns como fonte de desvalorização social, passando a ser encarados como pessoas inativas e sem mais a utilidade que antes se apresentava atrelada a sua vida profissional. Tais estudos também destacam a importância da profissão para a construção de uma identidade e de como o desligamento do mundo do trabalho pode gerar uma “perda” dessa identidade e até mesmo uma sensação de abandono social ou de prováveis formas de mal-estar e adoecimento.

A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (PROGEP), órgão encarregado de promover a política de gestão de pessoas no âmbito da UNIFAP, tem, no decorrer dos últimos anos, por meio da Divisão de Qualidade de Vida (DQV), intensificado os esforços no sentido de ampliar a quantidade de serviços de assistência e promoção à saúde oferecida aos servidores e seus dependentes. A abrangência dessas ações, no entanto, não tem alcançado aqueles que, por anos a fio, exerceram seu labor nas diversas unidades que compõem essa IFES e que hoje se encontram na condição peculiar de aposentado.

Esta mudança de paradigma causada pela ruptura dos laços empregatícios e o consequente afastamento institucional, pode influenciar sobremaneira no surgimento e\ou agravamento de algumas desordens psicológicas, como os sintomas ansiosos e depressivos, aumento da sensação de inadequação social e a diminuição da sensação de bem-estar, advindos de uma gama de fatores como a diminuição da rede de relacionamentos interpessoais, do conflito de identidade trabalhador-aposentado, entre outros. Este projeto, portanto, intenciona inaugurar uma cultura institucional de (re) aproximação, de valorização e busca de um entendimento mais qualificado das vivências que acercam o aposentado.

Para além das atividades associadas a pesquisa, pretende-se desenvolver ações como: realizar atividades grupais visando a integração e a troca de experiências; instigar o grupo a refletir e discutir sobre esta nova fase, possibilitando a busca de entendimento sobre as questões resultantes da mudança de vida na aposentadoria; promover saraus culturais com o objetivo de estimular as relações sociais do coletivo de servidores aposentados; criação de uma página no site da UNIFAP para homenagear os servidores e conservar suas memorias com fotos, trajetórias, realizações, pesquisas, artigos, etc. Como resultado final desta pesquisa espera-se produzir produtos artigos científicos e um livro com as memórias e registros das trajetórias de vida e de trabalho, como legado cultural e intelectual produzido por estes servidores durante suas agências no âmbito da UNIFAP.

 

Objetivo geral

 

Conhecer a experiência da aposentadoria vivida pelo grupo de servidores, homens e mulheres, que exerceram suas atividades laborais no contexto acadêmico, afim de compreender suas vivências, sentimentos, prováveis formas de adoecimento, expectativas e percepções, nesse momento da vida, bem como, entender como esta nova etapa de vida é representada por esses, visando assim, o registro de suas memórias, histórias de vida e trajetórias de trabalho no contexto da UNIFAP.

 

Objetivos específicos

 

  • Ouvir e compor histórias e trajetórias de trabalho de servidores aposentados no âmbito da Universidade Federal da Amapá/UNIFAP;
  • Identificar as vivências e representações subjetivas inerentes a condição de servidor aposentado;
  • Verificar os principais de tipos de adoecimentos que acometem o servidor nesta etapa da vida.
  • Averiguar a qualidade das habilidades relacionais e sociais.

 

Perguntas de pesquisa

 

  • Quem são os servidores aposentados e qual o legado significativo, nas percepções destes servidores, para a instituição?
  • Como estes servidores vivenciam e representam suas experiências pessoais associadas à condição atual?
  • Quais os principais tipos de sofrimentos e adoecimentos relacionados a este período de (re)adaptação em suas trajetórias de vida?
  • Como os servidores na condição de aposentados vivenciam suas relações sociais?

 

2 METODOLOGIA

 

A pesquisa será de abordagem quantitativa e quantitativa, de natureza descritiva, com o uso do método autobiográfico e da escuta de narrativas. Sendo assim, uma investigação de cunho qualitativa, com a perspectiva de conhecer as subjetivas e analisar as conexões entre trabalho, memória e experiências pós-aposentadoria de servidores públicos federais que exerceram suas atividades laborativas na instituição UNIFAP, de acordo com Gaulejac (2012), ao propor uma abordagem qualitativa para a pesquisa, as ciências sociais introduzem de forma positiva a importância do “subjetivo” em qualquer abordagem do social, oferecendo instrumentos para sua apreensão. Portanto, me aproprio do uso de narrativas, biografias e trajetórias sociais, incluindo Kofes (2001); Bertaux (2010); Schütze ([1983], 2014); Bourdieu (2003).

A pesquisa com o uso de narrativas, biografias e trajetórias sociais, conforme Bertaux ([1980] 2010); Becker (1993) apareceu nas Ciências Sociais na década de 1920, com os estudos da ―Escola de Chicago. Tempos depois, Bourdieu (2003) lançou uma forte crítica sobre o que denominou ―ilusão biográfica. Esse autor propunha que os esforços acerca do assunto fossem transformados em ―estudos de trajetórias‖, com afirma:

 

falar de história de vida é pelo menos pressupor, e é muito, que a vida é uma história e que uma vida é inseparadamente o conjunto de acontecimentos de uma existência individual, concebida como história e a narrativa dessa história. […]. Produzir uma história de vida, tratar a vida como uma história, isto é, como a narrativa coerente de uma sequência significativa e coordenada de eventos, talvez seja ceder a uma ilusão retórica, a uma presunção comum da existência que toda tradição literária não deixou e não deixa de reforçar (BOURDIEU, 2003 p. 75-76).

 

 

Para Bourdieu (2003, p. 76), o real é descontínuo, formado por elementos justapostos sem razão, cada um é único, e tanto mais difíceis de entender porque surgem sempre de modo imprevisto, fora do propósito, de forma aleatório, assim para esse a linearidade na história de vida é ilusão, por que cada sujeito é único e a vida é dinâmica.

Ressalto a importância do método autobiográfico e a escuta de narrativas como possibilidades para localizar e compreender as subjetividades e representações através dos relatos dos servidores e de seus discursos, conforme Aguiar e Almeida (2011, p. 23):

 

o método autobiográfico, com os relatos de história de vida, possibilita a interpretação de fenômenos, de modo que valoriza os sujeitos e suas histórias. Relacionando de forma singular o indivíduo e o social, há uma possibilidade de reconstrução sócio histórica do próprio professor, denunciando o cotidiano escolar e suas vicissitudes. Nesse sentido articula-se a fala do sujeito com o contexto social no qual está inserido. O contexto social é desvelado, então, nas vidas dos professores.

 

Para tentar compreender as subjetividades dos servidores aposentados, compor suas histórias de vida e conhecer as trajetórias de trabalho, serão realizadas entrevistas em profundidade, a partir de um roteiro aberto constituído de pontos pré-formulados e flexíveis. O roteiro será elaborado de modo que permita alterações e variações no transcorrer do processo para seguir o fluxo das narrativas dos interlocutores e favoreça a escuta de relatos autobiográficos, relacionados às trajetórias de trabalho, além de suas histórias de vida e experiências pós-aposentadoria.

Acrescento que utilizo o recurso da busca documental, através da consulta da Ficha de Assentamento Funcional dos servidores aposentados, nos arquivos da Pró-reitora de Gestão de Pessoas (PROGEP), para a exploração dos registros individuais, para a construção de dados quantitativos e indicadores complementares à aproximação com as subjetividades, as experiências laborais e suas contribuições profissionais durante a permanência nesta IFES.

Para além da opção desses materiais para a construção de dados, usaremos também, os seguintes instrumentos: questionários e entrevistas semiestruturadas; aplicação de escalas e inventários: Escala de depressão (Escala de Hamilton); Inventário de Habilidades Sociais (IHS) Del-Prette e Ansiedade de Beck (BAI).

Os participantes da pesquisa serão todos os aposentados vinculados a Universidade Federal do Amapá, do seu inicio até o momento atual. O convite para a participação da pesquisa será por meio de diferentes formas de contato como: divulgação no site da instituição, contato telefônico e e-mail individuais. Para atender os requisitos éticos será solicitação a participação dos participantes da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TECLE) para adesão à pesquisa e o projeto será submetido ao Comitê de Ética da UNIFAP.

A interpretação e análises dos dados produzidos serão realizadas a partir da identificação dos eixos temáticos e categorias empíricas mais recorrentes identificadas no material empírico produzido através das narrativas.

 

3 CONOGRAMA DE ATIVIDADES

 

  Atividades 2018 2019
ago set out nov dez jan fev mar abr mai jun jul
1 Realização de estudos bibliográficos e planejamento da pesquisa. x x x                  
2 Elaboração dos instrumentos para construção dos dados   x x x                
3 Registro do projeto no Comitê de Ética       x                
4 Realização de contato com os participantes da pesquisa         x x            
5 Realização de entrevistas e aplicação de questionários, inventários e escalas.         x x x          
6 Trabalho de organização e análise do material empírico construído             x x x x    
7 Escrita do relatório final de pesquisa                 x x x  
8 Apresentação do relatório final                       x
9 Produção e publicação de artigo científico                     x x
10 Publicação de um livro com as trajetórias de alguns participantes da pesquisa                       x

 

 

REFERÊNCIAS

AGUIAR, Rosana Márcia Rolando; ALMEIDA, Sandra F. Conte de. Mal-estar na educação: o sofrimento psíquico de professores. 1ª. ed. (ano 2008), 1ª. Reimpressão, Curitiba, PR: Juruá, 2011.

 

BERTAUX, Daniel. Narrativas de vida: a pesquisa e seus métodos. Tradução Zuleide Alves Cardoso Cavalcante; Denise Maria Gurgel Lavallée. São Paulo: Paulus, 2010.

 

BOURDIEU, Pierre. Razões Práticas: sobre a teoria da ação. Tradução Mariza Corrêa. Campinas: Papirus, 2003.

 

BERTAUX, Daniel. Narrativas de vida: a pesquisa e seus métodos. Tradução Zuleide Alves Cardoso Cavalcante; Denise Maria Gurgel Lavallée. São Paulo: Paulus, 2010.

 

BECKER, Howard S. Métodos de pesquisa em ciências sociais. Tradução Marco Estevão; Renato Aguiar. Revisão técnica Márcia Arieira. São Paulo: Hucitec, 1993.

 

GAULEJAC, Vicente. Gestão como doença social: ideologia, poder gerencialista e fragmentação social. Tradução Ivo Storrniolo. Aparecida/SP: Ideias & Letras, 2007. (Coleção Management, 4).

 

COLUSSI, Eliane Lucia et. al. Docentes universitários e aposentadoria: uma experiência de velhice bem-sucedida? Pajar 2014; 2(2):67-74. Disponível em: < revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/pajar/article/download/20945/13607>. Acesso em: maio 2018.

 

JOGAIB, Marta Luiza Montenegro Lana; MUNIZ, Hélder Pordeus. Aposentadoria e trabalho docente: momento de despedidas ou reencontros com o trabalho? Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 2015, vol. 18, n. 1, p.47-59 – DOI: 10.11606/issn.1981-0490.v18n1p47-59.

 

KOFES, Suely. Uma trajetória, em narrativas. Campinas/SP: Mercado de Letras, 2001.

 

MEIRA, Vanessa Ribeiro Andreto; LEITE, Yasmin Ussani Ferrari.  Professores aposentados: quais os motivos para o seu retorno à docência? São Paulo, Cultura Acadêmica, 2013.

 

PORTNOI, Andréa G. (org.). A psicologia da dor. 1ª. ed. – [Reimpr.]. São Paulo: Guanabara Koogan, 2017.

 

SANTOS, M. de F. S. Identidade e aposentadoria. São Paulo: EPU, 1990.

 

SCHWARTZ, Y., & DURRIVE, L. (2010). Seção 5: O homem, o mercado e a cidade. In Y. Schwartz & L. Durrive (Orgs.), Trabalho e ergologia: conversas sobre a atividade humana (2a ed., pp. 245-292). Niterói: EdUFF.

 

ZANELLI, J. C.; SILVA, N., & SOARES, D. H. P.. Orientação para aposentadoria nas organizações de trabalho: construção de projetos para o pós-carreira. São Paulo: Artmed, 2010.

 

 

LISTAS DE MEMBROS:

 

Docente:

Selma Gomes da Silva – Professora – Coordenadora – 2307011 – PROGRAD – Departamento de Educação – Colegiado de Pedagogia.

 

Servidores (Equipe de Saúde): – PROGEP – Departamento de Desenvolvimento de Pessoas – Divisão de Qualidade Vida.)

 

Revan Araújo de Souza – Psicólogo (Especialista) – 2119517

Camila Lima Filocreão – Psicóloga – 1338397

Franciane Nunes de Souza – Nutricionista – 2353030

Luana Carolina de Medeiros Paiva Ribeiro – Nutricionista – 1757887

Miriam da Silveira Perrando – Enfermeira – 1054554

Ediane Caroline Cunha – Técnico de laboratório – 2127468

 

Discente:

 

Fabíola Ataíde Matos – Mestrado

 

Isabella Soares de Souza – Física – (Plano de trabalho para concorrer a bolsa de IC)

Kelvys Luis dos Santos de Figueiredo

Nicolau Pinheiro de Castro Neto

Aline Macedo – Pedagogia

Diellen Fabiola Madureira Pacheco – Pedagogia

Ediane dos Santos Rangel – Pedagogia

Joice de Oliveira Macedo – Pedagogia

Lidiany almeida Mendonça – Pedagogia

Michelangelo Gomes de Almeida – Pedagogia

Kelly Nayara Silva Oliveira Costa – Pedagogia

Sheila da Silva Teixeira – Pedagogia

Tainá Santos Silva – Pedagogia

 

Membro externo:

Antonio Cristian Saraiva Paiva (Pós -doutor) – PROGRAD – Departamento de Ciências Sociais – Universidade Federal do Ceará

CPF. 388177993-00

Carga horaria dedicada ao projeto: 4 horas semanais – 16horas mensais