Laboratório de Eletrotermofototerapia – LABELETRO

O Laboratório de Eletrotermofototerapia – LABELETRO é um centro de ensino, pesquisa e extensão que se dedica ao estudo e avaliação do impacto dos agentes eletrofísicos nos tecidos biológicos. Os agentes eletrofísicos em estudo incluem ultrassom terapêutico, ondas curtas, micro-ondas, laser, LED agentes de adição e subtração de calor e correntes elétricas. O LABELETRO está equipado para avaliar a dor e a hiperalgesia em seres humano. Em projetos envolvendo seres humanos, o laboratório avalia os efeitos dos agentes eletrofísicos na dor clínica e induzida, bem como no desempenho funcional. Para avaliar os resultados desses estudos, são utilizados instrumentos como o algômetro de pressão digital, além de escalas e questionários validados.

Professor responsável: Prof. Cleuton Braga Landre

Equipe: Prof. Cleuton Braga Landre e Profa Beatriz Martins de Sa Hyacienth e discentes do curso de Fisioterapia da Unifap.

LINHAS DE PESQUISA:

  • Estudo dos efeitos do ultrassom na cicatrização de tecidos, alívio da dor e melhora da mobilidade.
    Esta linha de pesquisa se concentra no estudo dos efeitos do ultrassom terapêutico em três áreas principais: cicatrização de tecidos, alívio da dor e melhora da mobilidade. Na cicatrização de tecidos, a pesquisa explora como o ultrassom pode estimular o processo de reparo tecidual, acelerando a cicatrização de feridas e lesões. No que diz respeito ao alívio da dor, os estudos buscam entender como o ultrassom pode reduzir a dor em condições crônicas e agudas, possivelmente através da modulação da atividade nervosa ou redução da inflamação. Finalmente, na melhora da mobilidade, a pesquisa investiga como o ultrassom pode ajudar a restaurar a função em pacientes com restrições de movimento, seja por dor, rigidez ou fraqueza muscular. Essa linha de pesquisa é fundamental para expandir nosso entendimento sobre como o ultrassom pode ser usado de forma mais eficaz na fisioterapia.

 

  • Investigação dos efeitos da luz na cicatrização de feridas, regeneração de tecidos e alívio da dor.
    Esta linha de pesquisa se dedica à investigação dos efeitos da luz, especificamente através de terapias como laser e LED, em três áreas principais: cicatrização de feridas, regeneração de tecidos e alívio da dor. Na cicatrização de feridas, os estudos buscam entender como a luz pode estimular o processo de reparo tecidual, acelerando a cicatrização de feridas e lesões.
    Em relação à regeneração de tecidos, a pesquisa explora como a luz pode promover a recuperação e regeneração de tecidos danificados, seja por lesão ou doença. No que diz respeito ao alívio da dor, os estudos investigam como a luz pode ajudar a reduzir a dor em condições crônicas e agudas, possivelmente através da modulação da atividade nervosa ou redução da inflamação. Essa linha de pesquisa é fundamental para expandir nosso entendimento sobre como a luz pode ser usada de forma mais eficaz na fisioterapia.

 

  • Estudo de diferentes tipos de correntes elétricas para o alívio da dor, estimulação muscular e reabilitação funcional
    Esta linha de pesquisa se concentra no estudo de diferentes tipos de correntes elétricas, como a Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea (TENS), a corrente interferencial, corrente Aussie, Estimulação Elétrica Neuromuscular EENM e a Estimulação Elétrica Funcional (FES) em três áreas principais: alívio da dor, estimulação muscular e reabilitação funcional.
    No alívio da dor, os estudos buscam entender como as correntes elétricas podem ser usadas para reduzir a dor em condições crônicas e agudas, possivelmente através da modulação da atividade nervosa. Na estimulação muscular, a pesquisa explora como as correntes elétricas podem ser usadas para estimular a contração muscular, ajudando a fortalecer os músculos e melhorar a função. Na reabilitação funcional, os estudos investigam como as correntes elétricas podem ser usadas para ajudar os pacientes a recuperar a função após lesões ou doenças. Essa linha de pesquisa é fundamental para expandir nosso entendimento sobre como as correntes elétricas podem ser usadas de forma mais eficaz na fisioterapia.

 

  • Estimulação Elétrica por Corrente Contínua na melhora da mobilidade, excitabilidade cerebral e controle da dor Crônica.
    Esta linha de pesquisa se concentra na aplicação da Estimulação Elétrica por Corrente Contínua (EECC) em três áreas principais: melhora da mobilidade, excitabilidade cerebral e controle da dor crônica. Na melhora da mobilidade, os estudos buscam entender como a EECC pode ser usada para melhorar a mobilidade em pacientes com restrições de movimento, seja por dor, rigidez ou fraqueza muscular. Em relação à excitabilidade cerebral, a pesquisa explora como a EECC pode influenciar a atividade cerebral, potencialmente melhorando a função cognitiva e a capacidade de aprendizado. No que diz respeito ao controle da dor crônica, os estudos investigam como a EECC pode ajudar a reduzir a dor crônica, possivelmente através da modulação da atividade nervosa. Essa linha de pesquisa é fundamental para expandir nosso entendimento sobre como a EECC pode ser usada de forma mais eficaz na fisioterapia.

 

  • Investigação da terapia por ondas de choque extracorpórea nas entesites.
    Esta linha de pesquisa se concentra na investigação da terapia por ondas de choque extracorpórea (TOC) no tratamento das entesites, que são inflamações nas inserções de tendões, ligamentos e cápsulas articulares no osso. Os estudos nesta área buscam entender como a (TOC) pode aliviar a dor, reduzir a inflamação e promover a cicatrização em áreas afetadas pela entesite. A TOC é uma intervenção não invasiva que pode ser utilizada em várias enfermidades onde estão envolvidos na patogênese eventos como isquemia, degeneração tecidual, retardo na consolidação óssea, calcificações e contração muscular persistente. Acredita-se que a TOC produza reações biológicas que desencadeiam, principalmente, a analgesia, liberação de fatores de crescimento tecidual, neoangiogênese, aceleração do reparo ósseo e fragmentação dos depósitos de cálcio. Esses efeitos são interessantes para o tratamento de várias das doenças musculoesqueléticas como as entesopatias e as tendinopatias (calcárias ou não), já que nessas doenças estão envolvidas degeneração tecidual, presença de calcificações e entesófitos. Essa linha de pesquisa é fundamental para expandir nosso entendimento sobre como a TOC pode ser usada de forma mais eficaz no tratamento das entesites.

REGRAS DE COMPARTILHAMENTO

Art. 1º – CRITÉRIOS DE AGENDAMENTO

  • 1- A coordenação e as chefias dos LABCAR – Laboratório de Fisioterapia Cardiovascular e Respiratória (LABCAR); Laboratório de Cinesioterapia e Mecanoterapia (LABCIN), Laboratório de Eletrotermofototerapia (LABELETRO) e Laboratório de Neurofuncional (LabNEURO) do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Amapá, sob o regime de cessão de uso de bem público, sem contrapartida financeira, e por prazo determinado, nos termos do instrumento jurídico próprio:
  1. Compartilhar, mediante instrumento jurídico específico, seus laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalações com Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs), empresas públicas ou privadas com ou sem fins lucrativos, em ações voltadas à inovação tecnológica para consecução das atividades de incubação, startups e spin offs, sem prejuízo de sua atividade finalística;
  2. Firmar termo de outorga para permissão de uso e para de autorização de uso para a utilização de seus laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalações existentes em suas próprias dependências por ICTs, empresas públicas ou privadas com ou sem fins lucrativos, ou pessoas físicas voltadas a atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, desde que tal ato não interfira diretamente em sua atividade-fim nem com ela conflite;
  3. Firmar contrato de concessão de uso com Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs), empresas públicas ou privadas, para utilização exclusiva por prazo certo de sua estrutura laboratorial, mediante processo de dispensa de licitação, e desde que tal concessão não interfira diretamente em sua atividade-fim nem com ela conflite
  • – Todo compartilhamento, toda outorga de permissão e de autorização de uso e toda concessão de uso da infraestrutura do LABCAR, LABCIN e LabNEURO – UNIFAP serão regidos por instrumento jurídico específico, observando-se a presente Resolução e a legislação vigente.
  • – As prioridades, os critérios e os requisitos para o compartilhamento e/ou permissão de uso são:

Art. 2º PRIORIDADES:

  • 1º – 80% das atividades realizadas no LABCAR, LABCIN, LABELETRO e LabNEURO serão destinadas para realização de atividades voltadas para o ambiente acadêmico dos cursos da área da saúde da Universidade Federal do Amapá.
  • 20% serão destinadas para atividades com entidades parceiras.

Art. 3º CRITÉRIOS:

  • 1º – O uso do LABCAR, LABCIN, LABELETRO e LabNEURO será autorizado pela chefia do laboratório
  • 2º – Para atividades no LABCAR, LABCIN, LABELETRO e LabNEURO de cunho científico e acadêmico, os alunos e professores precisam entrar em contato com o professor chefe dos respectivos laboratórios

LABCAR – Profa. Elinaldo Santos – elinaldo.santos@unifap.br

LABCIN – Prof. Renan Monteiro – renan.monteiro@unifap.br

LABELETRO – Prof. Cleuton Braga Landre – cleutinho@unifap.br

LabNEURO – Prof Diego Visco – diego.visco@unifap.br

 

  • 3º – Para atividades com ICT’s, empresas públicas ou privadas, o uso do laboratório é facultado para os seguintes objetivos:
    1. aprimoramento de tecnologias
    2. avaliações para desenvolvimento de materiais/equipamentos para benefício social
    3. pesquisas científicas.
  • 4º – Para uso dos equipamentos dos laboratórios, todos precisarão passar por um treinamento antes de realizar qualquer tipo de manuseio.
  • 5º – Os horários disponíveis para uso do laboratório serão definidos com a chefia e/ou técnico de laboratório do curso de Fisioterapia da UNIFAP.

Art. 4º REQUISITOS:

Atendendo os critérios mencionados acima, será feito um credenciamento e os parceiros precisão assinar um termo de responsabilidade quanto ao uso dos equipamentos e dependências do respectivo laboratório.

  • 1º – Os instrumentos contratuais previstos na presente resolução poderão ter a participação de Fundação e Apoio, caso em que a avença deverá considerar o disposto na Lei 8958/1994.
  • 2º – A contrapartida não financeira poderá consistir em fornecimento de produtos e serviços, participação societária, investimentos em infraestrutura, capacitação e qualificação de recursos humanos em áreas compatíveis com a finalidade de inovação tecnológica, entre outras, que sejam economicamente mensuráveis.
  • 3º – As concessões de uso previstas nesta Resolução serão antecedidas por credenciamento e assinatura de termo de responsabilidade.
  • 4º – Quando a atividade a ser desenvolvida envolver a utilização de instalações laboratoriais, materiais, equipamentos e instrumentos dos laboratórios, além da utilização de capital intelectual, para realização de atividades conjuntas de pesquisa científica e tecnológica e de desenvolvimento de tecnologia, produto, serviço ou processo, sem transferência de recursos financeiros públicos deverá ser firmado acordo entre a entidade parceira e o chefe do laboratório.

Art. 5º Cabe a chefia do laboratório, avaliar e decidir sobre a aprovação da demanda dos interessados na permissão e compartilhamento, devendo tais decisões obedecer às disposições dessa Resolução e prever, no mínimo, o seguinte:

  1. que o compartilhamento e a utilização não poderão interferir nas atividades de ensino, pesquisa e extensão que são realizadas regularmente nos laboratórios e demais instalações que desenvolvem atividades de pesquisa na UNIFAP, cujos planos de compartilhamento e uso deverão ser compatíveis com os projetos acadêmicos das Unidades e/ou cursos diretamente relacionados aos espaços compartilhados já aprovados pelas instâncias internas do curso de Fisioterapia da UNIFAP;
  2. os interessados deverão responsabilizar-se pelas obrigações trabalhistas de seus colaboradores além das securitárias relativas a acidentes de seus colaboradores e pessoal que porventura vierem a participar da execução do projeto;
  3. Será divulgado no site do curso de Fisioterapia UNIFAP as normas de uso, critérios de seleção de propostas ou projetos e prioridades de atendimento dos laboratórios e infraestrutura;
  4. que seja especificado o uso a ser dado aos laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalações

 

Art. 6º Caso o projeto tenha o ser humano como fonte primária de informações ou preveja a utilização de animais, organismos geneticamente modificados e uso do patrimônio genético, o uso da infraestrutura está condicionado à aprovação da proposta pelo Comitê de Ética em Pesquisa, pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA), Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) e Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio Genético e do Conhecimento Tradicional Associado (SisGen), respectivamente.

Parágrafo único: LABMOV, LABCIN, LABELETRO e LabNEURO adotarão as boas práticas em pesquisa e desenvolvimento, mantendo os registros de todos os procedimentos laboratoriais empregados, para a eventualidade de consulta dos procedimentos adotados.

Art 7º O colegiado do curso de Fisioterapia dará apoio para procedimento e pessoal de modo a possibilitar a publicação em suas páginas eletrônicas a relação da infraestrutura, equipamentos e laboratórios compartilháveis, bem como à precificação e normas atinentes.

Contato: E-mail: labeletro@unifap.br