No dia 3 de maio de 2019 ocorreu, nas dependências do Campus BR, o III Colóquio de Literatura Amapaense & Literatura de Fronteira – evento em parceria com o Iepé (Oiapoque) e o Centro Acadêmico de Letras Terezinha Maciel promovido pelo Curso de Licenciatura em Letras – Português/Francês. Mais de 60 pessoas apreciaram os trabalhos da alunos matriculados na disciplina Literatura Amapaense, resultados das pesquisas e leituras realizadas durante a primeira parte do curso.
Obras de autores amapaenses e da fronteira Brasil-Guiana Francesa fizeram parte da programação: Mama Guga(Fernando Canto); As Aventuras do Professor Pierre na Terra Tucuju (Maria Ester Pena Carvalho), La Vénus du Maroni (François-Xavier Gérard), Pastel de Belém (Catherine Le Pelletier) e Crônicas Escolhidas (Ramiro Esdras Batista).
O evento também contou com a participação de escritores e poetas da fronteira: Edson Lopes Maia, conhecido como “Seu” Maia na cidade de Oiapoque, poeta que fala sobre o garimpo e trabalha como juiz de paz da prefeitura, Luís Fulano de Tal (autor da premiada novela A Noite dos Cristais), Ramiro Esdras Batista (autor de Crônicas Escolhidas), François-Xavier Gérard (autor de Les Guyanismes e de La Vénus du Maroni), do indígena francês e candidato ao parlamento europeu Alexis Tiouka Kali’nã (autor de Petit Guerrier pour la Paix, lançado recentemente em Oiapoque), e o poeta Waddy Many Camby Benoît, conhecido ativista político em Saint-Georges e Oiapoque.
Os certificados de ouvintes (8 horas de AACC) estarão disponíveis na coordenação do curso de Letras a partir do dia 26 de maio.
Abaixo, algumas imagens do evento:

Alexis Tiouka comenta sobre o livro “Petit Guerrier pour la Paix”. Ao lado dele, o professor Max interpreta do francês para o português o discurso para o público.

O poeta e ativista Waddy Many Benoît comentou sobre os poemas que escreve e declamou um ao final do evento.