XVI Congresso da Sociedade Internacional de Etnobiologia

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O Congresso da Sociedade Internacional de Etnobiologia, em conjunto com o XII Simpósio Brasileiro de Etnobiologia e Etnoecologia, foi realizado entre os dias 7 e 10 de agosto de 2018 em Belém do Pará. O evento foi organizado pela Universidade Federal do Pará e o Museu Paraense Emílio Goeldi, em colaboração com a Sociedade Internacional de Etnobiologia (ISE) e a Sociedade Brasileira de Etnobiologia e Etnoecologia (SBEE).

O evento teve como tema central “Belém +30, os direitos dos povos indígenas e populações tradicionais e a conservação da biodiversidade três décadas após a Declaração de Belém.” O objetivo deste congresso foi refletir sobre a Declaração de Belém e o campo da Etnobiologia ao longo dos últimos trinta anos, focando nos avanços e desafios científicos, éticos, jurídicos e políticos relacionados aos povos indígenas e populações tradicionais e o uso sustentável da biodiversidade.

O Belém+30 reuniu participantes de todos os continentes, incluindo pesquisadores acadêmicos, representantes de ONGs e agências de governos, ativistas, líderes e representantes de povos indígenas e comunidades tradicionais de diferentes países, além de estudantes de todos os níveis de formação.

Os acadêmicos Adivair Ribeiro e Alcidete Moraes, do curso de Licenciatura em Educação do Campo: ênfase em Agronomia e Biologia da Universidade Federal do Amapá – Campus Mazagão e integrantes do NEA-UNIFAP/MZG, apresentaram dois trabalhos no evento: (1) Plantas alimentícias não convencionais (PANC) utilizadas por populações tradicionais residentes na comunidade Poção, Reserva Extrativista (RESEX) Rio Cajari, Sul do estado do Amapá, com o objetivo de realizar levantamento sobre a diversidade de PANC nesta comunidade por meio de questionários semiestruturados junto aos moradores; e (2) Conhecimento tradicional sobre uso de plantas medicinais por moradores da comunidade Tapereira, Reserva Extrativista (RESEX) Rio Cajari, Sul do Amapá, com o objetivo de investigar a diversidade, formas de uso e indicações das plantas medicinais utilizadas pela população residente na comunidade Tapereira, (RESEX) Rio Cajari, sul do Amapá.

Texto: Adivair Ribeiro e Alcidete Moraes