EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NO CURSO

O/A pedagogo/a deve possuir uma formação sólida para atuar como profissional da educação. Pensando nisso, a graduação em Pedagogia deve ser consolidada sob os princípios da educação de nível superior, formada pelo tripé: Ensino, Pesquisa e Extensão. Somente assim, é possível criar uma base cientifica sólida e consistente, que irá fundamentar a formação do discente, caracterizada por uma postura crítico reflexiva da teoria e da prática.

1. PROJETO DE EXTENSÃO – MOVIMENTE-SE

Coordenação: Kássio Leal Vilhena.

Colaboradores/docentes: Alciléa Maria Ferreira Rocha, Carlos Adriano Dias da Costa, Maria Lobato do Carmo da Silva, Raimundo Erundino Santos Diniz.

Colaboradora/bolsista: Elane Pereira Santana.

A região amazônica possui, historicamente, características peculiares que aproximaram a educação, movimentos sociais e religiões, potencializando uma teia de comunicação, saberes e aprendizagens entre seus agentes (influenciando na sociedade amapaense em diversos aspectos, por exemplo: na política). Discutir sobre essa temática faz-se necessário para uma compreensão da realidade local, bem como aproximar da universidade os mais variados tipos de instituições e grupos sociais.

Desta forma, o projeto visa discutir a relação entre Educação, Movimentos Sociais e Religião, valorizando os saberes e as aprendizagens nos múltiplos espaços. E tem por objetivos: verificar as influências das instituições na conscientização e atuação social da população local; compreender os tipos de formações, saberes e aprendizagens intrínsecos ao processo; promover interação entre a universidade, movimentos socais e religiões.

O processo de ensino e aprendizagem dos discentes vinculados ao projeto destaca-se como extremamente salutar, pois ampliarão as formas de perceber a Educação (especialmente nos espaços das instituições religiosas e movimentos sociais). E, neste cenário, podemos indicar debates e aproximações entre os membros do projeto e outras instituições sociais, demonstrando um retorno ao curso de graduação e docentes da UNIFAP.

Situação: encerrado

2. PROJETO DE EXTENSÃO – FORMAÇÃO CONTINUADA DE EQUIPES ESCOLARES NA PERSPECTIVA DA CULTURA INCLUSIVA E COLABORATIVA NAS ESCOLAS DA AMAZÔNIA AMAPAENSE

O trabalho colaborativo no contexto escolar tem sido destacado na área da Educação Especial como uma das condições necessárias para a melhoria dos processos de escolarização do público alvo da Educação Especial (PAEE), bem como pode se constituir num espaço de desenvolvimento profissional. O desafio para a pesquisa consiste em descobrir como prover formação para a promoção do trabalho colaborativo na escola.

O presente estudo parte das seguintes indagações: a) Qual perfil dos profissionais da educação que atuam com o público da Educação Especial nas escolas regulares? a) Uma formação continuada centrada na escola tendo como foco o trabalho colaborativo em equipes de ensino poderia potencializar o desenvolvimento de estratégias e práticas pedagógicas inclusivas nas classes comuns? e b) Quais limites e potencialidades teriam esse programa de formação para fomentar culturas docentes colaborativas que visem escolarização do público alvo da Educação Especial?

A partir dessas questões estabelecemos os seguintes objetivos: Identificar e analisar o perfil dos profissionais da educação que atuam com o público alvo da Educação Especial; Desenvolver, implementar e avaliar um Programa de Formação continuada enfocando a colaboração entre equipes de ensino com vistas a fomentar a cultura escolar colaborativa e potencializar estratégias e práticas pedagógicas inclusivas. Configura-se como um estudo fundamentado na abordagem qualitativa e pressupostos da pesquisa ação colaborativa. Participarão profissionais de escolas públicas de ensino regular de um município do Estado do Amapá-AP, dos quais professores das classes comuns, professores do atendimento educacional especializado e demais profissionais da escola que atuam com o público-alvo da Educação Especial e tenham interesse em participar voluntariamente da investigação.

O desenvolvimento desta pesquisa colaborativa se apresenta como relevante para contribuir com a produção teórica acerca das condições de desenvolvimento de culturas escolares inclusivas e colaborativas no contexto da Amazônia Amapaense. Para o desenvolvimento dessa pesquisa, temos como proposta metodológica o estudo bibliográfico sobre Inclusão Escolar e Culturas docentes colaborativas, a partir de autores como: Mendes, Glat, Hargreaves, Roldão, Forte, Flores Friend, Desgagné, Ibiapina dentre outros. As análises documentais das Política Nacional e legislações locais da Educação Especial e inclusiva. Para levantamento de dados estatísticos iremos consultar os bancos de dados oficiais.

No campo de pesquisa contaremos com a aplicação de questionários, entrevistas semiestruturadas e grupos focais que também estão entre as estratégias metodologias para alcançar os objetivos deste projeto. Para análise e interpretação empírica dos dados levantados com a pesquisa utilizaremos a Análise Fundamentada dos dados, a partir da perspectiva de Strauss e Corbin (2008), significando que as hipóteses de pesquisa não são definidas a priori.

Coordenadora: Maria do Carmo Lobato da Silva (lattes:
http://lattes.cnpq.br/3475922880632267)

Alunos envolvidos: Graduação: (5): Janaelle Nunes de Mira, Geise Bezerra Rodrigues, Carla Ruane Fonseca Miranda, Ana Claudia Macedo Oliveira, Maria do Rosário Costa dos Santos.

Mais informações: culturacolaborativa2021@gmail.com e marialobato1607@gmail.co

Situação: Encerrado

3. PROJETO DE EXTENSÃO – CAFÉ PEDAGÓGICO

Justificativa:
Fomentar o processo de desenvolvimento profissional dos docentes permitindo a ampliação do conhecimento científico-educacional e político-profissional com estratégias de reformulação das práticas vivenciadas a partir dos saberes da profissão docente.

Resumo:
O projeto de extensão “Café Pedagógico” consiste em aprimorar e atualizar o conhecimento, por tratar de uma metodologia inovadora, criativa e contemporânea. É um processo de diálogo e conversação simples e informal, porém um poderoso meio de comunicação construtiva que fomenta o discurso educacional, com a possibilidade de transformação para a ação docente. Com essa prática pedagógica desenvolver-se-á a motivação, a cooperação, a interdisciplinaridade, favorecendo a melhoria contínua do processo ensino aprendizagem.

Metodologia:
Participação docentes e discentes dos cursos de graduação da UNIFAP – Campus de Santana, além de interessados na temática. Os colaboradores do projeto Café Pedagógico terão 50 minutos para compartilhar experiências sobre o tema em debate. O Café pedagógico acontecerá mensalmente na UNIFAP – Campus de Santana.

Referências:
GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico Crítica. 4ª edição. Campinas, SP. Editores Associados. 2007.

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola pública: a pedagogia crítico social dos conteúdos. São Paulo, Loyola, 1985.

SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico Crítica: primeiras aproximações. 10.ed. rev. Campinas. SP. Autores Associados. 2008.

Situação: Encerrado