A Coordenação do Curso de Licenciatura em Artes Visuais convida a todos para prestigiarem a Exposição das visualidades Amazonidas e Processos de Criação. As experimentações vivenciadas pelos alunos do Curso de Licenciatura em Arte da Universidade Federal do Amapá – CLAV/UNIFAP, turmas 2019, 2020 e 2021 se justificam pela relevância em contribuir com momentos reflexivos entre Ensino de arte e saberes cotidianos na Amazônia. Instigam alternativas de uso dos museus e espaços educativos em meio as possibilidades de reconhecer esse lugar, um aliado amplificado de diversidades e multiplicidades culturais. As feituras carregam a poética viva das estéticas portáteis que autoras e autores engendram na composição de aprendizados, mobilizando visualidades e sensações do vivido. Como tecnologias de encantamentos, as produções podem nos surpreender, suscitar percepções e imaginários em devir, dispositivo central da educação da cultura visual. São encontros de ideias, sentimentos e sensações que plasmam subjetividades. Ressaltar a dimensão epistêmicas das Ancestralidades e os saberes dos Povos Nativos, é preencher as lacunas imagéticas da memória e, funcionam como horizontes que reivindicam a presença e a potência de corpos pretos, indígenas, migrantes de origens diversas, humanos e não humanos. E ainda, desvela-se questões de gênero e diversidade sexual e multiculturais que atravessam a intensidade do viver social individual e coletivo na Amazônia. A exposição consiste, portanto, em partilhas de posicionamentos, atinente a debates polifônicos e aprendizados em fluxos que tem na materialidade imagética a pluralidade da dinâmica cotidiana. Com vigor educativo as disciplinas: Estágio Supervisionado I, Ensino de Arte em Museus e Espaços Educativos e Fundamentos e Práticas do Ensino de artes Visuais I, realizaram trocas de sentimentos e ideias, impulsionando agenciamentos sobre o lugar da docência, considerando a inventividade criadora da produção de sentidos contornados pela noção de Cultura Visual. Entendemos que as imagens sobre a Amazônia podem ser reapropriadas e ressignificadas a partir de novos olhares, evocando outros sentidos, por vezes invisibilizados, esquecidos ou adormecidos. Acreditamos que é no ensino de arte e na experimentação do fazer que subjetividades afloram e, entre imagens e imaginários, saberes se tecem. Deflagrando visualidades que compõem nosso modo de enxergar mundos. Assim, com essas produções, íntimas, experimentamos tomar a voz, fala por nós mesmos e posicionar-se como povos que experimentam a vida numa disposição situada de saber/fazer e celebrar a vida vivida na Amazônia Amapaense como força motriz da existência.
ARTISTA/AUTORES
Turma 2019
Adriano Duarte Cardoso
Andrim M. Magno
Brenda F. Ataide
Charline de Almeida Souza
Dedson Brito
Gabrielle Cristine Sousa de Araújo
Igor Luiz Cardoso Santana
João Pedro F. Corrêa
Leonam C. dos Santos
Naiara M.M de Azevedo
Natália M. Monteiro Muniz
Vivian Coelho de Abreu
Turma 2020
Caio Enzo Strone Braz Da Costa
Geovanna De Lourdes Ribeiro De Sousa
Isabela De Castro Oliveira
Jéssica Neves Palheta
Karina Geandra Limeira Távora,
Kevelem Silva De Medeiros
Layz Beatriz Furtado Brito
Leonardo Soares Gomes
Paulo Sanches De Melo
Rafael Maciel Morais.
Turma 2021
Adriana Galdino Santos
Alan Cordeiro Pena
Anne Caroline de Sousa Batista
Bárbara Katrina de Souza Santos
Denne Santos da Conceição
Elenir Souza Gomes
Ioneida Walfredo da Costa
Lucas Ferreira dos Santos
Matheus Alves Xavier
Nali Carolini dos Santos Rodrigues
Tainá Cristine Costa Rabelo
Vanessa Ferreira de Oliveira
Turma 2020
Caio Enzo Strone Braz Da Costa
Geovanna De Lourdes Ribeiro De Sousa
Isabela De Castro Oliveira
Jéssica Neves Palheta
Karina Geandra Limeira Távora,
Kevelem Silva De Medeiros
Layz Beatriz Furtado Brito
Leonardo Soares Gomes
Paulo Sanches De Melo
Rafael Maciel Morais.