O interesse em realizar o projeto Programação na Escola surgiu mediante a necessidade de profissionais que dominam a programação de computadores no estado do Amapá, e isto reflete nos cursos de tecnologia. Além disso, dar-se-á pela importância do uso da programação em diversas áreas de conhecimento e faixas etárias. Assim, o projeto busca despertar o interesse da programação em alunos da rede pública de ensino e permite envolver acadêmicos e professores do Curso de Ciência da Computação – CCC da Universidade Federal do Amapá.
Segundo Mark Zuckerberg, criador do Facebook, em um vídeo promocional que estimula o ensino de programação nas escolas, incentivada pela Code.org (uma organização sem fins lucrativos), diz que “A limitação dessa área é que não há gente suficiente com treinamento e habilidade hoje em dia”. Por isso, torna-se necessário promover o conhecimento dos conceitos de programação para a sociedade em geral.
Sendo assim, o projeto Programação na Escola propõe o ensino dos principais conceitos de lógica de programação de forma lúdica, utilizando a linguagem Scratch (um projeto do Media Lab, do MIT – Massachusetts Institute of Technology que ensina crianças a programarem), possui comandos em formato de blocos lógicos (fazendo alusão aos brinquedos LEGOS), permitindo ao estudante uma melhor compreensão dos conceitos de programação. Além do mais, o projeto contará com um evento de culminância que propiciará minicursos de linguagem de programação com os seguintes níveis: iniciante, intermediário e avançado, sendo o público alvo crianças, jovens e adultos. Acredita-se que despertará ainda mais o interesse em aprender e aprimorar o conhecimento obtido.
Desta forma, o projeto como um todo, busca incentivar o uso da programação computacional nas diversas faixas etárias, que de acordo com Mitchel Resnick, criador do Scratch, relata que “codificar (programação de computadores) consiste em uma extensão da escrita”. E que a capacidade de codificar permite o indivíduo “escrever novos tipos de coisas, como por exemplo, histórias interativas, jogos, animações e simulações”. Assim como acontece com a escrita tradicional, segundo Resnick, há fortes razões para que todos possam aprender uma linguagem de programação (SCRATCH, 2016).
Contudo, a prática dessa atividade permitirá aprender conceitos matemáticos e computacionais (como variáveis e condicionantes), bem como, desenvolver estratégias para a resolução de problemas, elaboração de projetos, e realizar trocas de ideias. Estas habilidades são úteis não apenas para cientistas da computação, mas para todos, independentemente da idade, origem, interesses ou ocupação.
