A ideia central da curricularização da extensão é transformar a extensão em uma parte essencial do processo educativo, não mais como uma atividade opcional, mas como um componente obrigatório do currículo. Essa integração visa ampliar a vivência dos estudantes, preparando-os melhor para enfrentar os desafios do mundo do trabalho e da cidadania, ao mesmo tempo em que fortalece o compromisso das universidades com a sociedade.

Além disso, a curricularização da extensão atende a diretrizes do Plano Nacional de Educação (PNE), que estabelece que 10% da carga horária dos cursos de graduação deve ser dedicada a atividades de extensão. Essa meta não apenas incentiva a aproximação entre a academia e a comunidade, mas também promove a interdisciplinaridade, uma vez que muitos projetos de extensão envolvem a colaboração entre diferentes áreas do conhecimento.

Por fim, a curricularização da extensão desafia as instituições de ensino superior a repensarem seus currículos, buscando maneiras inovadoras de integrar teoria e prática, e a fortalecerem o papel da extensão como um meio de transformar realidades sociais e fomentar a cidadania ativa dos estudantes.