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Capes aprova Mestrado Profissional Interdisciplinar em Estudos de Cultura e Política da Unifap

Programa de pós-graduação foi estruturado, a partir da Especialização em Estudos Culturais e Políticas Publicas

Foi publicada nesta quarta-feira, 07, os resultados do primeiro conjunto da Avaliação de Cursos Novos (APCN) pela Capes.

A Unifap teve aprovada a proposta de Mestrado Profissional Interdisciplinar em Estudos de Cultura e Política. O programa de mestrado foi construído a partir da experiência de pesquisa e formação realizada no Curso de Especialização em Estudos Culturais e Políticas Públicas (PCULT), ofertado desde 2017.

“A proposta de mestrado aprovada consolida um projeto iniciado há quase dez anos na Unifap, com formação na área de gênero e direitos humanos, que culmina na construção do PCUL (especialização em Estudos Culturais e Políticas Públicas), o Grupo de Pesquisa Estudos Interdisciplinares em Cultura e Políticas Públicas e o Observatório da Democracia e Direitos Humanos”, explica o Prof Dr Antonio Sardinha, idealizador e coordenador da proposta de mestrado aprovada.

Para o professor, a aprovação do Mestrado se traduz em um esforço coletivo marcado pela construção de redes de pesquisa e cooperação no Brasil e no exterior.

Na recomendação pela aprovação, está a referência de que a proposta é importante para Região Norte, sendo o primeiro programa da área interdisciplinar no Estado do Amapá.  

 

Sobre o Programa de Mestrado

ÁREA DE CONCENTRAÇÃO:

Estudos Interdisciplinares em Cultura na Amazônia 
Modalidade: Mestrado Profissional

 

Descrição: O programa dedica-se ao estudo das práticas e processos socioculturais no contexto da região Amazônica, em sua interação com os contextos locais e globais; especialmente a dimensão simbólica que permeia a constituição de práticas e processos inerentes a fenômenos sociais característicos da região.

A proposta é observar a constituição e interfaces entre processos sociais que envolvem a produção, circulação e reconhecimento de sentidos, conhecimentos e saberes na perspectiva de produzir tecnologias sociais e inovação a partir da compreensão da ação sociopolítica e cultural de sujeitos, grupos organizados e instituições políticas.

 

LINHAS DE PESQUISA: 

Práticas, produtos e processos culturais

Compreende a investigação de fenômenos sociais perpassados pelos processos de constituição de sentidos na ação político-cultural de sujeitos, grupos e movimentos sociais, no âmbito da sociedade civil, a partir da apropriação, planejamento, formulação e/ou produção de dispositivos e artefatos tecnológicos e comunicacionais, da arte e da literatura nas suas mais diversas linguagens, gêneros e formatos em um contexto de produção, circulação e reconhecimento de sentidos, de saberes e conhecimentos tradicionais, pedagógicos, científicos e inovação tecnológica.


Linha de Pesquisa 

Cultura política, deliberação pública e organizações sociais 

Compreende a investigação de processos sociais permeados pela ação político-cultural de sujeitos, grupos e movimentos sociais na produção/afirmação das identidades e na busca por reconhecimento e direitos, com ênfase na investigação, planejamento de metodologias e/ou projetos de intervenção relacionados a processos de produção da diferença como dinamizadores da organização política e deliberação pública em esferas públicas, instituições políticas e demais espaços sociais comunitários e tradicionais.

Aguardar no site institucional da Unifap novas informações sobre o curso.

Texto: Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas.

 

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Evento reúne especialistas em gênero e diversidade formados pela Unifap para elaborar ações de educação para a diversidade na escola

Nos dias 25 e 26 de maio, acontece o workshop “Educação em Transformação: Gênero, Diversidade, Escola e Vida”. O evento é parte da programação do mês de enfrentamento a LGBTQIFOBIA e reúne alunos pós-graduados pelo Curso de Especialização em Gênero e Diversidade na Escola, ofertado entre os anos de 2014 e 2016.

A expectativa é que o Workshop apresente ações a serem executadas pelos especialistas em Gênero e Diversidade na Escola, formados pela Universidade Federal do Amapá, contribuindo com a execução do Plano Estadual de Educação em Direitos Humanos, elaborado com a assessoria do Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas da Unifap e aprovado, no último mês de maio, pelo Conselho Estadual de Educação.

Para o fundador do Curso de Gênero e Diversidade na Escola, Prof Dr Antonio Sardinha, o evento será importante para continuar as ações de formação de educadores e a inserção da pauta de direitos humanos e diversidade no cotidiano das políticas educacionais.  

“É importante que o debate sobre gênero, sexualidade e diversidade seja visto como uma questão de direitos humanos e como uma questão de responsabilidade da rede pública de ensino. O objetivo do workshop é discutir estratégias que possibilitem aos alunos formados pelo Curso de Especialização da Unifap atuarem como  multiplicadores, formando novos professores ,a partir de uma perspectiva acadêmica para entender e educar para a diversidade”, explica o professor Antonio Sardinha.

Veja participação do coordenador do Curso de Especialização em Gênero e Diversidade na Escola e coordenador executivo do Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas da Unifap, Prof Dr Antonio Sardinha, na abertura do  workshop “Educação em Transformação: Gênero, Diversidade, Escola e Vida”. 

O evento
A programação de enfrentamento a LGBTQIFOBIA é uma iniciativa da Secretaria de Estado da Educação do Amapá (SEED), em parceria com o Conselho Estadual dos Direitos da População LGBT (CELGBT). O evento ocorrerá nos dias 25 e 26 de maio, das 14h às 18h, no Auditório CVEDUC, localizado na Av. Profa. Cora de Carvalho – Santa Rita.

O curso
O Curso de Especialização em Gênero e Diversidade na Escola foi oferecido pela Universidade Federal do Amapá, com financiamento do Ministério da Educação (SECADI/MEC), entre os anos de 2014 e 2016, exclusivamente a professores da rede estadual de ensino do Amapá e das redes municipais de ensino de Macapá e Santana. A proposta foi oferecer formação crítica-reflexiva capaz de subsidiar a atividade pedagógica docente para tratar a diversidade sexual e de gênero nos espaços escolares.

Em 2016, com a finalização e formação da primeira turma, o Curso acabou reestruturado e se tornou Curso de Especialização em Estudos Culturais e Políticas Públicas, com o objetivo de ampliar a agenda de pesquisa e formação, assim como atender a outros grupos, como membros de organizações e movimentos sociais, egressos de cursos de graduação da Unifap, além de técnicos e servidores que atuam na gestão de políticas públicas locais.


Mais informações:
https://www2.unifap.br/gde/

https://www2.unifap.br/poscult/

 

 

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Pesquisadores do Observatório colaboram em ações de pesquisa e extensão com mulheres pescadoras no litoral Potiguar

A ação é uma iniciativa da Escola de Formação em Direitos Humanos e Políticas Públicas, a ESCOLA DH, vinculada ao Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas da Unifap

Pesquisadores do Observatório, integrantes do Grupo de Pesquisa Estudos Interdisciplinares em Cultura e Políticas Públicas (CNPq), participam de ações de formação e pesquisa com mulheres pescadoras no Rio Grande no Norte – localizadas em municípios do estado do Rio Grande do Norte: Macau, Muriú, Galinhos, Maxaranguape.

As ações de extensão envolvem formação em direitos humanos e gênero e formulação de projetos para captação de recursos voltados a garantir sustentabilidade das atividades produtivas em associações de pescadores.

Na pesquisa, o objetivo é compreender a relação do feminismo com a agenda ambiental e com os processos de produção pesqueira, protagonizado por mulheres.

A atuação dos pesquisadores envolve ação de cooperação entre o Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas da Universidade Federal do Amapá e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

São colaboradores nas ações de extensão e pesquisa a Profa Dra Francisca de Paula de Oliveira (UFRN), Profa Dra Silvia Carla Marques (Unifap) e Prof Dr Antonio Sardinha (Unifap).

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Escola de Formação em DH apresenta produção científica de egressos do Curso de Especialização em Estudos Culturais e Políticas Públicas

A ação é uma iniciativa do curso ofertado pela Escola de Formação em Direitos Humanos e Políticas Públicas, vinculada ao Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas da Unifap

O Curso de Especialização em Estudos Culturais e Políticas Públicas, um dos cursos ofertados pela Escola de Formação em Direitos Humanos e Políticas Públicas, apresenta publicação digital com resultados das principais e inovadoras pesquisas que foram defendidas como trabalhos finais pelos acadêmicos formados pelo curso.

O livro Pesquisa em Estudos Culturais e Políticas Públicas na Amazônia – volume 1 reúne artigos que sintetizam resultados de alguns dos principais projetos de pesquisa executados pelos acadêmicos, ao longo da formação, nas duas linhas de pesquisa do Curso: Cultura, Identidade e Linguagem e Cultura, Diferença e Políticas Públicas.

A publicação está disponível na Biblioteca digital do Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas AQUI

Grupo de Pesquisa
Os pesquisadores que colaboram com o livro são todos integrantes do Grupo de Pesquisa Estudos Interdisciplinares em Cultura e Políticas Públicas (CNPq/Unifap), criado para apoiar as investigações desenvolvidas no Curso de Especialização e fomentar a cooperação científica entre redes de pesquisa, a partir da Amazônia.

“Nosso objetivo com o livro é difundir à comunidade os principais resultados das investigações científicas, desenvolvidas pelos alunos formados pelo Curso de Especialização em Estudos Culturais e Políticas Públicas, garantindo assim que o conhecimento produzido em colaboração com distintos segmentos sociais e instituições públicas retornem aos campos de pesquisa e possam colaborar com a ação desses atores sociais”, explica o professor Antonio Sardinha, fundador e coordenador geral do Curso.

 Sobre o livro

A obra reúne pesquisas caracterizadas por um percurso interdisciplinar e está dividida em três partes: 1) Tradição, práticas e saberes culturais; 2) Gênero, Cultura e Política e 3) Circuitos, trânsitos e interfaces (entre) culturas, artes e subjetividades.

Na primeira parte (Tradição, práticas e saberes culturais), estão resultados de pesquisa que observam as relações entre o campo da cultura na formatação, constituição e produção de práticas e saberes tradicionais. Destacam-se os estudos sobre etno-história, política e patrimonialização da arte indígena; Comunicação, Cultura e Ciclo do Marabaixo; festejos e tradição no Marajó, dentre outros.

Na segunda parte (Gênero, Cultura e Política), estão reunidos resultados de pesquisa sobre Gênero e Política, a partir da produção e disputas por sentidos protagonizados por atores e coletivos ativistas em distintos espaços sociais e na esfera pública. Destacam-se os estudos sobre Arte, Comunicação Audiovisual, Gênero e Cidades; Ativismo Digital e Gênero; Políticas Públicas, Gênero e Violência; Esporte e Gênero, dentre outros.

Na terceira parte (Circuitos, trânsitos e interfaces (entre) culturas, artes e subjetividades), estão investigações que relacionam o campo da Cultura com produção de práticas sociais interligadas ao campo das Artes e da Psicologia. Destacam-se os estudos sobre interlocuções visuais das narrativas existenciais surdas; Estudos de Cultura, Arte e Performance; além do diálogo entre Psicologia Social, Teorias Feministas e Decolonialidade.

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Escola de Formação em DH apresenta publicações inéditas com colaboração de pesquisadores brasileiros e estrangeiros

A ação é uma iniciativa da Escola de Formação em Direitos Humanos e Políticas Públicas e do Grupo de Estudos Interdisciplinares em Cultura e Políticas Públicas, ambos vinculados Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas da Unifap

A Escola de Formação em Direitos Humanos e Políticas Públicas, por meio do Grupo de Pesquisa Interdisciplinares em Cultura e Políticas Públicas (CNPq/Unifap), apresenta dois livros inéditos com a colaboração de pesquisadores nacionais e internacionais.

As publicações contam com a participação de pesquisadores vinculados ao Curso de Especialização em Estudos Culturais e Políticas Públicas, ofertado pela Escola de Formação em Direitos Humanos e Políticas Públicas, ambos vinculados ao Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas da Universidade Federal do Amapá.

Para o professor Dr Antonio Sardinha, líder do Grupo de Pesquisa Estudos Interdisciplinares em Cultura e Políticas Públicas (CNPq/Unifap), as obras resultam de uma rede de cooperação que envolve pesquisadores do Brasil e do exterior. A proposta é ampliar o diálogo e discutir agendas de pesquisa que se conectam, a partir da Amazônia.

Livro Decolonialidade, Comunicação e Cultura

O livro é organizado pelos professores Antonio Carlos Sardinha (Grupo de Pesquisa Estudos Interdisciplinares em Cultura e Políticas Públicas (CNPq/Unifap) Eloina Castro Lara – Benemérita Universidad Autónoma de Puebla (México)/Universidad Nacional de La Plata (Argentina), Valeria Belmonte – Universidad Nacional del Comahue/Universidad Nacional de La Plata (Argentina) e Verônica Maria Alves Lima – Universidade Federal Fluminense (Brasil)/Universidade de Tübingen (Alemanha).

A obra conta com 21 pesquisadores de 12 instituições de ensino superior de  países latino-americanos  e caribenhos, entre eles Cuba, Argentina e México.

A proposta da publicação é apresentar, a partir de uma perspectiva latino-americana, abordagens críticas e alternativas em torno dos fenômenos comunicacionais e culturais atravessados por dissidências, resistências e conflitos constituídos na mobilização criativa de saberes.

Acesso ao livro AQUI

Livro Política, Deliberação Pública e Organizações Sociais na Contemporaneidade

O livro é organizado pelos professores Antonio Sardinha (Unifap); Dra Dilneia  Dilnéia Rochana Tavares do Couto (Universidade do Estado do Amapá – UEAP) e  Dr. Delamar José Volpato Dutra (Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC).

A obra conta com a colaboração de 25 pesquisadores situados em centros de pesquisa de seis instituições de ensino superior das regiões Norte, Nordeste e Sul do Brasil.

Além disso, colaboram com o livro os pesquisadores Cristián Valdés Norambuena, do Chile; Salvador Vidal-Ortiz , da American University, de Washington  e Patricio Simonetto, do Institute of the Americas – University  College London.

A proposta da publicação é discutir contribuições resultantes de processos de investigação concluídos ou em andamento, capazes de problematizar a ação política e materializadas em sentidos, representações e outras práticas sociais atravessadas pelo campo da cultura e protagonizadas por  sujeitos, organizações e movimentos sociais.

Acesso ao livro AQUI

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Evento discute participação social na elaboração do Plano Plurianual pelas prefeituras municipais

A atividade de formação é ofertada pela Escola de Formação em Direitos Humanos e Políticas Públicas, vinculada ao Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas da Unifap

Acontece no próximo dia 28 de maio de 2021, 18h30, debate sobre a participação social na elaboração do Plano Plurianual na gestão pública municipal. O evento é aberto a estudantes, pós-graduandos, integrantes dos movimentos sociais e técnicos de políticas públicas que atuam na gestão pública municipal.

As inscrições são gratuitas e serão realizadas apenas no dia do evento, em formulário digital.

A atividade será transmitida pelo Observatório TV, canal do Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas da Unifap por meio do link https://www.youtube.com/channel/UCXHSXOry9E2uCVyJIfgdg8A

A mesa de debates intitulada Participação social na elaboração do orçamento público – um debate sobre o PPA e a gestão de políticas públicas municipais terá como expositores o Dr Alexandre Galindo – UNIFAP; Esp. Séfora Rola do Carmo – IMMES/Ministério Público do Amapá e Dr Antonio Sardinha – UNIFAP.

A mediação do debate será feita pela Dra Kátia Paulino, da Universidade Estadual do Amapá (UEAP).

Proposta do evento

A proposta da atividade é entender o PPA (Plano Plurianual) como uma etapa fundamental do ciclo orçamentário e discutir estratégias para ampliar a participação da sociedade na formulação do documento.

A garantia de direitos está relacionada à capacidade que os governos municipais possuem de garantir no orçamento as demandas por políticas públicas de toda a sociedade.

Os prefeitos eleitos no último pleito entregam até agosto de 2021 o Plano Plurianual às Câmaras Municipais, apontando as diretrizes que vão nortear por quatro anos as prioridades da gestão municipal.

O evento é uma iniciativa da Escola de Formação em Direitos Humanos e Políticas Pública, vinculada ao Observatório da Democracia, DH e Políticas Públicas/Unifap e conta com o apoio do Curso de Administração Pública/Unifap, Curso de Especialização em Estudos Culturais e Políticas Públicas/Unifap e Curso de Especialização em Gestão Pública/UEAP.

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Atividade de formação marca início do trabalho de elaboração de planos de educação em DH no Amapá

A ação é uma iniciativa da Escola de Formação em Direitos Humanos e Políticas Públicas, vinculada ao Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas da Unifap

 Acontece de forma remota nos dias 23, 27 e 30 de abril, às 14 h, formação de equipe da Secretaria Estadual de Educação do Amapá (SEED/AP) e Secretaria Municipal de Educação de Macapá (SEMED), que integram grupo de trabalho para elaboração dos planos estadual e municipal de educação em direitos humanos.

A formação também é aberta a professores da rede pública de ensino e demais interessados, por meio de transmissão no canal da Rede de Educação em Direitos Humanos no Youtube, no link https://www.youtube.com/channel/UCO-tkb_Vwd_SyzxGvhX-Vwg.

Dentre os convidados, estão os professores Clodoaldo Meneguello, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP)/Observatório de Educação em Direitos Humanos, e da professora Aida Maria Monteiro Silva, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

A atividade de formação é preparatória para a construção dos planos de educação em direitos humanos, documentos referência com ações e metas estratégicas para orientar as políticas de educação na área de direitos humanos, conforme previsão do Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos.

O trabalho de formação e assessoramento para elaboração dos planos municipais de educação em DH é feito pelos professores da Unifap, Antonio Sardinha e Helena Simões, que integram a coordenação da Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos no Amapá.

As atividades têm a colaboração e parceria da Coordenadoria de Educação Específica da SEED/AP, por meio da professora Arlene Maria de Moraes Favacho, e da Divisão da Diversidade, da SEMED/Macapá, por meio do Prof Dr Bruno Marcelo Costa.

Além disso, apoiam a elaboração dos planos de educação em DH, a Clínica de Direitos Humanos e do Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas/Curso de Especialização em Estudos Culturais e Políticas Públicas, vinculados à Unifap.

Conheça Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos (ReBEDH)

A Rede Brasileira de Educação em Direitos Humanos (ReBEDH) articula pesquisadores, ativistas e educadores, vinculado a universidades, centros de pesquisa, organizações e movimentos sociais de todo o país.

A rede foi reativada durante Encontro Nacional de Educação em Direitos Humanos, realizado entre os dias 2 e 3 de dezembro de 2020. Com a reativação, os estados do país passaram a contar com coordenações locais, formadas para mobilizar e apoiar redes estaduais de educação em direitos humanos.

No Amapá, a coordenação estadual da ReBEDH é dos pesquisadores da UNIFAP, Profa. Dra. Helena Simões, da Clínica de Direitos Humanos; e Prof. Dr. Antonio Sardinha, do Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas/Curso de Especialização em Estudos Culturais e Políticas Públicas/Mestrado Profissional em Ensino de História (PROFHISTÓRIA)

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Escola de Formação em DH e Políticas Públicas oferta formação a servidores do Ministério Público

A formação é desenvolvida por pesquisadores da Escola de Formação em Direitos Humanos e Políticas Públicas, vinculada ao Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas da Unifap

 O Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional do Ministério Público do Amapá (CEAP/MP-AP) promoveu, em 6 de setembro de 2018, o primeiro curso de diretrizes para assegurar o atendimento adequado e mais humanizado ao público LGBTQI+ (lésbicas, gays, bissexuais, transexuais, queer e intersexuais).

A capacitação, voltado ao público interno, foi realizada no auditório do Complexo Cidadão da Zona Norte e contou com o apoio do Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas da Escola de Formação em Direitos Humanos e Políticas Públicas, vinculada ao Observatório, 

Na abertura, o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Administrativos e Institucionais do MP-AP e coordenador CEAF, Nicolau Crispino, destacou a recente decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de assegurar a qualquer cidadão o direito de utilizar o nome social, objeto de norma já implementada no âmbito do Ministério Público do Amapá.

“Tudo está caminhando para que tenhamos um tratamento igualitário entre todos nós, mas, sabemos que não basta estar na norma, é preciso que compreendamos a dinâmica da sociedade, em suas múltiplas demandas, para que possamos agir do modo correto, respeitando as diferenças e assegurando um ambiente de acolhimento e defesa dos direitos de todos os indivíduos. Para nós, é motivo de orguho e satisfação estarmos promovendo essa reflexão, a fim de que saibamos olhar os diferentes de maneira normal. Afinal, somos todos cidadãos”, manifestou o procurador.

Para expor a temática, o CEAF convidou o professor da Universidade Federal do Amapá, Antônio Sardinha, do Curso de Especialização em Estudos Culturais e Políticas Públicas, que iniciou a formação fazendo um apanhado histórico, destacando o surgimento de uma cultura definida como heteronormativa, ou seja, onde qualquer orientação sexual diferente da heterossexual é marginalizada.

“Esse discurso foi utilizado para sustentar sistemas de poder desde a idade média e para controlar as relações sociais ainda hoje. Logo, qualquer comportamento fora dessa norma é visto como desviante. Então, nós temos uma construção ao longo dos tempos orientada para o controle sobre o corpo, o afeto e o desejo das pessoas”, explicou o professor.

Nesse sentido, todos devem compreender e respeitar os princípios básicos dos direitos sexuais, que começa pela liberdade e igualdade. “Princípios básicos das declarações de direitos humanos e do constitucionalismo clássico, cuja afirmação implica o reconhecimento da dignidade de cada ser humano de orientar-se, de modo livre e merecedor de igual respeito, na esfera de sua sexualidade”, reforçou.

O resultado prático da luta em defesa dos direitos humanos e da comunidade LGBTQI+ está materializado em conquistas e avanços sociais, que iniciaram ainda na década de 90, com a proibição de discriminação por orientação sexual, que nasce em virtude de demandas judiciais, passando pelo reconhecimento da união estável entre casais homoafetivos, direito a adoção e reprodução assistida, até a mais recente garantia de uso do nome social, dentre outros.

Um novo olhar e uma nova cultura institucional

A fim de que membros, servidores e colaboradores do MP-AP possam atuar, no exercício de suas funções e atribuições, como protagonistas na luta em defesas dos direitos humanos, o curso de diretrizes para atendimento ao público LGBTQI+, com duração de 8h/aula, será ministrado nas demais unidades administrativas da instituição em todos os municípios do Estado.

Reportagem– Ana Girlene (Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Amapá), com informações do Observatório

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Formação em Gênero, Sexualidade e Políticas Públicas a conselheiros de direitos e movimentos sociais

Atividade da Escola de Formação em Direitos Humanos, vinculada ao Observatório, integra consultoria de pesquisadores na elaboração do plano estadual de políticas públicas para população LGBT

O Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas, por meio da Escola de Formação em Direitos Humanos e Políticas Públicas, realiza em parceira com o Conselho Estadual de Direitos da População LGBT do Amapá curso de formação a movimentos sociais, integrantes de Conselhos de Políticas Públicas e a organizações da sociedade civil.

A atividade aconteceu entre os dias 02, 03 e 04 de Março de 2018, na Universidade Estadual do Amapá (UEAP). O curso é direcionado aos representantes de organizações públicas governamentais, da sociedade civil e movimentos sociais com atuação na área de direitos humanos.

A formação na área de na área de políticas públicas, gênero e sexualidade procura apresentar perspectivas, cenário e desafios para implementação de políticas para população LGBT, com destaque para o cenário local.

A atividade é uma iniciativa que tem como proposta contribuir para o conhecimento e intervenção dos atores locais que atuam na formulação, monitoramento e avaliação de políticas públicas votadas à promoção de direitos da população LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).

O objetivo é que a formação ofereça subsídios para elaboração do Plano Estadual de Políticas Públicas para a população LGBT, que terá consultoria de docentes do Curso de Especialização em Estudos Culturais e Políticas Públicas para ser elaborado junto aos conselheiros estaduais de direitos da população LGBT.

O plano é o documento que reúne as ações do poder público para promoção e defesa de diretos de LGBTs no conjunto das políticas públicas.

A formação é uma ação conjunta do Observatório da Democracia, Direitos Humanos e Políticas Públicas, por meio do Curso de Especialização em Estudos Culturais e Políticas Públicas da Universidade Federal do Amapá com o Conselho Estadual de Direitos da População LGBT do Amapá.