Laboratório de cinesioterapia e mecanoterapia – LABCIN

O LABCIN – Laboratório de Cinesioterapia e Mecanoterapia, é uma parte integrante do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Amapá. Este laboratório tem a distinção de ser multiusuário, onde são realizadas pesquisas, atividades de extensão e ensino, todas voltadas para o estudo do movimento humano. O LABCIN concentra suas pesquisas no movimento humano, sendo as áreas de Fisioterapia e Educação Física as que mais se alinham com as atividades desenvolvidas no laboratório.

O professor responsável pelo LABCIN é o Prof. Renan Lima Monteiro.

A equipe do LABCIN é composta pelo Prof. Renan Lima Monteiro, Prof. Areolino Pena Matos e Profa. Natália Iosimuta.

 

Linhas de Pesquisa:

  • Cinesiologia normal e afecções do sistema musculoesquelético
    • Análise Biomecânica de Movimento Normal: Esta parte da pesquisa foca na compreensão dos padrões de movimento normais do corpo humano em várias atividades funcionais, como caminhar, correr, levantar objetos, entre outros. Utilizando técnicas avançadas de análise de movimento, como captura de movimento 3D e eletromiografia, a pesquisa busca quantificar as características cinemáticas e cinéticas associadas a movimentos saudáveis.
    • Identificação e Classificação de Disfunções Musculoesqueléticas: Esta parte da pesquisa investiga as alterações nos padrões de movimento associadas a diversas condições musculoesqueléticas, como lesões articulares, instabilidade articular, desequilíbrios musculares, entre outras. Isso envolve a análise detalhada de padrões de movimento anormais e a identificação de marcadores cinemáticos e cinéticos que caracterizam essas disfunções. Essa linha de pesquisa contribui para avançar nosso entendimento sobre a biomecânica do movimento humano normal e suas alterações em condições musculoesqueléticas, fornecendo insights importantes para o desenvolvimento de intervenções terapêuticas eficazes e personalizadas.

 

  • Avaliação e Intervenções em Fisioterapia
    • Avaliação Funcional e Intervenções Terapêuticas: Esta etapa da pesquisa busca desenvolver protocolos de avaliação funcional e intervenções terapêuticas para abordar as disfunções musculoesqueléticas identificadas. Isso pode incluir o desenvolvimento de ferramentas de avaliação específicas, como testes de função muscular, equilíbrio e propriocepção, bem como o design de programas de reabilitação personalizados com foco na correção de padrões de movimento deficientes e na restauração da função normal.
    • Aplicações Clínicas e Práticas: A pesquisa visa traduzir os resultados obtidos em aplicações clínicas práticas para melhorar a avaliação e o tratamento de pacientes com disfunções musculoesqueléticas. Isso pode envolver a colaboração com profissionais de saúde, como fisioterapeutas, quiropráticos e ortopedistas, para implementar abordagens baseadas em evidências na prática clínica e melhorar os resultados dos pacientes.

 

  • Epidemiologia das Doenças Crônicas Não Transmissíveis do Sistema Musculoesquelético
    • Identificação e Classificação das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) Musculoesqueléticas: Esta linha de pesquisa visa identificar e classificar as DCNT que afetam o sistema musculoesquelético, incluindo condições como osteoartrite, osteoporose, dor lombar crônica, artrite reumatoide, entre outras. Isso envolve a revisão da literatura, análise de dados populacionais e estudos clínicos para entender a prevalência, incidência e padrões de distribuição dessas doenças na população.
    • Determinantes de Saúde e Fatores de Risco: A pesquisa investiga os determinantes de saúde e os fatores de risco associados ao desenvolvimento das DCNT musculoesqueléticas. Isso inclui fatores genéticos, ambientais, comportamentais e ocupacionais que podem influenciar a ocorrência e progressão dessas doenças. Os estudos epidemiológicos exploram a relação entre fatores como idade, sexo, estilo de vida, atividade física, dieta, tabagismo, exposição a agentes nocivos, entre outros, e o desenvolvimento de DCNT musculoesqueléticas.
    • Prevalência e Carga Global de DCNT Musculoesqueléticas: Esta parte da pesquisa visa estimar a prevalência e a carga global de DCNT musculoesqueléticas em diferentes populações e regiões geográficas. Isso envolve a análise de dados de inquéritos populacionais, registros de saúde, sistemas de vigilância e estudos de base hospitalar para quantificar o impacto dessas doenças na saúde pública, incluindo medidas como anos de vida ajustados pela incapacidade (DALYs) e custos econômicos associados.
    • Desenvolvimento e Avaliação de Intervenções Preventivas e de Tratamento: A pesquisa inclui o desenvolvimento e a avaliação de intervenções preventivas e de tratamento para DCNT musculoesqueléticas. Isso pode incluir programas de promoção da saúde, estratégias de prevenção primária, intervenções de manejo de estilo de vida, tratamentos farmacológicos, abordagens terapêuticas não farmacológicas, como fisioterapia, exercícios físicos, terapia ocupacional, entre outros. Os estudos também avaliam a eficácia, eficiência e custo-efetividade dessas intervenções.
    • Tradução de Evidências para Políticas de Saúde: A pesquisa busca traduzir as evidências geradas em políticas de saúde pública e práticas clínicas para prevenir e controlar as DCNT musculoesqueléticas. Isso envolve o desenvolvimento de diretrizes clínicas, recomendações de políticas, programas de prevenção e intervenções baseadas em evidências para melhorar o manejo e a prevenção dessas doenças em níveis populacionais e individuais.

Essa linha de pesquisa em epidemiologia das DCNT musculoesqueléticas contribui para o avanço do conhecimento sobre a carga e os determinantes dessas doenças, além de fornecer insights para o desenvolvimento de estratégias eficazes de prevenção, manejo e controle.

REGRAS DE COMPARTILHAMENTO

Art. 1º – CRITÉRIOS DE AGENDAMENTO

§ 1- A coordenação e as chefias dos LABCAR – Laboratório de Fisioterapia Cardiovascular e Respiratória (LABCAR); Laboratório de Cinesioterapia e Mecanoterapia (LABCIN), Laboratório de Eletrotermofototerapia (LABELETRO) e Laboratório de Neurofuncional (LabNEURO) do curso de Fisioterapia da Universidade Federal do Amapá, sob o regime de cessão de uso de bem público, sem contrapartida financeira, e por prazo determinado, nos termos do instrumento jurídico próprio:

  1. Compartilhar, mediante instrumento jurídico específico, seus laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalações com Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs), empresas públicas ou privadas com ou sem fins lucrativos, em ações voltadas à inovação tecnológica para consecução das atividades de incubação, startups e spin offs, sem prejuízo de sua atividade finalística;
  2. Firmar termo de outorga para permissão de uso e para de autorização de uso para a utilização de seus laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalações existentes em suas próprias dependências por ICTs, empresas públicas ou privadas com ou sem fins lucrativos, ou pessoas físicas voltadas a atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação, desde que tal ato não interfira diretamente em sua atividade-fim nem com ela conflite;
  3. Firmar contrato de concessão de uso com Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs), empresas públicas ou privadas, para utilização exclusiva por prazo certo de sua estrutura laboratorial, mediante processo de dispensa de licitação, e desde que tal concessão não interfira diretamente em sua atividade-fim nem com ela conflite

§ 2º – Todo compartilhamento, toda outorga de permissão e de autorização de uso e toda concessão de uso da infraestrutura do LABCAR, LABCIN e LabNEURO – UNIFAP serão regidos por instrumento jurídico específico, observando-se a presente Resolução e a legislação vigente.

§ 3º – As prioridades, os critérios e os requisitos para o compartilhamento e/ou permissão de uso são:

Art. 2º PRIORIDADES:

§ 1º – 80% das atividades realizadas no LABCAR, LABCIN, LABELETRO e LabNEURO serão destinadas para realização de atividades voltadas para o ambiente acadêmico dos cursos da área da saúde da Universidade Federal do Amapá.

§ 2º 20% serão destinadas para atividades com entidades parceiras.

Art. 3º CRITÉRIOS:

§ 1º – O uso do LABCAR, LABCIN, LABELETRO e LabNEURO será autorizado pela chefia do laboratório

§ 2º – Para atividades no LABCAR, LABCIN, LABELETRO e LabNEURO de cunho científico e acadêmico, os alunos e professores precisam entrar em contato com o professor chefe dos respectivos laboratórios

LABCAR – Profa. Elinaldo Santos – elinaldo.santos@unifap.br

LABCIN – Prof. Renan Monteiro – renan.monteiro@unifap.br

LABELETRO – Prof. Cleuton Braga Landre – cleutinho@unifap.br

LabNEURO – Prof Diego Visco – diego.visco@unifap.br

 

§ 3º – Para atividades com ICT’s, empresas públicas ou privadas, o uso do laboratório é facultado para os seguintes objetivos:

    1. aprimoramento de tecnologias
    2. avaliações para desenvolvimento de materiais/equipamentos para benefício social
    3. pesquisas científicas.

§ 4º – Para uso dos equipamentos dos laboratórios, todos precisarão passar por um treinamento antes de realizar qualquer tipo de manuseio.

§ 5º – Os horários disponíveis para uso do laboratório serão definidos com a chefia e/ou técnico de laboratório do curso de Fisioterapia da UNIFAP.

Art. 4º REQUISITOS:

Atendendo os critérios mencionados acima, será feito um credenciamento e os parceiros precisão assinar um termo de responsabilidade quanto ao uso dos equipamentos e dependências do respectivo laboratório.

§ 1º – Os instrumentos contratuais previstos na presente resolução poderão ter a participação de Fundação e Apoio, caso em que a avença deverá considerar o disposto na Lei 8958/1994.

§ 2º – A contrapartida não financeira poderá consistir em fornecimento de produtos e serviços, participação societária, investimentos em infraestrutura, capacitação e qualificação de recursos humanos em áreas compatíveis com a finalidade de inovação tecnológica, entre outras, que sejam economicamente mensuráveis.

§ 3º – As concessões de uso previstas nesta Resolução serão antecedidas por credenciamento e assinatura de termo de responsabilidade.

§ 4º – Quando a atividade a ser desenvolvida envolver a utilização de instalações laboratoriais, materiais, equipamentos e instrumentos dos laboratórios, além da utilização de capital intelectual, para realização de atividades conjuntas de pesquisa científica e tecnológica e de desenvolvimento de tecnologia, produto, serviço ou processo, sem transferência de recursos financeiros públicos deverá ser firmado acordo entre a entidade parceira e o chefe do laboratório.

Art. 5º Cabe a chefia do laboratório, avaliar e decidir sobre a aprovação da demanda dos interessados na permissão e compartilhamento, devendo tais decisões obedecer às disposições dessa Resolução e prever, no mínimo, o seguinte:

  1. que o compartilhamento e a utilização não poderão interferir nas atividades de ensino, pesquisa e extensão que são realizadas regularmente nos laboratórios e demais instalações que desenvolvem atividades de pesquisa na UNIFAP, cujos planos de compartilhamento e uso deverão ser compatíveis com os projetos acadêmicos das Unidades e/ou cursos diretamente relacionados aos espaços compartilhados já aprovados pelas instâncias internas do curso de Fisioterapia da UNIFAP;
  2. os interessados deverão responsabilizar-se pelas obrigações trabalhistas de seus colaboradores além das securitárias relativas a acidentes de seus colaboradores e pessoal que porventura vierem a participar da execução do projeto;
  3. Será divulgado no site do curso de Fisioterapia UNIFAP as normas de uso, critérios de seleção de propostas ou projetos e prioridades de atendimento dos laboratórios e infraestrutura;
  4. que seja especificado o uso a ser dado aos laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalações

 

Art. 6º Caso o projeto tenha o ser humano como fonte primária de informações ou preveja a utilização de animais, organismos geneticamente modificados e uso do patrimônio genético, o uso da infraestrutura está condicionado à aprovação da proposta pelo Comitê de Ética em Pesquisa, pela Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA), Comissão Interna de Biossegurança (CIBio) e Sistema Nacional de Gestão do Patrimônio Genético e do Conhecimento Tradicional Associado (SisGen), respectivamente.

Parágrafo único: LABMOV, LABCIN, LABELETRO e LabNEURO adotarão as boas práticas em pesquisa e desenvolvimento, mantendo os registros de todos os procedimentos laboratoriais empregados, para a eventualidade de consulta dos procedimentos adotados.

Art 7º O colegiado do curso de Fisioterapia dará apoio para procedimento e pessoal de modo a possibilitar a publicação em suas páginas eletrônicas a relação da infraestrutura, equipamentos e laboratórios compartilháveis, bem como à precificação e normas atinentes.

Contato: Email: renan.monteiro@unifap.br