POLÍTICAS LINGUÍSTICAS E EDUCACIONAIS E A EDUCAÇÃO LINGUÍSTICA DE SURDOS SOB HORIZONTES TRANSLÍNGUES E DECOLONIAIS: A CONSTRUÇÃO DE UM BANCO DE DADOS

 

LILIANE LIMA PAZ
Profa. Ma. Gilmara dos Reis Ribeiro

 

O plano de trabalho de iniciação científica Políticas linguísticas e educacionais e a educação linguística de surdos sob horizontes translíngues e decoloniais: a construção de um banco de dados, vinculado ao projeto de pesquisa Políticas linguísticas e educacionais em contexto de surdez: um estudo à luz de perspectivas decoloniais e translíngues, teve como objetivo: fazer um levantamento bibliográfico de publicações que focalizem a educação linguística de surdos em sua relação com políticas linguísticas e educacionais e em diálogos com horizontes epistemológicos translíngues e decoloniais, a fim de construir um banco de dados que possa dar suporte teórico-prático a educadores que atuam em contexto de surdez. Considerando tal objetivo e os critérios de busca e seleção da pesquisa, foi construído o banco de dados, conforme apresentado na sequência.

Os textos selecionados foram agrupados por temas e são apresentados por meio da informação bibliográfica e de resumo elaborado pela discente de iniciação científica. Dentre os temas se incluem os seguintes: Educação linguística dos surdos e translinguagem, Educação linguística de surdos e decolonialidade, Políticas linguísticas e educacionais, surdez e translinguagem, Surdez, Português e translinguagem e Surdez, Português e decolonialidade.

DADOS DA PESQUISA

Dentro do tema “Educação linguística de surdos e translinguagem”, foram encontrados 7 artigos, a saber: Rocha e Ribeiro (2021), publicado na revista Cadernos de Estudos Linguísticos; Lima e Rezende (2019), publicado na Revista Educação Especial; Muniz e Ramos (2021), publicado na revista Pensares em revista; Ribeiro (2021) e Dorta (2021), publicado na revista Cadernos de Linguagem e Sociedade; Gomes (2021), publicado no periódico Fórum linguístico; e Silva (2018), publicado na Revista X. A seguir, apresento as informações bibliográficas completas e os resumos sobre o que tratam os textos.

Tema: Educação linguística de surdos e translinguagem:

  • Artigos:
  1. ROCHA, D. S.; RIBEIRO, G. dos R. Letramentos e(m) translinguagem na educação de surdos: uma proposta de verbete multimodal sobre resenha acadêmica. Cadernos de Estudos Linguísticos, Campinas, SP, v. 63, n. 00, p. 01-16, 2021. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cel/article/view/8663930/26624. Acesso em: 08 dez. 2021.

Resumo: O artigo supracitado busca discutir uma proposta de material didático pautado nos multiletramentos e em novos letramentos no âmbito educacional, bem como na potencialização de práticas translíngues para a realização de uma educação que leva em consideração a diversidade linguística do sujeito surdo, assim como sua pluralidade. Ademais, o trabalho faz uma reflexão acerca da educação linguística do surdo quanto às suas possibilidades de escolha no que tange aos recursos comunicativos em âmbito de uma educação mais pluralista e inclusiva.

  1. LIMA, Hildomar, José de; REZENDE, Tânia F. Escritas em português por surdos (as) como práticas de translinguajamentos em contextos de transmodalidade. Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 32, p. 1-19, 2019. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/educacaoespecial/article/view/38270/pdf_1. Acesso em: 11 jan. 2022.

Resumo: O texto faz uma discussão reflexiva acerca da imposição de um padrão linguístico para a comunidade surda e problematiza concepções linguísticas coloniais, que tornam subalternas as línguas que não possuem um status de poder na sociedade. Ademais, o artigo explicita algumas práticas de escrita em português por surdos, baseada na epistemologia do translinguajamento, a qual leva em consideração a diversidade linguística e cultural da pessoa surda, defendendo que esta deve se manter afastada de práticas educacionais que a desvincule da sua realidade linguística.

  1. MUNIZ, V. C.; RAMOS, D. C. M. P. Educação linguística no contexto de graduandos surdos: Contribuições dos estudos decoloniais e de translinguagem. Pensares em revista, São Gonçalo-RJ, n. 22, p. 181-201, 2021. Disponível em: https://www.epublicacoes.uerj.br/index.php/pensaresemrevista/article/view/60549/39467. Acesso em: 11 jan. 2022.

Resumo: O estudo apresenta uma descrição da escrita de alunos surdos, evidenciando aspectos discursivo-gramaticais da língua portuguesa, com o objetivo de entender suas especificidades. Além disso, busca fazer uma releitura sobre sua prática linguística a partir de conceitos de translinguagem, entendida como linguagem de trânsito, tida como fundamental para a educação do surdo. Sendo assim, o trabalho se apropria de estudos decoloniais centrado na educação linguística de surdos, em consonância com as práticas translíngues, enquanto pressupostos que respeitam as diversidades social, linguística e cultural.

  1. RIBEIRO, G. dos R. Do direito de ser (múltiplos): em favor de uma educação linguística ampliada em contexto de surdez. Cadernos de Linguagem e Sociedade, 22, n. 2, p. 353–373, 2021. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/les/article/view/40856/31942. Acesso em: 24 mar. 2022.

Resumo: No artigo supracitado, propõe-se a discutir acerca da educação linguística do surdo, refletindo sobre como as práticas educacionais desse sujeito são estabelecidas e como ocorrem, de fato, no âmbito escolar. Nesse sentido, aponta maneiras para recontextualizar o ensino do alunado surdo com práticas que se ancoram em uma educação linguística ampliada, a qual propicia um ensino-aprendizagem sob a perspectiva de novos, críticos e múltiplos letramentos, visando a uma educação mais plural. O trabalho apresenta problematizações acerca de visões que priorizam a língua majoritária e não levam em consideração a singularidade de cada surdo, bem como evidencia alguns fundamentos epistemológicos que contribuem para uma educação linguística ampliada, dentre os quais está a Translinguagem, a qual leva em consideração a solidariedade entre línguas para a produção de sentido.

  1. DORTA, J. V. Palavreando em travessia: as potencialidades do design para a ampliação dos patrimônios vivenciais dos surdos. Cadernos de Linguagem e Sociedade, n. 22, v. 2, p. 272–294, 2021. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/les/article/view/40962/31936. Acesso em: 27 mar. 2022.

Resumo: O artigo apresenta uma profunda reflexão a respeito de como a sociedade privilegia saberes centralizadores desde os tempos remotos. Nesse sentido, é observado que, ainda hoje, as práticas de letramentos, envolvendo surdos, são, na sua maioria, voltadas para a oralização, não percebendo, dessa forma, outros recursos empregados para a construção de sentido, entres eles o corpo. Essas práticas de letramentos, que não levam em consideração a singularidade do sujeito, contribuem com a perpetuação de práticas coloniais, uma vez que se deslocam das práticas vivenciadas por grupos minoritários, aqui evidenciada a população surda. Sendo assim, o trabalho expõe a avaliação do potencial de um aplicativo educacional chamado “Palavreando”, que se propõe a auxiliar pessoas surdas na aprendizagem de palavras-sinais, assim como discute o design desse aplicativo, o qual prioriza as vivências dos participantes que nele interagem. Nessa perspectiva, o texto se alinha às propostas translíngues, pois seus pressupostos vão além de idiomas nomeados, pelo contrário, se alinha à forma como o sujeito vive e interage no mundo.

  1. GOMES, B. S; COSTA, G, J. Uma perspectiva translíngue e transmodal no ensino remoto emergencial em época de pandemia para crianças de distintos perfis: codas, surdas e ouvintes. Fórum linguístico, n. 4, v. 18, p. 7044-7058, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/forum/article/view/79681/48299. Acesso em: 02 abr. 2022.

Resumo: O trabalho em questão apresenta um estudo de caso, no qual se propõe a verificar se é adotada uma educação com aspectos translíngues e transmodais no ensino de Libras para crianças dos respectivos perfis: surdos, codas e ouvintes. Frente a isso, o texto evidencia que, a partir do momento em que a educação desses sujeitos é encarada pelo viés do bilinguismo, faz-se necessária uma abordagem translíngue da língua, pois se constituem por práticas que vão além da língua, uma vez que envolvem o contexto social, cultural e histórico do indivíduo. Sendo assim, a partir do estudo de caso, o artigo possibilita perceber como as crianças surdas, codas e ouvintes, apesar do contexto remoto de ensino, apropriaram-se dos diversos recursos que a professora disponibilizou para a efetivação da aula, evidenciando, assim, processos multilíngues e multimodais apoiados pelo conceito de translinguagem.

  1. SILVA, G. M. da. Transitando entre a Libras e o Português na sala de aula: em busca de estratégias visuais de ensino da leitura. Revista X, Curitiba, v. 13, n. 1, p. 206-229, 2018. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/revistax/article/view/60793/36652. Acesso em: 15 jun. 2022.

Resumo: O estudo apresenta uma discussão a respeito do trânsito entre línguas, em contexto educacional bilíngue, envolvendo alunos surdos do 9º ano cuja professora é ouvinte, bem como analisa como ocorre essa mescla entre o Português e a Libras na mediação dessas línguas para o exercício da leitura com os alunos. Além disso, o trabalho põe em evidência a problematização que algumas pesquisas fazem sobre o fato de o professor transitar nessas línguas de maneira inconsciente. Nessa direção, o texto põe em destaque alguns apontamentos que sistematizam o processo educacional bilíngue para que seja conduzido de forma consciente, pelo docente, com estratégias que potencializam a aprendizagem do surdo. Ademais, o artigo apresenta a necessidade de o educador guiar-se por epistemologias que compreendem essa transição entre línguas, ressaltando a relevância da constituição de uma prática translíngue, por mostrar uma compreensão do aluno que vai além do texto.

Dentro do tema “Educação linguística de surdos e decolonialidade”, foram encontrados dois artigos, a saber: Leite e Cabral (2020), publicado na revista Letras & Letras; e Souza, Silva e Souza (2021), publicado no periódico Debates em Educação. A seguir, apresento as informações bibliográficas completas e o resumo sobre o que tratam os textos.

Tema: Educação linguística de surdos e decolonialidade

  • Artigos:
  1. LEITE, L. de S; CABRAL, T. B. Educação de surdos e colonialidade do poder linguístico. Letras & Letras, Uberlândia, v. 37, n. 2, p. 425–444, 2021. Disponível em: https://seer.ufu.br/index.php/letraseletras/article/view/57605/33077. Acesso em: 14 jan. 2022.

Resumo: O artigo apresenta discussões a respeito da colonialidade cultural, social e linguística imposta à comunidade surda. Sendo muito presente na atualidade, a imposição de poder reforça a desvalorização da história, da língua e da cultura do surdo e corrobora com a colonialidade que há muito tempo vem sendo enfrentada pela população surda. Frente a isso, o texto põe em destaque reflexões decoloniais que evidenciam a luta-resistência da população surda, a qual compreende o resgate da sua história, cultura e identidade. Para além disso, mostra a contribuição da Literatura Surda, como sendo favorável às práticas decoloniais na educação linguística do surdo.

  1. SOUZA, A. A. N; DA SILVA, V. A.; SOUZA, R. de C. S. Interculturalidade e inclusão: uma crítica às políticas de inclusão de surdos no Brasil. Debates em Educação, v. 13, n. Esp., p. 267–281, 2021. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/debateseducacao/article/view/12051/9091. Acesso em: 21 abr. 2022.

Resumo: O artigo parte da ideia de que, apesar de existirem algumas políticas públicas em prol das pessoas surdas, ainda não há uma participação plena dessas pessoas na sociedade, assim como não há a garantia de uma educação escolar realmente inclusiva. Esse fato revela, portanto, uma interculturalidade funcional, constituída de uma falsa inclusão desses indivíduos. Sendo assim, o trabalho põe em evidência como tais políticas, apesar de trazerem benefícios, ainda são subjugadas pelas ideologias do colonizador. Ante isso, apresenta uma discussão crítica a respeito das políticas de inclusão do surdo, que, na verdade, apenas mascaram um sistema nitidamente colonizador. Isso posto, o texto esclarece que só é possível promover uma efetiva participação do surdo no contexto educacional se existirem novos currículos e novas políticas sob um olhar decolonial.

Dentro do tema “Políticas linguísticas e educacionais, surdez e translinguagem”, foi encontrado um artigo, a saber: Dias, Anache e Maciel (2020), publicado na Revista de ensino, educação e ciências humanas. A seguir, apresento informações bibliográficas completas e o resumo sobre o que trata o texto.

Tema: Políticas linguísticas e educacionais, surdez e translinguagem

  • Artigos:
  1. DIAS, N.; ANACHE, A. A.; MACIEL, R. F. Os Limites e Contradições da Educação Bilíngue para Estudantes Surdos. Revista de ensino, educação e ciências humanas, v. 21, n. 1, p. 47-54, 2020. https://revistaensinoeeducacao.pgsskroton.com.br/article/view/7713. Acesso em: 18 jan. 2022.

Resumo: O artigo discute e problematiza a perspectiva da educação bilíngue de estudantes surdos, apontando contradições no bilinguismo, o qual, apesar de constituir um avanço para os sujeitos surdos, pauta-se, muitas vezes, por abordagens oralistas. Nessa direção, o texto evidencia que nem sempre a mudança na nomenclatura sugere uma nova conceituação. Ademais, abordando políticas linguísticas, o artigo ressalta o fato de a educação bilíngue apresentada em documentos que contemplam tais políticas muito se aproximar do monolinguismo. Diante disso, destaca que o que está presente na lei “deixa brechas” para uma interpretação em que a língua escrita se sobrepõe à língua de sinais. Em virtude disso, o trabalho propõe possibilidades para uma educação bilíngue sob um olhar translíngue, a fim de proporcionar aos alunos surdos um ensino pautado na solidariedade entre a língua escrita, a Libras e os demais recursos que auxiliam na produção de sentidos para esses indivíduos.

Dentro do tema “Surdez, Português e translinguagem”, foram encontrados dois artigos, a saber: Darde e Donilda (2020), publicado na Revista EntreLinguas; e Morais e Brito (2020), publicado no periódico E-scrita. A seguir, seguem as informações bibliográficas completas e os resumos sobre o que tratam os textos.

Tema: Surdez, Português e translinguagem

  1. DARDE, A. O. G.; DONIDA, L. O. Recrutamentos linguísticos utilizados no Atendimento Educacional Especializado de Língua Portuguesa para surdos: uma prática situada na Educação Básica. Revista EntreLinguas, Araraquara, v. 6, n. 2, p. 405-418, 2020. Disponível em: https://periodicos.fclar.unesp.br/entrelinguas/article/view/14108/9754. Acesso em: 04 abr. 2022.

Resumo: O trabalho trata de uma pesquisa que tem como objetivo realizar a investigação, no contexto de Atendimento Educacional Especializado (AEE), de práticas linguísticas envolvidas no ensino de Português para o aluno surdo. Embora o ambiente educacional, muitas vezes, inverta o conceito de bilinguismo e, assim, promova um ensino voltado, majoritariamente, para a Língua Portuguesa, o trabalho mostra que é, sim, possível desenvolver uma aprendizagem não somente bilíngue, mas também plurilíngue. O artigo evidencia que é possível encontrar no espaço do AEE vários recrutamentos linguísticos utilizados tanto pela professora quanto pelo aluno surdo. Nesse sentido, mostra a necessidade de apropriação, no contexto escolar, de pressupostos translíngues e transmodais para o ensino do sujeito surdo, uma vez que o aluno, mencionado no trabalho, interagiu com várias línguas específicas, a saber, a Língua Brasileira de Sinais, o Português oral e escrito, o inglês e o espanhol.

  1. MORAIS, F. B. C.; BRITO, G. A organização da mensagem em descrições produzidas por alunos surdos: aprendizagem de Língua Portuguesa como L2. E-scrita, Nilópolis, v. 11, n. 02, p. 176-193, 2020. Disponível em: https://revista.uniabeu.edu.br/index.php/RE/article/view/3969/pdf. Acesso em: 14 mai. 2022.

Resumo: O artigo apresenta uma análise de textos de gêneros jornalísticos escritos por alunos surdos, que estão no início da graduação. Ademais, discute acerca das escolhas temáticas que os discentes surdos fazem para compor seus textos e observa como os itens lexicais se compõem dentro da oração produzida por esses alunos. Nessa direção, a pesquisa de que trata o texto se utiliza da Teoria Linguística Sistêmico-Funcional cuja epistemologia é baseada nas relações de interações reais da língua, bem como considera o repertório linguístico do sujeito para a construção de sentido. Como resultado da análise, o trabalho aponta três categorias distintas de organização do texto pelos alunos surdos (a saber: Produções estruturadas textualmente na Libras; Produções que transliguam textualmente; e Produções estruturadas textualmente na Língua Portuguesa), pondo em evidência a particularidade linguística desse alunado. Tendo isso em vista, o texto aborda a importância do conceito de translinguagem, uma vez que a investigação revelou que os sujeitos surdos transitam entre a Língua Portuguesa e a Libras para compor seus respectivos textos.

Dentro do tema “Surdez, Português e decolonialidade”, foi encontrado um artigo, a saber: Carneiro (2018), publicado no periódico Porto das Letras. A seguir, apresento a informação bibliográfica completa e o resumo sobre o que trata o texto.

Tema: Surdez, Português e decolonialidade

  1. CARNEIRO, B. G. Emergência de um padrão surdo do português escrito. Porto das Letras, v. 04, n. 01, p. 119- 132, 2018. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/portodasletras/article/view/3806/13266. Acesso em: 13 mai. 2022.

Resumo: O artigo propicia perceber que, apesar de o poder colonialista ainda manter fortes relações com a sociedade atual, já é possível vislumbrar, nas leis vigentes, uma ruptura com essa perspectiva que afeta, principalmente, grupos minoritários nos quais os surdos se incluem. Nesse sentido, o texto mostra que começam a surgir legislações com perspectivas decoloniais, isto é, começa-se a reconhecer o surdo dentro de suas particularidades. Desse modo, evidencia a necessidade de reconhecer um padrão no português escrito do surdo, tornando essa forma de expressão como uma variedade do português brasileiro. Em vista disso, o artigo discute como as políticas de acessibilidade contemplam ações para legitimar as especificidades linguísticas dos surdos e como elas são contempladas em exames que medem o nível de aprendizagem desses indivíduos, uma vez que devem ser compreendidos, em todos os aspectos, por uma visão pós-moderna que reconhece o outro na sua complexidade.