DISCIPLINA OPTATIVA

1. ELETIVA

Nível:Mestrado Profissional

Obrigatória: Não

 

Área(s) de Concentração: Ensino de História, Carga Horária:60h, Créditos: 4

Ementa: Ementa livre

Bibliografia: Não se aplica

 

2.    Cidade, patrimônio urbano e ensino de história,  Créditos: 4, Carga Horária: 60h

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

A cidade como objeto do historiador. As diversas concepções de História Urbana. Cidade e cultura material. Iconografia urbana. A cidade como patrimônio cultural. A história da preservação de cidades no Brasil. As possibilidades que as conexões entre cidade e patrimônio oferecem para o campo do Ensino de História. O patrimônio urbano como recurso didático.

Bibliografia:

ABREU, Regina. CHAGAS, Mário (orgs.). Memória e Patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009. AGUIAR, Leila Bianchi. Projetos nacionais de preservação do patrimônio: promoção, divulgação e turismo nos sítios urbanos patrimonializados durante a gestão de Rodrigo Mello Franco de Andrade. In: MAGALHÃES, Aline Montenegro, BEZERRA, Rafael Zamorano (Org.). 90 anos do Museu Histórico Nacional. Rio de Janeiro: MHN, 2014. CHOAY, Francoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: UNESCO, 2001. CHUVA, Márcia. Os arquitetos da memória: sociogênese das práticas de preservação do patrimônio cultural no Brasil (1930-1940). Rio de Janeiro: UFRJ, 2009. KNAUSS, Paulo (Coord.) Cidade vaidosa: imagens urbanas do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Sette Letras, 1999. MENESES, Ulpiano. Morfologia das cidades brasileiras. Introdução ao estudo histórico da iconografia urbana. Revista USP, São Paulo, n. 30, p. 144-153, 1996. MOTA, Lia. O patrimônio das cidades. In: SANTOS, Afonso Carlos dos (Org.). Livro do Seminário Internacional Museu e Cidades. Rio de Janeiro: MHN, 2003. OLIVEIRA, Lucia Lippi (Org.) Cidade: história e desafios. Rio de Janeiro: FGV, 2002. PESAVENTO, Sandra Jatahy. Cidade, espaço e tempo: reflexões sobre a memória e o patrimônio urbano. Cadernos do LEPAARQ, Pelotas, v. 2, n. 4, 2005. RONCAYOLO, Marcel. La ville et ses territoires. Paris. Gallimard, 1990.

 

 2) Currículo de História: memória e produção de identidade/diferença,  Créditos: 4, Carga horária: 60h

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Diferentes concepções de currículo e suas implicações para a reflexão sobre o ensino de história. Relação entre currículo e memória como territórios contestados. Diferenciação entre memória e história. Historiografia escolar, história ensinada e o debate político contemporâneo que envolve a questão identitária. Articulações entre os diferentes processos de identificação (nacional, sociocultural) no conhecimento histórico didatizado. Currículo de história e a questão da alteridade no tempo e no espaço.

Bibliografia: A bibliografia será sugerida pelo professor a cada semestre.

 

3) Didática da história: trajetória, desafios e perspectivas

Créditos: 4, Carga horária: 60h

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Didática da história como campo de pesquisa e disciplina acadêmica. Trajetória de construção da Didática de História. Diferentes concepções de didática e suas implicações para o processo de ensino-aprendizagem de história. Planejamento e Avaliação em História. A sala de aula de História. Recursos didáticos como suportes do conhecimento histórico recontextualizado em objeto de ensino. Papéis e usos do livro didático em sala de aula. Escola como espaço de formação do professor de História.

Bibliografia:

ABREU, Martha e SOIHET, Rachel (org.). Ensino de História: conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra / FAPERJ, 2003. BITTENCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2005. KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2003. SCHMIDT, M. A. e CAINELLI, M. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004. SILVA, Thelma N. M. B e RABELLO, Heloísa. O Ensino da História – utilização do documento escrito. Niterói: EDUFF, 1992. SOUSA, Ana et alii (org.). Novas estratégias, novos recursos no ensino de história. Lisboa: Asa, 1993. VILLALTA, Luiz Carlos. Dilemas da relação teoria e prática na formação do professor de História: Alternativas em perspectiva. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 13, n. 25/26, p. 163-174, set. 92/ago.93.

4) Educação patrimonial e ensino de história

Créditos: 4, Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

O ensino de História e o campo do Patrimônio Cultural material e imaterial. Exploração das conexões das instituições de memória com os campos da cultura, do mercado, da ciência e da educação. A partir de estudos de caso e de levantamentos gerais sobre a situação dos museus brasileiros, são examinadas as novas concepções de ensino de História nos museus trazidas pela discussão contemporânea sobre patrimônio, memória, identidade cultural e educação.

Bibliografia:

ABREU, Regina. CHAGAS, Mário (orgs.). Memória e Patrimônio: ensaios contemporâneos. Rio de Janeiro: Lamparina, 2009. ANDERSON, Benedict. Comunidades Imaginadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. CHUVA, Márcia. Os arquitetos da memória: sociogênese das práticas de preservação do patrimônio cultural no Brasil (1930-1940). Rio de Janeiro: ed. UFRJ, 2009. CASTRIOTA, Leonardo. Patrimônio Cultural: conceitos, políticas e instrumentos. São Paulo: Annablume, 2009. CHOAY, Francoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: UNESCO, 2001. FARGE, Arlette. Lugares para a história. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. OLIVEIRA, Lucia Lippi. Cultura é Patrimônio: um guia. Rio de Janeiro: FGV, 2009. SALVADORI, Maria Ângela Borges. História, Ensino e Patrimônio. Araraquara, SP: Junqueira & Marin Editores, 2010. SANTOS, Myrian Sepúlveda dos. Museus brasileiros e política cultural. Revista Brasileira de Ciências Sociais 19 (55): 53-73, jun. 2004. SCHMIDT, Maria Auxiliadora; BARCA, Isabel. Aprender História: Perspectivas da Educação Histórica. Ijuí: Unijuí, 2009. SOARES, Andre Luis Ramos; KLAMT, Sergio. Educação Patrimonial: teoria e prática. Santa Maria: Editora da UFSM, 2007.

 

5) Ensino d(e) história indígena

Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Ensino de História Indígena. A Nova História Indígena. Política Indígena e Indigenista. Narrativas Indígenas. Histórias e Culturas Ameríndias.

Bibliografia:

ALBERT, Bruce e RAMOS, Alcida Rita (orgs). Pacificando o branco: cosmologias do contato no norte- amazônico. São Paulo: Editora UNESP: Imprensa Oficial do Estado, 2002. ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Metamorfoses indígenas: identidade e cultura nas aldeias coloniais do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2003. ––––––––––. Os índios na História do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2010. ALMEIDA, Rita Heloísa de. O Diretório dos Índios: um projeto de “civilização” no Brasil do Século XVIII. Tese de Doutorado. Museu Nacional: Rio de Janeiro, 1995. BANIWA, Gersem. O índio brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: MEC/Secad; Museu Nacional/UFRJ, 2006. BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. O ensino de história para populações indígenas. Em Aberto, ano 14, no 63 (1994), pp. 105-116. BOCCARA, Guillaume. Mundos Nuevos en las Fronteras del Nuevo Mundo: relectura de los procesos coloniales de etnogénesis, etnificación y mestizaje en tiempos de globalización. Mundo Nuevo Nuevos Mundos, Paris, 2000. BROWN, Jennifer & VIBERT, Elizabeth (eds.). Reading beyond words: contexts for native history. Toronto: Broadview Press, 2003. BRUIT, Héctor Hernan. Bartolomé de Las Casas e a simulação dos vencidos. Campinas: Editora da UNICAMP/Editora Iluminuras, 1995. CARVALHO JR., Almir Diniz de. Índios Cristãos: a conversão dos gentios na Amazônia Portuguesa (1653- 1769). Tese de Doutorado. Campinas: IFCH-UNICAMP, 2005. CASTELNAU-L’ESTOILE, Charlotte de. Operários de uma vinha estéril: os jesuítas e a conversão dos índios no Brasil (1580-1620). Bauru: EDUSC, 2006. CAVALCANTI-SCHIEL, Ricardo. A política indigenista, para além dos mitos da Segurança Nacional. Estudos Avançados, vol. 23, no 65 (2009), pp. 149-64. CORDEIRO, Enio. Política indigenista brasileira e promoção internacional dos direitos das populações indígenas. Brasília, DF: Instituto Rio Branco, 1999. CUNHA, Manuela Carneiro da (org). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. ––––––––––.(org.) Legislação indigenista no século XIX: uma compilação (1808-1889). São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Comissão Pró-Índio de São Paulo, 1992. DE JONG, Ingrid & RODRIGUEZ, Lorena (orgs.). Dossier mestizaje, etnogénesis y frontera. Memoria Americana, 13, 2005. DOMINGUES, Ângela. Quando os índios eram vassalos: colonização e relações de poder no Norte do Brasil na segunda metade do século XVIII. Lisboa: Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, 2000. EISENBERG, José. As missões jesuíticas e o pensamento político moderno: encontros culturais, aventuras teóricas. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2000. FARAGE, Nádia. As muralhas dos sertões: os povos indígenas no Rio Branco e a colonização. Rio de Janeiro: Paz e Terra; ANPOCS, 1991. FAUSTO, Carlos. Os índios antes do Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2000. FUNARI, P. P.; PIÑON, A. A temática indígena na escola: subsídios para professores. São Paulo: Contexto, 2011. GAGLIARDI, José Mauro. O indígena e a República. São Paulo: Hucitec, Editora da Universidade de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura, 1989. GARCIA, Elisa Frühauf. As diversas formas de ser índio: políticas indígenas e políticas indigenistas no extremo sul do Brasil. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2009. GRUZINSKI, Serge. A Colonização do Imaginário: sociedades indígenas e ocidentalização no México espanhol (séculos XVI-XVII). São Paulo: Companhia das Letras, 2003. __________. O Pensamento Mestiço. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
 HILL, Jonathan (org.). History, power and identity: ethnogenesis in the Americas, 1492-1992. Iowa City: University of Iowa Press, 1996. LACERDA, Rosane. Os povos indígenas e a constituinte: 1987-1988. Brasília, DF: Cimi, 2008. LIMA, Antônio Carlos de Souza. Um grande cerco de paz: poder tutelar, indianidade e formação do Estado no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995. MAGALHÃES, Edvard Dias (org.). Legislação Indigenista Brasileira e normas correlatas. Brasília: FUNAI/CGDOC, 2005. MATOS, Maria Helena Ortolon. O processo de criação e consolidação do movimento pan-indígena no Brasil (1970-1980). Dissertação de Mestrado em Antropologia. UNB, Brasília, DF, 1997. MONTEIRO, John Manuel. Tupis, Tapuias e Historiadores: estudos de História Indígena e do Indigenismo. Tese de livre docência. Campinas: UNICAMP, 2001. __________. “Armas e armadilhas: História e resistência dos índios”. In: NOVAIS, Adauto (org.) A Outra Margem do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1999. __________. Negros da Terra. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
 MONTERO, Paula (org.). Deus na aldeia: missionários, índios e mediação cultural. São Paulo: Globo, 2006. NEUMANN, Eduardo. Práticas letradas guarani: produção e usos da escrita indígena (séculos XVII e XVIII). Tese de Doutorado em História Social. Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2005. OLIVEIRA, João Pacheco de. (org.). A presença indígena no Nordeste: processos de territorialização, modos de reconhecimento e regimes de memória. Rio de Janeiro, Contra Capa, 2011. ¬¬¬__________. (org.). A viagem de volta: etnicidade, política e reelaboração cultural no Nordeste indígena. 2ª ed. Rio de Janeiro, Contra capa, 2004. PERRONE-MOISÉS, Beatriz. “Índios livres e índios escravos: os princípios da legislação indigenista do período colonial (séculos XVI ao XVIII)”. In: CUNHA, Manuela Carneiro da (org). História dos Índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992. POMPA, Cristina. Religião como tradução: missionários, Tupi e Tapuia no Brasil colonial. Bauru: EDUSC, 2003. PUNTONI, Pedro. A guerra dos bárbaros. São Paulo: HUCITEC, 2002. RAMINELLI, Ronald. Imagens da colonização: a representação do índio de Caminha a Vieira. Rio de Janeiro: Zahar, 1996. RESENDE, Maria Leônia Chaves de. Gentios brasílicos: índios coloniais em Minas Gerais setecentista. Tese de doutorado, Unicamp, 2003. Revista Tempo, vol.12, n.23, jul-dez. 2007 (Dossiê Os índios na História: abordagens interdisciplinares) RICARDO, C. A. (Ed.). Povos indígenas no Brasil 2006/ 2010. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2011. RODRÍGUEZ, Pablo. Testamentos de indígenas americanos, siglos XVI-XVII. Revista de História (Dossiê História dos Índios), (154): 15-35, n. 1 de 2006. São Paulo: Humanitas/FFLCH-USP. SAMPAIO, Patrícia Maria Melo. Espelhos Partidos: etnia, legislação e desigualdade na colônia. Tese de Doutorado em História. Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro, 2001. __________. “Política indigenista no Brasil imperial”. In: GRINBERG, Keila. SALLES, Ricardo. O Brasil Imperial, volume I: 1808-1831. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009, p.175-206. SCHWARTZ, Stuart. Segredos internos: engenhos e escravos na sociedade colonial, 1550-1835. São Paulo: Companhia das Letras, 1988. SILVA, Aracy Lopes da. GRUPIONI, Luís Donizete Benzi. A temática indígena na escola. Brasília: MEC/MARI/UNESCO, 1995. _________; FERREIRA, M. K. L. (orgs.). Práticas pedagógicas na escola indígena. São Paulo: Global/ Fapesp/ Mari, 2001. SILVA, Edson Hely. “Expressões da cultura imaterial indígena em Pernambuco”. In: GUILLEN, Isabel C. M. (org.). Tradições & traduções: a cultura imaterial em Pernambuco. Recife, EDUFPE, 2008, p.215-230. ¬__________. O Lugar do Índio. Conflitos, esbulhos de terras e resistência indígena no século XIX: o caso de Escada-PE (1860-1880). Dissertação de Mestrado em História. Recife, Universidade Federal de Pernambuco, 1995. SILVA, Giovani José da. Notícias da guerra que não acabou: a Guerra do Paraguai (1864-1870) rememorada pelos índios Kadiwéu. Fronteiras, Dourados, v. 9, n. 16, p. 83-91, 2007. TASSINARI, A. M. I. “Escola indígena: novos horizontes teóricos, novas fronteiras de educação”. In: LOPES DA SILVA; A.; FERREIRA, M. K. L. (orgs.). Antropologia, história e educação: a questão indígena e a escola. São Paulo: Fapesp/ Global/ Mari, 2001. p. 44-70. TODOROV, Tzvetan. A Conquista da América: a questão do outro. São Paulo: Martins Fontes, 1983. VAINFAS, Ronaldo. A Heresia dos Índios: catolicismo e rebeldia no Brasil colonial. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem. São Paulo: Cosac & Naify, 2002. _________. No Brasil todo Mundo é Índio, exceto quem não é. Entrevista. Revista Aconteceu. São Paulo, 2006. WILDE, Guillermo. Religión y poder en las misiones de guaraníes. Buenos Aires: SB, 2009. WITTMANN, Luisa Tombini. O vapor e o botoque: imigrantes alemães e índios Xokleng no Vale do Itajaí/SC (1850-1926). Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2007.

 

6) Ensino de história da África e da cultura afro-brasileira

Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Histórico das medidas legais (leis e pareceres) que instituíram a obrigatoriedade da inclusão desses conteúdos nos currículos das escolas brasileiras. As reflexões sobre a definição de parâmetros para o ensino de História da África e Cultura Afro-Brasileira e suas consequências na formação de professores de História, bem como a análise de experiências de implementação dos referidos conteúdos nos currículos escolares, considerando os temas e abordagens privilegiados por professores de História nas escolas e a produção de materiais didáticos. História da África como disciplina acadêmica: discussão sobre temas e debates presentes no ensino universitário. A produção de saberes a partir de sujeitos externos ao ambiente universitário: projetos, programas e a atuação de movimentos sociais e comunidades negras na construção do conhecimento nesse campo.

Bibliografia:

ABREU, Martha e SOHIET, Rachel. Ensino de História. Conceitos, temáticas e Metodologia. Rio de Janeiro: FAPERJ/Casa da Palavra, 2003. ABREU, Martha e MATTOS, Hebe. Em torno das Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana: uma conversa com historiadores. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, 21(41), jan./jun., 2008. LIMA, Mônica. História da África: temas e questões para a sala de aula, Cadernos PENESB nº7. Rio de Janeiro/Niterói, Quartet/UFF, 2006, p. 71-105. LOVEJOY, Paul e BOWSER, Benjamin (eds.). The transatlantic slave trade and slavery: new directions in teaching and learning. Trenton, NJ: Africa World Press, 2013. OLIVA, Anderson Ribeiro. A história africana nas escolas brasileiras: Entre o prescrito e o vivido, da legislação educacional aos olhares dos especialistas (1995-2006). História. São Paulo, 2009, p.143-172. OLIVEIRA, Luiz Fernandes. História da África e dos africanos na escola: desafios políticos, epistemológicos e identitários para a formação de professores de História. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2012. PANTOJA, Selma & ROCHA, Maria José (orgs). Rompendo silêncios. História da África nos currículos da Educação Básica. Brasília: DP Comunicações, 2004. ROCHA, Helenice, MAGALHÃES, Marcelo e GONTIJO, Rebeca (orgs). A escrita da história escolar: memória e historiografia. Rio de Janeiro: FGV, 2009. SECAD (Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade)-Ministério da Educação. Educação anti-racista: caminhos abertos pela lei federal 10.639/03. Brasília: MEC-SECAD, 2005.

7) Ensino de história e a questão das temporalidades

Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Tempo histórico como elemento estruturante da produção do conhecimento histórico. Conceito de tempo histórico em diferentes matrizes teóricas. O tempo histórico: duração, ritmo, sucessão, simultaneidade, permanências e continuidades. Ensino de história e regimes de historicidade. Desafios pedagógicos na recontextualização didática do tempo histórico. Conceitos como: narrativa histórica, identidade narrativa e consciência histórica. Tempo histórico e história ensinada: propostas curriculares, livros didáticos, narrativas de professores e alunos em sala de aula.

Bibliografia:

CARRETERO, Mario. Documentos de identidades: a construção da memória histórica em um mundo globalizado. Porto Alegre: Artmed, 2010. PROST, Antoine. Doze lições sobre a história. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. GONTIJO, Rebeca; MAGALHAES, Marcelo; ROCHA, Helenice (orgs.). A escrita da história escolar: memória e historiografia. Rio de Janeiro: FGV, 2009, p. 35-50. HARTOG, François. Tempo e História: “Como escrever a história da França hoje?”. História Social, Campinas, Unicamp, n. 3, 1996, p. 127-154. KOSELLECK, Reinhart. Futuro passado: contribuição à semântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto; PUC-Rio, 2006. LE GOFF, Jacques. História e memória. 5ª. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2003. PEREIRA, Mateus Henrique de Faria. A máquina da memória. Almanaque Abril: O tempo presente entre a história e o jornalismo. Bauru: Edusc, 2009. RÜSEN, Jörn. Como dar sentido ao passado: questões relevantes de meta-história. História da Historiografia (on-line), Sociedade Brasileira de Teoria e História da Historiografia, Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) e Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), nº 02, p. 163-209, março 2009. RÜSEN, Jörn. Didática da História: passado, presente e perspectivas a partir do caso alemão. Práxis Educativa. Ponta Grossa, 1(2): 7-16, jul./dez. 2006. SARLO, Beatriz. Tempo Passado. Cultura da Memória e Guinada Subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007.

 

7) Historiografia e ensino de história

Créditos: 4

Carga horária:60  

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Estudo das diferentes acepções do termo historiografia e problematização do método da crítica historiográfica. A historiografia e o debate do narrativismo: competência narrativa, experiência e consciência, memória e história. Reflexão sobre as escolas históricas e seus referenciais teóricos, metodológicos e epistemológicos. O ensino de história no Brasil e seus pressupostos historiográficos entre os séculos XIX e XXI. Problematização da noção de didática da história. A diversidade do ensino de história para além do espaço escolar. A História ensinada e a constituição da memória social.

Bibliografia:

AMADO, Janaína & FERREIRA, Marieta de Moraes. Usos & Abusos da História Oral. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas, 1998. ARISTÓTELES. Poética. tradução de Eudoro de Sousa. 5 ed. Imprensa Nacional, Casa da Moeda, 1998. ARÓSTEGUI, Júlio. A pesquisa histórica: teoria e método. Bauru, SP: Edusc, 2006. BITTENCOURT, Circe M. F. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. BOUTIER, Jean e JULIA, Dominique. (Orgs.). Passados Recompostos: campos e canteiros da história. Rio de Janeiro, Editora UFRJ; Editora FGV, 1998. BURKE, Peter. A Escrita da História: Novas perspectivas. São Paulo. Editora da Unesp, 1992. ____________. A Escola dos Annales (1929-1989) A revolução francesa da Historiografia. São Paulo, EDUNESP, 1997. BLOCH, Marc. Apologia da História – ou o ofício do historiador. Trad. André Telles. Rio de Janeiro. Jorge Zahar Ed., 2001. CARDOSO, Ciro F.& VAINFAS, Ronaldo. Os domínios da História: ensaio de teoria e metodologia. Rio de Janeiro, Campus, 1997. CHARTIER, Roger. À Beira da Falésia: a história entre certezas e inquietude. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2002. DE CERTEAU, Michel. A escrita da História. Rio de Janeiro, Forense Universitária, 2008. FERNANDES, Florestan (Org.) FEBVRE: História. São Paulo, Ática, 1992. FINLEY, Moses I. Uso e abuso da História. São Paulo. Martins Fontes, 1989. FONTANA, Josep. A história dos homens. Trad. Heloísa Jochims Reichel e Marcelo F. da Costa. Bauru, São Paulo: Edusc, 2004. FOUCAULT, Michel. A Ordem do Discurso. Tradução de Laura de Almeida Sampaio. 6ª ed. São Paulo: Loyola, 1998. GARDINER, Patrick. (Org.). Teorias da História. 3 ed. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1984. GAUTHIER, Clermont e TARDIF, Maurice. O saber profissional dos professores: fundamentos e epistemologia. Trad. Francisco A. Loiola. Quebec:Universidade Laval, 1996. HOLANDA, Sérgio Buarque (Org.) RANKE, Leopold Von: história. São Paulo: Ática, 1979. LE GOFF, Jacques. História e memória. Campinas, São Paulo, Editora da UNICAMP, 1996. REIS, José Carlos. História e teoria: Historicismo, modernidade, temporalidade e verdade. Rio de Janeiro, Editora FGV, 2005. RICOEUR, PAUL. Tempo e narrativa: a intriga e a narrativa histórica. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2010.

______________. Tempo e Narrativa: a configuração do tempo na narrativa de ficção. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2010. RIOUX, Jean Pierre & SIRINELLI, Jean- François. Para uma História cultural. Lisboa, Editorial Estampa, 1998. RÜSEN, Jörn. Razão histórica: teoria da história: fundamentos da ciência histórica. Trad. de Estevão de Resende Martins. –Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2010. __________. Reconstrução do passado. Trad. de Asta-Rose Alcaide. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2010. __________. História viva: teoria da história: formas e funções do conhecimento histórico. Estevão de Resende Martins. –Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2010. WHITE, Hayden. Meta-História: a imaginação histórica no século XIX. São Paulo: EDUSP, 1992.

8) História como diferença: história e cultura indígena

Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Reflexão sobre a diferença e os valores agregados a ela na construção do saber histórico. Identificação de trajetória histórica da construção da diferença dos indígenas (por não indígenas) na formação social brasileira. Identificação da atual legislação que orienta do ensino de história e cultura indígena com reflexão sobre as mobilizações sociais e acadêmicas que fundamentaram-na. Discursos e ações indígenas na construção de um lugar na sociedade brasileira. História, memória e construção da identidade/alteridade.

Bibliografia:

ABREU, Martha e SOHIET, Rachel. Ensino de História. Conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: FAPERJ/Casa da Palavra, 2003. BENITES, Tonico. A escola na ótica dos Ava Kaiowá. Impactos e interpretações indígenas. Rio de Janeiro: Contra Capa, 2012. BRUCE, Albert & RAMOS, Alcida Rita (orgs.). Pacificando o branco. São Paulo: Unesp, 2002. CERTEAU, Michel De. A invenção do quotidiano: as artes do fazer. Petrópolis: Vozes, 1994. GONÇALVES, Marcia de Almeida, et all. Qual o valor da história hoje?. Rio de Janeiro: FGV, 2012. HALL, Stuart. Da diáspora. Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003. LARROSA, Jorge & SKLIAR, Carlos (orgs.) Habitantes de Babel. Políticas e poéticas da diferença. Belo Horizonte: Autêntica, 2011. MIGNOLO, Walter. Histórias locais / projetos globais. Colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003. MUNDURUKU, Daniel. O caráter educativo do movimento indígena brasileiro (1970-1990). São Paulo: Paulinas, 2012 PEREIRA, Júnia Sales; ROSA, L. M. . “O Ensino de História entre o dever de memória e o direito à história”. Revista História Hoje, v. 1, p. 89-110, 2012. SILVA, Marcos(org.) História. Que ensino é esse? Campinas: Papirus, 2013.

 

9) História do impresso

Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

A revolução de Gutenberg. Difusão do impresso. Literatura de rua. Literatura e transmissão de modelos de comportamento. Intermediários. Impresso e revolução. Mundos do texto e mundos do leitor. Leitura e construção de sentido. Historiografia do impresso e da leitura.

Bibliografia:

ABREU, Márcia (org.). Leitura, História e História da Leitura. Campinas: Mercado Aberto; São Paulo: FAPESP, 1999. BOLLÈME, Geneviève. Les Almanachs populaires aux XVIIe et XVIIIe siècles. Essai d’histoire sociale. Paris: Mouton & Co, 1969. BOLLÈME, Geneviève; ANDRIÈS, Lise. La Biblothèque bleue: la littérature de colportage. Paris: R. Laffont, 2003. BURKE, Peter. A Escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992. CHARTIER, Roger. Os Desafios da escrita. São Paulo: UNESP, 2002. ____. A História Cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, Lisboa: DIFEL; 1990. ____. Leituras e leitores na França do Antigo Regime. São Paulo: UNESP, 2004. _____ (dir.). Les usages de l’imprimé. Paris: Fayard, 1987. CHARTIER, Roger (org.). Práticas da leitura. São Paulo: Estação Liberdade, 2000. CHARTIER, Roger; CAVALLO, Guglielmo (org.) História da leitura no mundo ocidental. São Paulo: Ática, 1998. 2 vol. CHARTIER, Roger; LUSEBRINK, Hans-Jürgen (dir.). Colportage et lecture populaire. Imprimés de large circulation en Europe XVIe-XIXe siècles. Actes du Colloque des 21-24 avril 1991. Wolfenbüttel; Paris: IMEC/Maison des Sciences de l’Homme, 1996. CHARTIER, Roger, MARTIN, Henri-Jean (dir.). Histoire de l’édition française, tome 1: Le livre conquérant. Du Moyen-Âge au milieu du XVIIe siècle. Paris: Promodis, 1982. DARNTON, Robert. Os Best-sellers proibidos da França pré-revolucionária. São Paulo: Cia. das Letras, 1998. ____. Boemia literária e revolução: o submundo das letras no Antigo Regime. São Paulo: Cia. das Letras, 1997. ____. O Diabo na água benta, ou a arte da calúnia e da difamação de Luís XIV a Napoleão. São Paulo: Cia. das Letras, 2012. ____. O Grande massacre de gatos e outros episódios da história cultural francesa. Rio de Janeiro: Graal, 1986. ____. O Iluminismo como negócio: história da publicação da Enciclopédia 1775-1800. São Paulo: Cia. das Letras, 1996. DAVIS, Natalie Z. Culturas do Povo: sociedade e cultura no início da França Moderna. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 1990. ____. Histórias de perdão e seus narradores na França do século XVI. São Paulo: Cia. das Letras, 2001. ____. “Boundaries and the Sense of Self in Sixteenth-Century France”. In: HELLER, T. C. et alii. (ed.). Reconstructing Individualims. Autonomy, Individuality, and the Self in Western Thought. Stanford: Stanford University Press, 1997. GEREMEK, Bronislaw. Os Filhos de Caim: vagabundos e miseráveis na literatura européia: 1400- 1700. São Paulo: Cia. das Letras, 1995. EISENSTEIN, Elizabeth L. The Printing revolution in Early Modern Europe. Cambridge: Cambridge University, 2005. ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Zahar, 1993. 2 v. FEBVRE, Lucien; MARTIN, Henri-Jean. O Aparecimento do livro. São Paulo: UNESP, 1992. GARIN, Eugenio (org.). O Homem Renascentista. Lisboa: Presença, 1991. GINZBURG, Carlo. O Fio e os rastros. Verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Cia. das Letras, 2007. ____. O queijo e os vermes: o cotidiano e as idéias de um moleiro perseguido pela Inquisição. São Paulo: Cia. das Letras, 1998. GRAFTON, Anthony. What was History? The Art of History in Early Modern Europe. Cambridge: Cambridge University Press, 2007. HILL, Christopher. O Mundo de Ponta Cabeça. Idéias Radicais durante a Revolução Inglesa de 1640. São Paulo: Cia. das Letras, 1987. JARDINE, Lisa. Wordly Goods. A new history of the Renaissance. New York/London: W. W. Norton, 1996. JOUHAUD, Christian. “Littérature et Histoire: Présentation”. In : Annales HSS, Paris, 49 (2), 1994, p. 271-276. LIEBEL, Silvia. Les Médées modernes: la cruauté féminine d’après les canards imprimés français (1574-1651). Rennes: PUR, 2013. LIMA, Luiz Costa. História. Ficção. Literatura. São Paulo: Cia. das Letras, 2006. MAN, John. A Revolução de Gutenberg. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. MANDROU, Robert. De la culture populaire aux XVIe e XVIIe siècles. La Bibliothèque bleue de Troyes. Paris: Stock, 1975. MINOIS, Georges. História do riso e do escárnio. São Paulo: UNESP, 2003. MUCHEMBLED, Robert. Culture populaire et culture des élites dans la France moderne (XVe-XVIIIe siècle). Paris: Flammarion, 1978. ____. L’Invention de l’homme moderne: Cultures et sensibilités en France du XVe au XVIIIe siècle. Paris: Fayard, 1988. WILTENBURG, Joy. Disorderly Women and Female Power in the Street Literature of Early Modern England and Germany. Charlottesville: University Press of Virginia, 1992.

 

10) História e história pública

Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

História e História pública. História Pública e mídias, tempo presente, comunidades e culturas populares, plataformas digitais, narrativas públicas.

Bibliografia:

ALMEIDA, Juniele Rabêlo; ROVAI, Marta Gouveia de Oliveira (orgs.). Introdução à História Pública. São Paulo: Letra e Voz, 2011. Ferreira, Marieta de Moraes. A História como ofício: A constituição de um campo disciplinar. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2013. FIGUEIREDO, Luciano (org.). História do Brasil para ocupados. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013. Ignacio Muñoz Delaunoy. La didáctica de la historia y la formación de ciudadanos en el mundo actual, Santiago, Ediciones de la Dirección de Bibliotecas Archivos y Museos, 2013, JORDANOVA, Ludmilla. History in Practice. London: Arnold, 2000. Lambert, P.; Schofield, P. (org.) História: Introdução ao ensino e à prática. Porto Alegre: Penso, 2011. Lima, A. V.; Cruz, A. R.; Silva, J. L.; Ventura, I.; Montenegro, A. T. (org.) Casa Amarela: Memórias, lutas, sonhos. Recife: Departamento de Memória de Casa Amarela/FEACA, 1988. Maynard, Dilton Cândido Santos. Escritos sobre história e internet. Rio de Janeiro: Fapitec/Multifoco, 2011. Abreu, M.; Mattos, H.; Dantas, C. V. “Em torno do passado escravista: As ações afirmativas e os historiadores”. In: Rocha, H.; Gontijo, R.; Magalhães, M. (org.) A escrita da história escolar. Rio de Janeiro: FGV Editora, 2009. p. 181-198. Chalhoub, Sidney; Fontes, Paulo. “História social do trabalho, história pública”. Perseu: História, memória e política, v. 3, 2009, p. 219-228. Ferreira, Marieta de Moraes. “Demandas sociais e história do tempo presente”. In: Varella, Flávia et. al. (org.) Tempo presente & usos do passado. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2012. p. 101-124. Ferreira, Marieta de Moraes. “História oral, comemorações e ética”. Projeto História, v. 15, 1997, p. 157-164 Fonseca, T. N. L. “Mídias e divulgação do conhecimento histórico“. Aedos, n. 11, v. 4, setembro de 2012, p. 129-140. Haas Jr., A. “Histórias locais, produtores de história e os usos do passado: Reflexões sobre o contexto catarinense”. Fronteiras, n. 17, p. 57-76, 2009. Hartog, F. “Tempo e patrimônio”. Varia Historia, v. 22, n. 36, p. 261-73, 2006. KANSTEINER, Wulf. Searching for an Audience: The Historical Profession in the Media Age – a Comment on Arthur Marwick and Hayden White. Journal of Contemporary History, v. 31, n. 1, p. 215-219, 1996. Lucchesi, A. “Sopravviverà la storia all’ipertesto?”. Qualche spunto sulla scrittura della storia ai tempi di internet“. Diacronie. Studi di Storia Contemporanea, N. 12, 4, 2012.. MALERBA, Jurandir. Acadêmicos na berlinda ou como cada um escreve a História?: uma reflexão sobre o embate entre historiadores acadêmicos e não acadêmicos no Brasil à luz dos debates sobre Public History. História da Historiogriafia. Ouro Preto/MG, n. 15, 2014, p. 27-50. Meneses, U. T. B. “Visão, visualização e usos do passado”. Anais do Museu Paulista, v. 15, p. 117-123, 2007. Meneses, Ulpiano Toledo Bezerra de. “Do teatro da memória ao laboratório da história: A exposição museológica e o conhecimento histórico”, Anais do Museu Paulista, v. 3, n. 1, 1995, p. 83-44. Possamai, Z. R. “O ofício da História e novos espaços de atuação profissional”. Anos 90, v. 15, n. 28, p. 201-18, 2008. Santhiago, R. “A digital-born movement for an old analogic past: Times and trends of public history in Brazil”. Paper apresentado no Society for History in the Federal Government & Oral History in the Mid-Atlantic Region Annual Conference, College Park, Maryland, abril de 2013. Santhiago, R. “História oral e história pública: Museus, livros e a ‘cultura das bordas’”. In: Santhiago, R.; Magalhães, V. B. (org.) Depois da utopia: A história oral em seu tempo. São Paulo: Letra e Voz / Fapesp, 2013. p. 131-40. Silva, M. “A História vem a público (Produção, divulgação e ensino de saberes: A História Pública”. In: Silva, M. (org.) História: Que ensino é esse? Campinas: Papirus, 2013. Barros, R. R. M. A reconstrução do passado: Música, cinema, história. 2011. 208 f. Dissertação (Meios e Processos Audiovisuais) – Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011. Bonaldo, Rodrigo Bragio. Presentismo e presentificação do passado : a narrativa jornalística da história na ‘Coleção Terra Brasilis’ de Eduardo Bueno. Dissertação de Mestrado, UFRGS, 2010. Algumas obras estrangeiras Ashton, Paul; Kean, Hilda (org.) People and their Pasts: Public History Today. New York: Palgrave MacMillan, 2008. Frisch, Michael. A Shared Authority: Essays on the Craft and Meaning of Oral and Public History. Albany: State University of New York Press, 1990. Gardner, J. B.; LaPaglia, P. S. (org.) Public History: Essays from the Field. Malabar, FL: Kreiger Publishing Co., 1999. Liddington, Jill; Ditchfield, Simon. “Public History: A Critical Bibliography”. Oral History, v. 33, n. 1, 2005, p. 40-45. Meringolo, D. Museums, Monuments, and National Parks: Toward a New Genealogy of Public History. Amherst / Boston: University of Massachusetts Press, 2012. http://historiapublica.com.br

 

11) Metodologia no ensino de história: o pesquisador-professor e o professor-pesquisador

 

Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

O método de pesquisar História e o método de ensinar História. A pesquisa histórica no ensino de História. A importância do professor-pesquisador. A importância dos alunos-pesquisadores. A utilização de oficinas em sala de aula. A pesquisa e a internet. Elaboração de projetos específicos.

Bibliografia:

ABREU, Martha e SOIHET, Rachel (orgs.). Ensino de História: conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra / FAPERJ, 2003. CARRETERO, Mario (org.). Construir e Ensinar – As Ciências Sociais e a História. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. FERREIRA, Marieta de Moraes e FRANCO, Renato. Aprendendo História. São Paulo: Editora do Brasil, 2010. KNAUSS, Paulo. Sobre a norma e o óbvio: a sala de aula como lugar de pesquisa. In: NIKITIUK, Sônia (org.). Repensando o ensino de história. São Paulo: Cortez, 1996. LAGOA, Ana Mascia, GRINBERG, Keila e GRINBERG, Lucia. Oficinas de História: projeto curricular de Ciências Sociais e de História. Belo Horizonte: Dimensão, 2000. MACHADO, Nílson. Epistemologia e Didática: São Paulo, Cortez, 1996. NETO, José Miguel Farias. Dez Anos de Pesquisas em Ensino de História. Anais do VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Ensino de História. Londrina, 2005. Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC, 1998. SOUSA, Ana et alii (org.). Novas estratégias, novos recursos no ensino de história. Lisboa: Asa, 1993.

 

 12) Narrativa, imagem e construção do fato histórico

Créditos:4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Delimitação do campo de sentido de fato histórico: fato como narração, fato como condensação do tempo histórico. Conceituação de narrativa visual e os seus suportes. Mídia e a factualização da história, recursos para uma crítica e metodologias de análise. Estratégias de apresentação do fato histórico por meio de narrativas visuais.

Bibliografia:

CARDOSO, Ciro & MAUAD, Ana Maria. História e Imagem: o caso da fotografia e do cinema. In: Domínios da História. Rio de Janeiro: Ed. Campus, 1997, p. 401-417. CIAVATTA, Maria. O Mundo do Trabalho: A Fotografia como Fonte Histórica (Rio de Janeiro, 1900-1930). Rio de Janeiro: DP&A Editora/FAPERJ, 2002. DUBOIS, Philippe. O Ato Fotográfico. São Paulo: Editora Papirus, 2000. FERREIRA, Jorge & SOARES, Mariza de Carvalho (org.). A História vai ao Cinema. Rio de Janeiro: Record, 2001. FERRO, Marc. Cinema e História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. KNAUSS, Paulo. Aproximações disciplinares: história, arte e imagem. Anos 90, Porto Alegre, UFRGS, 15(28): 151-168, dez. 2008. MOCELLIN, Renato. Cinema e o Ensino de História. São Paulo: Nova Didática, 2002.

 

13) Produção de material didático e o universo virtual

Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Estudo de suportes tecnológicos aplicados ao ensino de História, tais como ambientes virtuais de aprendizagem, editores de texto colaborativo, aplicativos, jogos, entre outros. Construção de ambientes virtuais para realização de atividades de pesquisa e ensino de História na Educação Básica.

Bibliografia:

BRIGGS, Asa e BURKE, Peter. Uma história social da mídia – de Guttenbergh à internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. BRUGGER, Niels. The archived website and website philology – a new type of historical document? Nordicom Review, 2 (29): 155-175, 2008. CASTELLS, Manuel. A galáxia da internet – reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. DANTAS, CAMILA GUIMARAES. O passado em bits – memórias e histórias na internet. Rio de Janeiro: UNIRIO, dissertação de mestrado em Memória Social, 1998. DARNTON, Robert. A questão dos livros: passado, presente e futuro. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. JOHNSON, Steven. Cultura da interface – como o computador

transforma nossa maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência – o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993. STALEY, David J. Computers, vizualization and History – how new technology will transform our understanding of the past. New York: M.E Sharpe, 2003.

 

14) Seminário especial linguagens e narrativas históricas: produção e difusão

Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

História e narrativa. Narrativa e construção de sentidos. Formas narrativas e linguagens. Autor, texto e leitor. Produção e difusão. Narrativa e fonte histórica. Metodologias de análise.

Bibliografia:

ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo: Perspectiva, 1972. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1993. BURKE, Peter. “A história dos acontecimentos e o renascimento da narrativa”. In: BURKE, Peter (org.). A escrita da História. Novas perspectivas. São Paulo: Edunesp, 1992, pp. 327-348. CARDOSO, Ciro; VAINFAS, Ronaldo. Novos domínios da história. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. CERTEAU, Michel de. A Escrita da História. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1982. CHARTIER, Roger. A História Cultural: entre práticas e representações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, Lisboa: DIFEL; 1990. ____. Leituras e leitores na França do Antigo Regime. São Paulo: UNESP, 2004. CONSANI, Marciel. Como usar o rádio em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2007. DARNTON, Robert. O Beijo de Lamourette: mídia, cultura e revolução. São Paulo: Cia. das Letras, 1990. ____. O Grande massacre de gatos e outros episódios da história cultural francesa. Rio de Janeiro: Graal, 1986. FERREIRA, Marieta; FRANCO, Renato. Aprendendo história: reflexão e ensino. Rio de Janeiro: FGV, 2013. FURET, François. “Da história-narrativa à história-problema”. In: FURET, François. A oficina da História. Lisboa: Gradiva, 1985, pp. 88-98. GINZBURG, Carlo. O Fio e os rastros. Verdadeiro, falso, fictício. São Paulo: Cia. das Letras, 2007. ____. Medo, reverência, terror. São Paulo: Cia. das Letras, 2014. GRINBERG, Keila; ALMEIDA, Anita. “Detetives do passado no mundo do futuro: divulgação científica, ensino de História e internet”. In: Revista História Hoje. v. 1, n. 1, 2012. p. 315-326. HERMETO, Miriam. Canção popular brasileira e ensino de história. Palavras, sons e tantos sentidos. Belo Horizonte: Autêntica, 2012. HOBSBAWM, Eric J. Sobre História: ensaios. São Paulo: Cia. das Letras, 1998. ____. “O ressurgimento da narrativa. Alguns comentários”. In: Revista de História, Unicamp, n. 2/3, 1991, pp. 39-46. ____. Tempos fraturados. Cultura e sociedade no século XX. São Paulo: Cia. das Letras, 2013. LIEBEL, Vinícius. “Entre sentidos e interpretações: apontamentos sobre a análise documentária de imagens”. In: ETD – Educação Temática Digital. Campinas, v. 12, n. 2, 2011. p. 172-189. LIMA, Luiz Costa. História. Ficção. Literatura. São Paulo: Cia. das Letras, 2006. MAUAD, Ana Maria. “Através da Imagem: Fotografia e História – Interfaces”. In.: Revista Tempo. Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, 1996. p. 73-98. MOLINA, Ana Heloisa. “Ensino de História e imagens: possibilidades de pesquisa”. In: Domínios da Imagem. Londrina, UEL, v. 1, p. 15-30, 2007. MONTEIRO, Ana Maria, et. al. Pesquisa em ensino de história: entre desafios epistemológicos e apostas. Rio de Janeiro: Mauad X, Faperj, 2014. MONTEIRO, Ana Maria. “Narrativa e narradores no ensino de história”. In: MONTEIRO, Ana M.; GASPARELLO, Artlette; MAGALHÃES, Marcelo S. (orgs.). Ensino de História: sujeitos, saberes e práticas. Rio de Janeiro: Mauad X, FAPERJ, 2007. NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema em sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003. NAPOLITANO, Marcos; SALIBA, Elias Thomé; CAPELATO, Maria Helena; MORETTIN, Eduardo (orgs.). História e cinema: dimensões históricas do fato visual. São Paulo: Alameda, 2007. RICOEUR, Paul. A Memória, a História, o esquecimento. Campinas: Unicamp, 2007. ____. Tempo e Narrativa. Tomos I, II e III. Campinas: Papirus, 1994. VEYNE, Paul. Como se escreve a História. Brasília: UnB, 1995. WULF, Christophe. Homo pictor. Imaginação, ritual e aprendizado mimético no mundo globalizado. São Paulo: Hedra, 2013.

 

15) Tecnologias da informação e comunicação e ensino de história

 Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Estudo de suportes tecnológicos aplicados ao ensino de História, tais como ambientes virtuais de aprendizagem, editores de texto colaborativo, aplicativos, jogos, entre outros. Construção de ambientes virtuais para realização de atividades de pesquisa e ensino de História na Educação Básica.

Bibliografia:

BRIGGS, Asa; BURKE, Peter. Uma história social da mídia – de Guttenbergh à internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006. CASTELLS, Manuel. A galáxia da internet – reflexões sobre a internet, os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. DARNTON, Robert. A questão dos livros: passado, presente e futuro. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. JOHNSON, Steven. Cultura da interface – como o computador transforma nossa maneira de criar e comunicar. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. LEMOS, André. “O fenômeno tecnológico através da História”. In: Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea. 4. ed. Porto Alegre: Sulina, 2008. LÉVY, Pierre. As tecnologias da inteligência – o futuro do pensamento na era da informática. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993. LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 5 ed. Campinas-SP: Papirus, 2011. SILVA, Mozart Linhares da (org). Novas tecnologias – educação e sociedade na era da informação. Belo Horizonte: Autêntica, 2008.

 

 16) O ensino de história e as relações de gênero

 Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

A escola se ocupa tanto da alfabetização científica quanto da produção do sujeito, em geral na direção do sujeito cidadão. Esse sujeito cidadão traz marcas de gênero, que se interseccionam com classe, raça/etnia, geração, sexualidade e outras posições de sujeito. A disciplina toma as relações de gênero em dupla perspectiva. Como conjunto de relações a delimitar fronteiras entre masculinidades e feminilidades atuantes na sala de aula e no território escolar de modo amplo. Nessa perspectiva como uma pedagogia cultural da paisagem contemporânea, a estruturar posições de sujeito ao longo do percurso escolar. Num segundo aspecto tomar as relações de gênero como disputa de representações acerca de masculinidade e feminilidade com uma história em todas as sociedades humanas. Fornecer elementos teóricos acerca dos modos de compreender o conceito de gênero e suas relações, eleger contextos históricos específicos para análise das relações de gênero ali presentes, e refletir sobre as interseccionalidades com outros marcadores sociais da diferença.

Bibliografia:

CASTRO, Mary Garcia. O conceito de gênero e as análises sobre mulher e trabalho: notas sobre impasses teóricos. Cad. CRH, Salvador, (17): 80-105, 1992

CONWAY, JILL K.; BOURQUE, Susan C. & SCOTT, Joan W. El concepto de género. México, UNAM/PUEG, 2003

CORBIN, Alain; COURTINE, Jean-Jacques & VIGARELLO, Georges. História da Virilidade. Petrópolis, Vozes, 2013 (volumes 1, 2 e 3)

CRENSHAW, Kimberle. A Interseccionalidade na Discriminação de Raça e Gênero . 27 de setembro de 2012 em 2012 – Relações Raciais (1ª edição) http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/?p=1533

FREYRE, Gilberto. Modos de Homem & Modas de Mulher

HARAWAY, Donna. “Gênero” para um dicionário marxista: a política sexual de uma palavra. Cad. Pagu [online]. 2004, n.22, pp. 201-246.

LAURETIS, T. A tecnologia do gênero. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque de (Org.). Tendências e impasses: o feminismo como crítica da cultura. Rio de Janeiro: Rocco, 1994.

MARQUES, Ana Maria. Gênero e ensino de história: estudo sobre livros didáticos e práticas docentes do ensino médio. In: PARENTE, Temis G. E MIRANDA, Cynthia M. (org.) Arquiteturas de gênero: questões e debates. Palmas: EDUFT, 2015, p. 199-222.

MELO, Érica. Feminismo: velhos e novos dilemas uma contribuição de Joan Scott. Cad. Pagu [online]. 2008, n.31, pp. 553-564.

MISKOLCI, Richard. O desejo da nação: masculinidade e branquitude no Brasil de fins do XIX. São Paulo, Annablume, 2012

PEDRO, Joana Maria. Traduzindo o Debate: o uso da categoria gênero nos debates feministas. História, vol.24 n.1, Franca, 2005, p. 77-98. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-90742005000100004>

PINSKY, Carla Bassanezi; PEDRO, Joana Maria. Nova história das mulheres no Brasil. São Paulo: Contexto, 2012.

PRIORE, Mary Del & AMANTINO, Marcia. (orgs.) História dos homens no Brasil. São Paulo, Editora UNESP, 2013

SCOTT, Joan. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Revista Educação & Realidade, v.20, n.º 2, julho/dezembro de 1995, pp. 71-99 Porto Alegre, UFRGS/FACED

SCOTT, Joan. Os usos e abusos do gênero. Projeto História, São Paulo, n. 45, pp. 327-351, Dez. 2012

SILVA, Cristiani Bereta da. O saber histórico escolar sobre as mulheres e relações de gênero nos livros didáticos de história. Caderno Espaço feminino, Vol. 17, 2007. Disponível em: http://www.seer.ufu.br/index.php/neguem/article/view/440

STEARNS, Peter N. História das relações de gênero. São Paulo, Contexto, 2015

STOLKE, Verena. O enigma das interseções: classe, “raça”, sexo, sexualidade: a formação dos impérios transatlânticos do século XVI ao XIX. Rev. Estud. Fem. [online]. 2006, vol.14, n.1 [cited  2015-08-02], pp. 15-42 . Available from: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2006000100003&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1805-9584.  http://dx.doi.org/10.1590/S0104-026X2006000100003.

TORRAO FILHO, Amílcar. Uma questão de gênero: onde o masculino e o feminino se cruzam. Cad. Pagu [online]. 2005, n.24, pp. 127-152.

 

17) Mito e ensino de história

Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

O mito como instrumento de ensino de história, no desenvolvimento da alteridade e na percepção de simultaneidade temporal. O conhecimento da construção mitológica interligada à vida material de diferentes sociedades. Produção de material didático e intervenções sobre mitologia na educação básica. 

Bibliografia:

BACZKO, Bronislaw.A imaginação social.In: LEACH, Edmundet Alii.Anthropos-Homem. Lisboa,Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1985, pp. 296 – 331.

CAMPBELL, Joseph. O poder do mito. São Paulo: Palas Athena,1990

______. As Mascaras de Deus. Mitologia Oriental. São Paulo: Palas Athena, 1994.

______. Mito e transformação. São Paulo: Agora, 2008.

COHN, Norman. Cosmos, Caos e o Mundo que Virá; as origens das crenças no Apocalipse. São Paulo: Cia das Letras, 1996.

DURAND, Gilbert. Mito, Símbolo e Mitologia. Lisboa: Presença, 1982.

ELIADE, Mircea. O Mito do Eterno Retorno. Lisboa: Ed. Setenta, 1985.

______. Imagens e Símbolos. Ensaio sobre o simbolismo mágico-religioso. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

______. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes,1999.

______. Mito e Realidade. São Paulo: Perspectiva,2000.

______. História das Crenças e das Ideias Religiosas I. São Paulo: Zahar,2010.

FRANCO JR., Hilário. Mito e História. In: A Eva Barbada. São Paulo: Edusp, 1996, pp. 31-67.

IONS, Veronica. Historia Ilustrada da Mitologia. São Paulo: Manole, 1999.

JUNG, Carl. O homem e seus símbolos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.

LEGROS, Patrick et alli. Sociologia do imaginário. Porto Alegre: Sulina, 2007.

MELETINSKI, Eleazar. M. Os Arquétipos Literários. São Paulo: Atelier Editorial, 2008.

PASSERINI, Sueli Pecci. O fio de Ariadne. Um caminho para a narração de histórias. São Paulo: Antroposófica, 2011.

SCARPI, Paolo. Politeísmos: as religiões do mundo antigo. São Paulo: Hedra, 2004.

SOUSA, Eudoro de. Mitologia 2: Historia e mito. Brasilia: Ed. UnB, 1988. 90p. (Coleção Biblioteca Classica; 16)

 

 

18) Ensino de história: história oral e narrativa

Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Os debates teóricos sobre memória, experiências e narrativas. Perspectivas metodológicas para o uso de memórias, experiências e narrativas no ensino de História; A História oral como possibilidade metodológica para o trabalho com memórias e experiências no ensino de História na educação básica.

Bibliografia:

ALBERTI, Verena. Ouvir, contar: textos de história oral. Rio de Janeiro: FGV, 2004.

ANTONACCI, Maria Antonieta. Memórias ancoradas em corpos negros. 2ª ed. São Paulo: EDUC, 2015.

BENJAMIN, Walter. Experiência e Pobreza. In: Magia e Técnica, Arte e Política.  7. Ed, São Paulo, Brasiliense, 1994. (Obras Escolhidas, v. 1).

BENJAMIN, Walter. O narrador. In: Magia e Técnica, Arte e Política.  7. Ed, São Paulo, Brasiliense, 1994. (Obras Escolhidas, v. 1).

CANDAU, Joel. Memória e Identidade. São Paulo: Contexto, 2011.

FENELON, Déa Ribeiro et al (org.). Muitas memórias, outras histórias. São Paulo: Olho d’ Água, 2004.

FERREIRA, Marieta M. e AMADO, Janaína. Usos e abusos da História Oral. Rio de Janeiro: Ed.FGV, 2000.

GAGNEBIN, Jeanne Marie. Limiar, aura e rememoração: Ensaios sobre Walter Benjamin. São Paulo: Eds. 34, 2014.

GAGNEBIN, Jeanne Marie. História e Narração em W. Benjamin. Campinas, SP: São Paulo: Perspectiva / FAPESP / UNICAMP, 1999.

GALZERANI, Maria Carolina Bovério Práticas de ensino em projeto de educação patrimonial: a produção de saberes educacionais. IN: Pro -Posições v . 24, n . 1 (70) | p . 93-107 | jan ./ abr . 2013.

KHOURY, Yara. Narrativas orais na investigação social. Projeto História (22), São Paulo: PUC-SP, 2001, p.78-103.

MIRANDA, Sonia Regina. SIMAN, Lana Mara Castro (Orgs.). Cidade Memória e Educação. Juiz de Fora: UFJF, 2013.

PAIM, Elison Antonio. Memórias e Experiências do Fazer-se Professor(a). Jundiaí: Paco Editorial, 2012.

PAIM, Elison Antonio; GUIMARÃES, Maria de Fátima (Orgs.). História, memória e patrimônio: possibilidades educativas. Jundiaí: Paco Editorial, 2012.

THOMPSON, Edward Palmer. A miséria da teoria. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981.

19) Avaliação no ensino de história: para que, o que e como avaliar?

Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Educação e avaliação. Avaliação no Ensino de História. Os fundamentos da avaliação: autonomia, cidadania, legislação e currículo. Tipos de avaliação. Planejamento e Avaliação. Conteúdos, Habilidades e Competências. Os instrumentos e as medidas de avaliação. A avaliação na Educação Básica. As avaliações em larga escala. A avaliação na sala de aula.

Bibliografia:

ANDRADE, Josenberg. Moura; LAROS, Jacob Arie; GOUVEIA,  HYPERLINK

“http://lattes.cnpq.br/6960379064948678″Valdiney HYPERLINK

“http://lattes.cnpq.br/6960379064948678”  HYPERLINK

“http://lattes.cnpq.br/6960379064948678″Veloso . O uso da Teoria de Resposta

ao Item em avaliações educacionais de larga escala: Diretrizes para

pesquisadores. Avaliação Psicológica (Impresso), v. 9, p. 421-435, 2010.

ARAUJO, Eulália. A. C.; ANDRADE, Dalton. F.;BORTOLOTTI, Silvana

LigiaHYPERLINK “http://lattes.cnpq.br/2547403563036811″Vincenzi . Teoria da

Resposta ao Item. Revista da Escola de Enfermagem da USP (Impresso), v. 43,

  1. 1000-1008, 2009.

BONOTTO, Gabriele; FELICETTI, Vera Lucia. Habilidades e competências na

prática docente: perspectivas a partir de situações-problema. Educação por

Escrito. v. 5, n. 1, 2014.

http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/porescrito/article/view/14919/1

497

BUENO, Sinésio Ferraz. As ilusões da avaliação: quando o professor de História

estimula a preguiça de pensar. In: BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes,

IOKOI, Zilda Márcia Gricoli. Educação na América Latina. Rio de Janeiro; São

Paulo: Expressão e Cultura; EDUSP, 1996, pp. 295-305.

CHUEIRI, Mary Stella Ferreira. Concepções sobre Avaliação Escolar. Estudos

em avaliação educacional. V 19. N. 39, jan.abr, 2008, pp. 49-64.

www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/eae/arquivos/1418/1418.pdf

DAVIES, N. Para além dos conteúdos no ensino de história. Niterói / RJ –

EDUFF, 2000

HAIDT, Regina Célia Cazaux. A formulação de Objetivos Educacionais. In: Curso

de Didática Geral. 7 ed. São Paulo: Ática, 2001. p.112-125.

HOFFMANN, J. Avaliação: mito e desafio – uma perspectiva construtivista. 32.

  1. Porto Alegre: Mediação, 2003.

GARCIA, Lenise Aparecida Martins Garcia. Competências e Habilidades: você

sabe lidar com isso? Educação e Ciência On-line, Brasília: Universidade de

Brasília.

http://www.educacao.es.gov.br/download/roteiro1_competenciasehabilidades.

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interdisciplinaridade no Brasil e o ensino de história: um diálogo possível. Revista

Educação e Linguagens, Campo Mourão, v. 2, n. 3, jul./dez. 2013, p. 128-150.

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LUCKESI, C.C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 7.

  1. São Paulo: Cortez, 1998.

LUCKESI, Cipriano Carlos. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem?

Revista Pátio, ano 3, nº 12, pág. 6-11, fevereiro/abril 2000.

MACHADO, Nilson José. Interdisciplinaridade e contextuação. In: Instituto

Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. ENEM:

fundamentação teórico-metodológica. Brasília, 2005. p. 41-53.

MAGALHÃES, Marcelo de S. História e cidadania: por que ensinar história hoje?.

In: Martha Abreu; Rachel Soihet. (Org.). Ensino de História: conceitos, temáticas

e metodologia. 1ªed.Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003, v. 1, p. 168-184.

MAGALHAES, Marcelo de Souza. Apontamentos para pensar o ensino de

História hoje: reformas curriculares, Ensino Médio e formação do professor.

Tempo [online]. 2006, vol.11, n.21, pp. 49-64.

http://www.scielo.br/pdf/tem/v11n21/v11n21a05.pdf

NODA, Marisa. Avaliação e novas perspectivas de aprendizagem em História.

História e Ensino de História. Londrina, v. 11, jul. 2005, pp.143-152.

PASQUALI, Luiz. Psicometria. Rev. esc. enferm. USP vol.43 n.spe. São Paulo.

Dez. 2009.

PASQUALI, Luiz. Fundamentos da Teoria de Resposta ao Item. Avaliação

Psicológica. v.2, n.2. Porto Alegre dez. 2003, p. 99-110.

PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens,

entre duas lógicas. Porto Alegre: ArtMed, 1999.

REIS, José Roberto Franco. Cultura de Direitos e Estado: os caminhos (in)certos

da cidadania no Brasil. In: Morosini, Márcia Valéria G. C. Reis, José Roberto

Franco (Org.). Sociedade, Estado e Direito à saúde. Rio de janeiro: EPSJV

Fiocruz, 2007, p. 15-62.

RICARDO, Elio Carlos . Discussão acerca do ensino por competências:

problemas e alternativas. Cadernos de Pesquisa (Fundação Carlos Chagas.

Impresso), v. 40, p. 605-628, 2010.

SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo:

Scipione, 2004.

THIESEN, Juares da Silva. A interdisciplinaridade como um movimento

articulador no processo ensino-aprendizagem. Revista Brasileira de Educação.

  1. 13 n. 19. Set/dez, 2008, pp. 545-554.

http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v13n39/10.pdf

TURINI, Leide Divina Alvarenga. Avaliação no Ensino de História. Ensino em Re

Vista. 5(1): 69-82. Jul. 96/ Jun 97, pp. 69-187.

 

 

 20) História e educação em direitos humanos

Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Dever de memória e ensino de História. História, historiografia e memória da ditadura militar, por meio do estudo de fontes primárias e secundárias. Legislações educacionais e currículos sobre ditaduras militares e memórias traumáticas no Brasil e na América Latina. Avaliação de recursos didáticos e paradidáticos no que diz respeito à Educação em Direitos Humanos. Possibilidades de trabalhos que sensibilizem estudantes na defesa e na promoção de direitos.

Bibliografia:
BRASIL. COMISSÃO NACIONAL DA VERDADE. Relatório. Brasília: CNV, 2014. 976 p. Disponível em http://cnv.gov.br/.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Resolução Nº 1, de 30 de maio de 2012. Estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10389-pcp008-12-pdf&category_slug=marco-2012-pdf&Itemid=30192.
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos. Parecer CNE/CP n. 8/2012. Aprovado em 6/3/2012. Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=10389-pcp008-12-pdf&category_slug=marco-2012-pdf&Itemid=30192.
BRASIL. TV SENADO. Em Busca da Verdade. Documentário sobre investigações da Comissão Nacional e das Comissões Estaduais da Verdade sobre as graves violações de direitos humanos ocorridas na ditadura de 1964. 2015. Disponível em http://www.senado.leg.br/noticias/TV/Video.asp?v=409607.
CERRI, Luis Fernando.  “Ensino de história e nação na propaganda do milagre econômico” Brasil: 1969-1973. Dissertação. Unicamp: Campinas, 2000. DECLARAÇÃO Universal dos Direitos Humanos (1948). Disponível em http://www.dudh.org.br/declaracao/.
FICO,  Carlos. Versões e controvérsias sobre 1964 e a ditadura militar Rev. Bras. Hist. vol.24 no.47 São Paulo  2004.
FERNANDES, Eunícia Barros Barcelos. “Do dever de memória ao dever de história: um exercício de deslocamento.” GONÇALVES, Márcia de Almeida; ROCHA, Helenice; REZNIK, Luís & MONTEIRO, Ana Maria (org.). Qual o valor da história hoje? Rio de Janeiro, Editora FGV, 2012, p.81-95.
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar Escrever Esquecer. São Paulo: Ed. 34, 2006
HEYMANN, Luciana Quillet. O devoir de mémoire na França contemporânea. In: Gomes, A. C. (coord.). Direitos e Cidadania: Memória, Política e Cultura. Rio de Janeiro, FGV, 2007, 15-43.
MEZAROBBA, Glenda. “De que se fala, quando se diz ‘Justiça de transição’?”. BIB, n. 67, 2009, p. 111-122.
MONTENEGRO, Antonio T.; RODEGHERO, Carla S.; ARAÚJO, Maria Paula. Marcas da memória: história oral da anistia no Brasil. Recife: Ed. Universitária da UFPE, 2012.
PEREYRA, A. La relación de los adolescentes con la historia reciente de Argentina: un estudio exploratorio de la conciencia histórica entre estudiantes de escuelas medias públicas de la Ciudad de Buenos Aires. Tese (Doctorado en Ciencias Sociales). 2007. 369f. Buenos Aires, Facultad Latinoamericana de Ciencias Sociales, 2007.
PINTO, Antonio C. & MARTINHO, Francisco C. Palomanes. O passado que não passa: a sombra das ditaduras na Europa do Sul e na América Latina. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2013.
PIROLA, Juliana. “O peso do passado: currículos e narrativas no ensino de história das ditaduras de segurança nacional em São Paulo e Buenos Aires.” Tese de doutorado. Campinas: UNICAMP, 2015.
QUADRAT, Samantha Viz & ROLLEMBERG, Denise (org.). História e memória das ditaduras do século XX.  Rio de Janeiro, Editora FGV, 2015.
RICOEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Trad. Alain François et al. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2007.
ROCHA, H. Ditadura Militar (1964-1985) nas narrativas didáticas brasileiras. Revista Espacio, Tiempo y Educación, Salamanca, v. 2, n. 1, p. 97-120, enero-junio 2015.
SAFATLE, Vladimir & TELES, Edson (orgs.). O que resta da ditadura. São Paulo: Boitempo, 2010.
SARLO, Beatriz. Tempo passado: cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Companhia das Letras; Belo Horizonte, Editora UFMG, 2007.
SCHMIDT, M. A.; ABUD, K. (orgs.). 50 anos da Ditadura Militar: Capítulos sobre o ensino de história no Brasil. Curitiba: W&A Editores, 2014.
SILVEIRA, M. Escolas, ensino de História e identidades em tempos de Ditadura Militar. Tese (Doutorado em História). 2009. 318f. Porto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2009.
TENDLER, Sílvio. Os Advogados contra a Ditadura: Por uma questão de Justiça. 2014. Documentário. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=fhRJxeFfbYM. VEZZETTI, H. Pasado y presente. Guerra, dictadura y sociedad en la Argentina. Buenos Aires: Siglo XXI, 2002.
VIEIRA, Beatriz de Moraes ; BARBOSA, C. S. ; ALMEIDA, R. M. “Nuances e Perplexidades: observações históricas e historiográficas sobre o período ditatorial (anos 1960-80) e seus desdobramentos.” Maracanan, v. 0, p. 68-78, 2014.

 

 

21) História local: usos e potencialidades pedagógicas

Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Local e regional: história dos conceitos. As diversas acepções na História, na Geografia e na Educação. História local e historiografia. História das apropriações do “local” nos anos iniciais do ensino fundamental. Livros e materiais didáticos de história local. Educação Patrimonial e patrimônio urbano. Metodologias para apreensão e para apresentação do local no ensino.

Bibliografia:

ALBUQUERQUE, Durval Muniz. A invenção do Nordeste e outras artes. Recife: FIN; Ed. Massangana, São Paulo: Cortez, 1999.

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: Fundamentos e Métodos. Editora Cortez: São Paulo, 2009.

BOUDIN, Alain. A questão local. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

BURITY, Joanildo A. (Org). Cultura e identidade. Perspectivas interdisciplinares. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. P. 105-124.

CORREA, Roberto Lobato. Região e organização espacial. São Paulo: Ática, 1990.

DEWEY, John. Experiência e Educação.  São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1974.

DUTRA, Eliana R. Freitas. A historiografia mineira. Tendências e contrastes. In: LPH. Revista de História. Mariana: UFOP, nº 6. 1996. P. 7-15

FALCON, Francisco. O Rio de Janeiro como objeto historiográfico. In: Revista Brasileira de História. São Paulo, 1995, nº 30, vol.,15.

GOUBERT, Pierre. História Local. Revista Arrabaldes – Por Uma História Democrática. Rio de Janeiro.  n. 1, maio/ago, 1988.

HAESBAERT, Rogério. Global-Regional. Dilemas da região e da regionalização na geografia contemporânea, São Paulo: Bertrand, 2014.

PESAVENTO, Sandra Jatahy (Org.). História Cultural. Experiências de pesquisa. Porto Alegre: Ed. da UFRGS, 2003.

REVEL, Jacques. Jogos de escalas. A experiência da microanálise. Rio de Janeiro, Ed. FGV, 1998.

REZNIK, Luís; FERNANDES, Rui; GONÇALVES, Márcia de Almeida; ROCHA, Helenice; MAGALHÃES, Marcelo. História e patrimônio. Rio de Janeiro: Mauad,  2016-2014. 7 vols. (Coleção Caixa de História).

RONCAYOLO, Marcel. Região. In: Enciclopédia Einaudi. Vol. 8. Lisboa: Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1986. P. 161-189.

 

22) Usos do biográfico no ensino e na aprendizagem de história

Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Biografia e história: implicações epistemológicas em tempos de guinada subjetiva. Narrativas vivenciais: historicidade e modalidades (biografias, autobiografias, memórias, entrevistas). Narrativas vivenciais e a problematização de subjetividades, espacialidades e de temporalidades. Saberes docentes e potenciais investigativos das abordagens biográficas. A biografia como forma de conhecer e sensibilizar: dimensões e possibilidades didáticas e pedagógicas das narrativas vivenciais.

Bibliografia:

ARFUCH, Leonor. O espaço biográfico. Dilemas da subjetividade contemporânea. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2010.

_______________. Memoria y autobiografia. Exploraciones em los limites. Buenos Aires: Fondo de Cultura Economica, 2013.

BOURDIEU, Pierre. “A ilusão biográfica”. In FERREIRA, Marieta de Moraes e AMADO, Janaína (org.). Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 1996, pp. 183-192.

CATROGA, Fernando. Memória, história, historiografia. Coimbra: Quarteto, 2001.

DOSSE, François. O Desafio Biográfico. Escrever uma vida. São Paulo: EDUSP, 2009.

ELIAS, Norbert. A sociedade dos indivíduos. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1994.

FOUCAULT, Michel. O que é um autor? Lisboa: Veja, 1992.

GINZBURG, Carlo. “Provas e possibilidades à margem de ‘Il ritorno de Martin Guerre’ de Natalie Zemon Davis”. In A Micro-história e outros ensaios. Lisboa: DIFEL, 1989, pp. 179-202.

GONÇALVES, Márcia de Almeida. Em terreno movediço. Biografia e história na obra de Octávio Tarquínio de Sousa. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2009.

LEVI, Giovanni. “Usos da biografia”. In AMADO, Janaína e FERREIRA, Marieta de Moraes (org.). Usos e abusos da história oral. Op. cit., pp. 167-182.

LEVILLAIN, Philippe. “Os protagonistas: da biografia”. In René Rémond (org.). Por uma história política. Rio de Janeiro: Editora UFRJ; Editora FGV, 1996, p. 141-184.

LORIGA, Sabina. “A biografia como problema”. In Jacques Revel (org.). Jogos de escalas. A experiência da microanálise. Rio de Janeiro: Editora da FGV, 1998, pp. 225-250.

______________. O pequeno X. Da biografia à história. Belo Horizonte: Autêntica, 2011.

OLIVEIRA, Maria da Glória. Narrar vidas, contar a história. A biografia como problema historiográfico no Brasil oitocentista. Rio de Janeiro: FGV, 2011.

REVEL, Jacques. “A biografia com problema historiográfico”. In História e historiografia. Exercícios críticos. Curitiba: Ed. Da UFPR, 2010, p. 235-248.

RICOEUR, Paul. Tempo e Narrativa. São Paulo: Martins Fontes, 2010. Volume 3, O Tempo narrado.

SARLO, Beatriz. Tempo passado. Cultura da memória e guinada subjetiva. São Paulo: Cia das Letras; Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2007.

SCHMIDT, Benito e GOMES, Ângela C. Memórias e narrativas (auto)biográficas. Rio de Janeiro: FGV, 2010.

VELHO, Gilberto. Subjetividade e sociedade. Uma experiência de geração. 3a Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.

 

23) A aprendizagem em história e a formação histórica

Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Bases da noção de formação histórica, na relação com a identidade e memória. Teorias do ensino-aprendizagem e a Didática da História. Ensinar e aprender História: saberes, competências e habilidades. Saber histórico e saber histórico escolar. Representações sociais, memória, conhecimentos prévios e consciência histórica. O aprendizado dos conceitos de tempo, espaço e cultura.  A formação identitária da criança e do jovem: aspectos éticos e políticos. Aprendizagem significativa em diferentes perspectivas.

Bibliografia:

ABREU, Martha e SOIHET, Rachel (org.). Ensino de história: conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2003.
AISENBERG, Beatriz e ALDEROQUI, Silvia (orgs) Didáctica de las ciencias sociales: aportes y reflexiones. Buenos Aires, Paidós, 2009.
BARCA, Isabel. O pensamento Histórico dos jovens. Braga, Universidade do Minho, 2000. 
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
________. Estética de la creación verbal. Buenos Aires: Siglo Veintiuno Argentina Editores, 1985.
________. [Volochinov, V.] Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.
BOOTH, Martim. Skills, concepts, and atitudes. The developmental of adolescente children’s historical thinking. History and Theory, vol. XXII, n.4, 1983.
CADERNO CEDES. Educar para  compreensão do tempo. São Paulo, n. 82 (set/dez 2010) V. 30.
CARRETERO, Mario. Construir e ensinar as ciências sociais e a História. Porto Alegre, Artes Médicas, 1997.
____________. La construcción del conocimiento histórico: enseñanza, narración y identidades. Buenos Aires: Paidós, 2010.
COOPER, H. Concepts, modeles, raisonnements. In: AUDIGIER, F. (Ed.). Actes du huitieme colloque sur les didactiques d’histoire, de la geographie, de l’education civique et des sciences economiques socials. Paris: Institute Nationale des Recherches Pedagogiques, 1998.
_____. History: finding out about the past and the language of time. In: _____.; SIXSMITH, C. (Eds.). Teaching across the ages 3-7: curriculum coherence and continuity. London: Routldge, Falmer, 2002. _____. The teaching of history in primary schools. 4. ed. London: David Fulton, 2006. _____. History in the early years. 2. ed. London: Routledge Falmer, 2002.
 ____. Didáctica de la historia en la educación infantil y primaria. Madrid: Ediciones Morata, 2002. _____. O pensamento histórico das crianças. In: IV JORNADAS INTERNACIONAIS DE EDUCAÇÃO HISTÓRICA. BARCA, I. (Ed.). Para uma educação histórica de qualidade. Actas… Braga: Universidade de Minho, 2004a. p. 55-76.
FELGUEIRAS, Margarida Louro. Pensar a História, repensar seu ensino. Porto, Porto Editora, 1994.
FREITAS, M. T. A. Bakhtin e a psicologia. In: FARACO, C.A. et al. Diálogos com Bakhtin. Curitiba: Editora da UFPR, 1996. p. 165-187.
________. A Escrita de adolescentes na Internet. Psicologia Clínica, v. 12 n.2, p.171-188, 2001.
________—. Escrita teclada, uma nova forma de escrever? In: ANPED, Reunião Anual, 23: anais…Caxambu, 2000. [Anais Eletrônicos]
FONSECA, Selva Guimarães. A História na Educação Básica: conteúdos, abordagens e metodologias”. In: Anais do Seminário Nacional: Currículo em movimento – perspectivas atuais. Belo Horizonte, novembro de 2010.
HANNOUN, Hubbert. El niño conquista el médio. Buenos Aires: Kaspeluz, 1977.
LAHIRE, Bernard. Sucesso escolar nos meios populares- As razões do improvável. São Paulo, Ática, 1997.
LEE, Peter. LEE, P. J. Why learn history? In: DICKINSON, A. K.; LEE, P. J.; ROGERS, P. J. (Eds.). Learning history.  London: Heinemann Educational Books, 1984.
_____. Putting principles into practice: understanding history. In: BRANSFORD, J. D.; DONOVAN, M. S. (Eds.).  How students learn:  history, math and science in the classroom. Washington, DC: National Academy Press, 2005. Also in a history only version, How students learn: history in the classroom. Washington, DC: National Academy Press.
LURIA, A. R. Desenvolvimento cognitivo: seus fundamentos sociais e culturais. São Paulo: Ícone, 1990.
MIRANDA, Sonia Regina. Sob o signo da memória. São Paulo: UNESP; Juiz de Fora: EDUFJF, 2007.
MIRANDA, Sonia (org). Boletim Pedagógico do SIMAVE, Juiz de Fora, CAED, 2002.
MONTEIRO, Ana Maria. “Ensino de História: das dificuldades e possibilidades de um fazer”. In: DAVIES, Nicholas (org.). Para além dos conteúdos no ensino de História. Niterói: EDUFF, 2000, pp. 27-43.
PEREIRA, Maria do Céu Melo. O conhecimento tácito histórico dos adolescentes. Braga, Universidade do Minho.
PIAGET, Jean. A construção do real na criança. 3 ed. São Paulo: Ática, 1996.
__________. A noção de tempo na criança. Rio de Janeiro: Record, 1946.

 

 

24) Ensino de história e educação para as relações étnico-raciais

Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

Ementa:

Conceito de etnia. A ideia de raça no mundo Atlântico (a partir do século XVI) e as principais teorias raciais do século XIX. Racismo, colonialismo e seus impactos na Educação e no ensino de História. As lutas anticolonialistas e antirracistas na Educação: principais perspectivas teórico-metodológicas. Movimentos negros e movimentos indígenas no Brasil. Conceitos de diferença, diversidade e desigualdade. Conceitos de colonialidade e interculturalidade. A Lei no. 11.645/08 e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais. Análise de experiências curriculares e de formação de professores a partir da implementação da referida lei nos sistemas de ensino.
Bibliografia:
ABREU, Martha e MATTOS, Hebe. Em torno das Diretrizes Curriculares para a Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana: uma conversa com historiadores. Estudos Históricos. Rio de Janeiro, 21(41), jan./jun., 2008.
BHABHA, Homi. O local da cultura. ¬Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2003.
DAYRELL, Juarez. Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: UFMG, 1996.
Educação Indígena. Revista da FAEEBA: Educação e contemporaneidade / Universidade do Estado da Bahia, n° 33, 2010.
FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.
FREIRE, José Ribamar Bessa. “A representação da escola em um mito indígena”. Teias. UERJ, Rio de Janeiro, Ano 2, nº 3 – Jan/Jun, 2001.
FREIRE, Paulo. Cartas a Guiné-Bissau. Registros de uma experiência em progresso. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.
HALL, Stuart. Da Diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
HASENBALG, Carlos. “Desigualdades Raciais no Brasil”. In HASENBALG, Carlos & SILVA, Nelson do Valle. Estrutura social, mobilidade e raça. São Paulo: Vértice, 1988.
MUNANGA, Kabengele (org.). Superando o racismo na escola. Brasília: MEC/Secad, 2008.
PAIXÃO, Marcelo. 500 anos de solidão: estudos sobre desigualdades raciais no Brasil. Curitiba: Appris, 2013.
PEREIRA, Amilcar Araujo. O mundo negro: relações raciais e a constituição do movimento negro no Brasil. Rio de Janeiro: Pallas/FAPERJ, 2013.
PEREIRA, Amilcar Araujo. (Org.). Educação das relações étnico-raciais no Brasil: trabalhando com histórias e culturas africanas e afro-brasileiras nas salas de aula. 1ed.Brasília: Fundação Vale/UNESCO, 2014. 
PEREIRA, Amilcar A. & VITTORIA, Paolo. A luta pela descolonização e as experiências de alfabetização na Guiné-Bissau: Amilcar Cabral e Paulo Freire. In Estudos Históricos, n. 50, 2012.
PEREIRA, Amilcar A. & MONTEIRO, Ana Maria (Orgs.) Ensino de História e culturas afro-brasileiras e indígenas. Rio de Janeiro: Pallas, 2013.
POLIAKOV, Léon. O mito ariano: ensaio sobre as fontes do racismo e dos nacionalismos. São Paulo: EDUSP, 1974.
SANTOS, Boaventura de Sousa & MENESES, Maria Paula (Orgs.) Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010.

 

25) Ensino de história e pensamento decolonial

Créditos: 4

Carga Horária: 60

Disciplina obrigatória: Não

 

Ementa:

O pensamento decolonial e os desafios de compreender a história a partir de diferentes perspectivas além da abordagem eurocêntrica. Cultura(s), identidade(s) e diferença(s) na escola. Questões e tensões no cotidiano escolar: gênero, raça, orientações sexual e religiosa. Teorias do multiculturalismo crítico e da interculturalidade crítica. Educação intercultural crítica: conceito e pressupostos. A descolonização do conhecimento histórico e do seu ensino. A colonialidade do poder e seus desdobramentos como a colonialidade do saber, do ser e da natureza e sua contrapartida decolonial. Perspectiva intercultural crítica e pedagogias decoloniais no ensino de História.

Bibliografia:

ARAUJO, Cinthia M. Por outras histórias possíveis: construindo uma alternativa à tradição moderna. In: Ana Maria Monteiro; Carmen Teresa Gabriel, Cinthia Monteiro de Araujo, Warley da Costa. (Org.). Pesquisa em Ensino de História. Entre desafios epistemológicos e apostas políticas. 1ed. Rio de Janeiro: Mauad X, 2014, v. , p. 227-242.

BARBOSA, Júlia Monnerat (org.). Dossiê Ensino de História e Decolonialidade: apontamentos sobre raça e gênero. Fonteiras & Debates, Vol.4, n.1, 2017.

BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramon (orgs.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.

CANDAU, Vera Maria. Educação Intercultural na América Latina: entre concepções, tensões e propostas. Rio de Janeiro: Ed. 7 Letras, 2009.

CANDAU, Vera Maria & RUSSO, Kelly. Interculturalidade e Educação na América Latina: uma construção plural, original e complexa. Rev. Diálogo Educacional, Curitiba, v. 10, n. 29, p. 151-169, jan./abr., 2010.

CANDAU, Vera Maria (org.). Interculturalizar, descolonizar, democratizar: uma educação “outra”? Rio de Janeiro: 7 Letras, 2016.

CANDAU, Vera Maria. Diferenças Culturais e Educação: construindo caminhos. Riode Janeiro: Ed. 7 Letras, 2011

CASTRO-GÓMEZ, Santiago y GROSFOGUEL, Ramón El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global / compiladores.  Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007.

DUSSEL, Enrique. Pedagogia da  Autonomia. Saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

DUSSEL, Enrique. Meditaciones anti-cartesianas: sobre el origen del anti-discurso filosófico de la Modernidad. Tabula Rasa. Bogotá – Colombia, No.9: 153-197, julio-diciembre 2008.

FERREIRA, K. M. A educação escolar indígena: um diagnóstico crítico da situação no Brasil. In: LOPES DA SILVA, A.; FERREIRA, M. (Org.). Antropologia, história e educação: a questão indígena e a escola. São Paulo: Global, 2001.

FANON, Frantz. Peles negras, máscaras brancas. Rio de Janeiro: Fator, 1983.

HALL, Stuart. Identidades culturais na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1997.

MEINERZ, Carla Beatriz. Ensino de História, Diálogo Intercultural e Relações Étnico-Raciais. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 42, n. 1, p. 59-77, jan./mar. 2017.

MIGNOLO, W. La opción decolonial: desprendimiento y apertura. Un manifiesto y un caso. Tabula Rasa. Bogotá – Colombia, No.8: 243-281, enero-junio 2008.

MIRANDA, C.; RIASCOS, F. M. Q.; OLIVEIRA, J. M. Pedagogias decoloniais e interculturalidade: desafios para uma agenda educacional antirracista. Revista Educação em foco, v. 21, p. 65-85, 2016.

PAIM, E. A.; ARAÚJO, H.M.M. Memórias Outras, Patrimônios Outros e Decolonialidades: Contribuições Teórico-metodológicas para o Estudo de História da África e dos Afrodescendentes e de História dos Indígenas no Brasil. Education policy analysis archives, [S.l.], v. 26, p. 92, july 2018. ISSN 1068-2341. Availableat: <https://epaa.asu.edu/ojs/article/view/3543/2103>. Date accessed: 27 july 2018. doi:http://dx.doi.org/10.14507/epaa.26.3543.

WALSH, Catherine. Interculturalidad crítica y educación intercultural. In. VIANA, Jorge; TAPIA, Luis.; WALSH, Catherine. Construyendo interculturalidad crítica. Instituto Internacional de Integración del Convenio Andrés Bello. La Paz, 2010.

WALSH, Catherine. Pedagogías decoloniales: prácticas insurgentes de resistir, (re)existir y (re)vivir. Tomo I. Quito, Ecuador: Ediciones Abya-Yala, 2013.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In. A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Edgardo Lander (org). Colección Sur Sur, CLACSO, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Argentina. setembro 2005. pp. 227-278.

SANTOS, Boaventura de Souza; MENESES, Maria Paula. Epistemologias do Sul. São Paulo: Ed. Cortez, 2010.

 

26) Ensino de história e teorias de aprendizagem

Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina Obrigatória: Não

 

Ementa:

Teorias de aprendizagem – estudos que procuram investigar, sistematizar e propor soluções para o aprender na escolarização – e suas relações com ensino e aprendizagem em História nas diferentes fases da vida escolar. Teorias de aprendizagem de maior destaque na Educação contemporânea: Jean Piaget (1896-1980), Lev Vygotsky (1896-1934) e Henri Wallon (1879-1962). Teorias de aprendizagem, cultura escolar e Ensino de História. Principal fator diferenciador entre teorias de aprendizagem: o ponto de vista sob o qual cada uma reflete sobre o aprender. Teorias de aprendizagem a partir do condicionamento, da percepção, do desenvolvimento cognitivo, do desenvolvimento cultural, do desenvolvimento integral, do humanismo e outras. A motivação na aprendizagem. Abordagens crítica e reflexiva de teorias de aprendizagem e seus desdobramentos no Ensino de História e em saberes e práticas docentes/ discentes.

 

Bibliografia:

BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Ensino de História: fundamentos e métodos. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2018.

BRANSFORD, John D.; BROWN, Ann L.; COCKING, Rodney R. (Org.). Como as pessoas aprendem: cérebro, mente, experiência e escola. Trad. Carlos David Szlak. São Paulo: Senac São Paulo, 2007.

CAIMI, Flávia E. O que precisa saber um professor de História? História & Ensino, Londrina, v. 21, n. 2, p. 105-124, jul./ dez. 2015.

CARRETERO, Mario; CASTORINA, José A. La construcción del conocimiento histórico. Enseñanza, narración e identidades. Buenos Aires: Paidós, 2012.

LA TAILLE, Yves de; OLIVEIRA, Marta Kohl de; DANTAS, Heloysa. Piaget, Vygotsky, Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. 27. ed. São Paulo: Summus, 2016.

MOREIRA, Marco Antonio. Teorias de aprendizagem. 2. ed. São Paulo: EPU, 2011.

PIAGET, Jean. A psicologia da inteligência. Trad. de Guilherme João de Freitas Teixeira. Petrópolis: Vozes, 2013.

 PILETTI, Nelson; ROSSATO, Solange Marques. Psicologia da aprendizagem: da teoria do condicionamento ao construtivismo. São Paulo: Contexto, 2018.

PRATS, Joaquín. Ensinar história no contexto das ciências sociais: princípios básicos. Educar em Revista, Curitiba, p. 191-218, 2006.

VYGOTSKY, Lev S. A construção do pensamento e da linguagem. Trad. Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

WALLON, Henri. A evolução psicológica da criança. Trad. de Claudia Berliner. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

 

27) História das infâncias e juventudes e o Ensino de História

Créditos: 4

Carga horária: 60

Disciplina Obrigatória: Não

 

Ementa:

Reflexão das Infâncias e juventudes como objeto da História; Historiografia das infâncias e juventudes no Brasil; infâncias e juventudes e o Ensino de história; a LDB e os direitos humanos e a cultura de paz e a formação de crianças e adolescentes.

 

Bibliografia:

AREND, Sílvia Maria Fávero. Histórias de abandono: infância e justiça no Brasil (década de 1930). Florianópolis: Ed. Mulheres, 2011. 

ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. Trad. Dora Flaksman. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981. 

CARDOSO. Simone Rossi. Memórias e jogos tradicionais infantis: lembrar e brincar é só começar. EDUEL. Londrina. 2004. 

FREITAS, Marcos Cezar (org.). História Social da infância no Brasil. São Paulo: Cortez, 1997.  

MÜLLER, Verônica Regina (Org.). Crianças dos países de língua portuguesa: histórias, culturas e direitos. Maringá: EDUEM, 2011. 

DEL PRIORE, Mary(org.). História das crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 1999. 

AREND, S. M. F. ; MOURA, E. B. B. de; SOSENSKI, S.. (Org.). Infâncias e Juventudes no século XX: Histórias Latino-Americanas. Ponta Grossa: Toda Palavra, 2018. 

MÜLLER, Verônica Regina, MORELLI, Ailton José (org.). Crianças e adolescentes: a arte de sobreviver. Maringá (PR): EDUEM, 2002. 

CARVALHO, Carlos Henrique de; MOURA, Esmeralda Blanco B. de; ARAUJO, José Carlos Souza (org.) A infância na modernidade: entre a educação e o trabalho. Uberlândia, EDUFU, 2007. 

 

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