CLII realiza Webinário

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Vem aí o Webinário do CLII
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Sobre o evento

WEBCLII é um espaço digital e midiático que o Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Federal do Amapá/CLII-UNIFAP criou para articular pessoas, pesquisadores, professores, lideranças e intelectuais da rede de suas casas ou aldeias à rede de ideias que a internet conecta. A partir de diálogos, conversas, palestras, debates, discussões, entrevistas e/ou relatos o WEBCLII possibilita que vozes indígenas e não indígenas possam cruzar caminhos, fomentar ideias, questionar fazeres, desconstruir certezas históricas equivocadas, revelar saberes e, sobretudo, compartilhar histórias e memórias que construíram e constroem o pensamento contemporâneo acerca da temática “povos indígenas”.

Quem Somos

O Curso de Licenciatura Intercultural Indígena (CLII) da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) foi implementado no ano de 2007 com o nome de Curso de Educação Escolar Indígena (CEEI), tendo sido criado a partir da demanda dos Povos Indígenas do Amapá e Norte do Pará para atender a formação no Ensino Superior de professores indígenas, alcança os povos do Oiapoque, Galibi-Marworno, Galibi-Kalinã, Karipuna e Palikur-Arukwayene, os povos do Parque do Tumucumaque, Apalai, Waiana, Tyrió e Kaxuyana e o povo Waiãpi. O CLII inaugurou na UNIFAP um lugar contínuo e regular de formação de professores indígenas no Ensino Superior, preparando-os para atender as demandas das escolas indígenas.  Atualmente somos mais de cem discentes e 18 docentes. O CLII habilita professores indígenas para atuar em três grandes áreas do conhecimento na escola indígena, Séries Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio da Educação Básica, que são Linguagens e Códigos, Ciências Humanas e Ciências Exatas e da Natureza.

 

Acompanhe a nossa agenda:

14/07/2020 – 10h às 12h – Fala Parente! Epistemologias dos povos originários na Universidade

Com Rosilene Tuxá (mediação), Joziléia Daniza Jagso Kaingang e Francisca Navantino.

Descrição Mesa que reuni professoras pesquisadoras indígenas de Licenciaturas Interculturais Indígenas para discutirem, a partir dos seus lugares de falas, intervenções possíveis que desconstruam conhecimentos científicos ocidentais que, historicamente, dominaram os espaços das Universidades, propondo mudanças a partir dos conhecimentos dos povos originários.

 

14/07/2020 – 14h às 16h – Fala Parente! Projetos de revitalização linguística

Com Jaciara Santos Silva (mediação), Márcia Gojten Nascimento e Syratã Pataxó.

Descrição Pesquisadores indígenas falam de suas experiências no desenvolvimento de projetos de revitalização linguística em suas comunidades.

 

16/07/2020 – 14h às 16h – Diálogos Indigenistas: O Turé como patrimônio imaterial dos povos indígenas do Oiapoque

Com o professor e pesquisador Dr. Ugo Maia Andrade.

Doutor (2007) e Mestre (2002) em Antropologia pela Universidade de São Paulo. Graduado em Ciências Sociais (2003), com concentração em Antropologia, pela Universidade Federal da Bahia e em Filosofia (1996) pela Universidade Católica de Salvador. Professor Associado II do Departamento de Ciências Sociais, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Arqueologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Dedica-se à pesquisa etnológica, no baixo rio Oiapoque (AP) e submédio rio São Francisco (BA/PE), sobre xamanismo, ritual, zoocosmologia, antropologia fenomenológica, redes de relações e teorias ameríndias da materialidade; e em Sergipe sobre etnografia da memória da presença indígena e redes de proteção animal. Coordena o grupo de pesquisa INUMA – Interfaces Humano Não Humano (CNPq-UFS).

 

21/07/2020 – 14h às 16h – Fala Parente! Mulheres indígenas na pesquisa antropológica

Com Ana Manoela Karipuna, Anari Pataxó, Rosilene Tuxá, Adriana Kaingang e Varin Mema.

Descrição Discussão acerca do protagonismo das mulheres indígenas na pesquisa antropológica, em que produzem novas relações políticas, históricas e cosmológicas com vistas a superação dos estereótipos.

23/07/2020 – 14h às 16h – Diálogos Indigenistas: Povos indígenas do Oiapoque, religiões cristãs e xamanismo

Com Artionka Capiberibe.

Professora do Departamento de Antropologia da Universidade Estadual de Campinas. É vinculada às linhas de pesquisa “Etnologia” e “Natureza, Cultura e tecnologia” do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social e à linha “Estudos sobre Patrimônio Cultural e Memória Social” do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais. Doutora em Antropologia Social (Museu Nacional-UFRJ). Desde 1996, desenvolve pesquisas de campo entre os Palikur, população indígena das Terras Baixas Sul-Americanas, que vive na região da fronteira Brasil/Guiana Francesa.

28/07/2020 – 10h às 12h – Fala Parente! Ruídos e ecos da pesquisa entre os seus

Com Almires Martins Machado (mediação), Tonico Benites e Paulo Tukano.

Descrição Conversa sobre as imprecisões, surpresas, complexidade e os equívocos vivenciados por um indígena pesquisador, entre os seus.

30/07/2020 – 14h às 16h – Diálogos Indigenistas: As contradições históricas da escola Karipuna no Amapá e o caso da Aldeia Espírito Santo

Com Edson Kayapó.

Doutor em Educação: História, Política, Sociedade (PUC-SP). Mestre em História Social (PUC-SP) e Graduado em História pela Universidade Federal de Minas Gerais, com Especialização em História e Historiografia da Amazônia pela Universidade Federal do Amapá (2000). É professor efetivo do Instituto Federal da Bahia (IFBA).

06/08/2020 – 19h às 21h – Fala Parente! Ixtua dji fam edje-iela: história de mulheres indígenas

Com Bruna Almeida (mediação), Julie Dorrico, Marcia Wayna Kambeba e Eliane Potiguara.

Descrição Discussão acerca das mulheres indígenas que fizeram história e o papel das novas guerreiras indígenas no século XXI.

13/08/2020 – 14h às 16h – Políticas Linguísticas de Exclusão e Silenciamento

Com Elissandra Barros (mediação), Ronaldo Manassés, Jonise Nunes e Isabel Sofia Calvário Correia.

Descrição A mesa discutirá políticas linguísticas, ou a ausência delas, destinadas às línguas indígenas e as línguas.

 

18/08/2020 – 15h às 17h – Os caminhos dos campos: imersões, estranhamentos e aprendizados – Das experiências com formação de professores às pesquisas sobre a presença indígena nos processos de reconhecimento de seus territórios

Com Meire Adriana da Silva

Diálogo sobre a relação entre os caminhos dos campos/situações etnográficas (percorridos em virtude das experiências com a formação de professores indígenas do Mato Grosso do Sul e do Amapá), e as pesquisas realizadas por mim, com parte dos indígenas desses Estados. As situações etnográficas foram vivenciadas durante o período de 2000 à 2020. Desse modo, com o intuito de provocar esse diálogo, há também o objetivo de apresentar parte dos resultados da pesquisa de doutorado recém finalizada, denominada: Galibi Marworno, Palikur, Galibi Kaliña e Karipuna: demarcando territórios e territorializações – Oiapoque/AP – Amazônia.

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