Rede acadêmica é ampliada no Amazonas

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Capacidade da rede acadêmica nacional passa de 200 Mb/s para 1 Gb/s no Estado

 

No dia 2/10, às 10h, o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, e o diretor geral da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Nelson Simões, participam da cerimônia de entrega da nova capacidade da rede acadêmica nacional, a rede Ipê, em Manaus. O evento acontece no Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e comemora a ampliação da capacidade agregada da rede no Estado de 200 Mb/s para 1 Gb/s.

Com isso, as dez instituições manauaras de ensino e pesquisa interligada à Rede Metropolitana de Manaus, a MetroMao, terão uma velocidade de conexão à Internet cinco vezes mais rápida, o que possibilita o aumento da pesquisa e da capacitação na região.

Para ampliar a velocidade da rede, foi necessário transpor o Rio Solimões, o que não era possível anteriormente com a tecnologia disponível para os sistemas submarinos, por conta da correnteza e da impossibilidade de fixar corretamente os cabos de fibra óptica no leito do rio, de estrutura sedimentar.

Em 2010, o problema foi resolvido graças a cabo subfluvial da Embratel no Rio Solimões, que permitiu a passagem do sinal óptico. Esse feito da engenharia demandou métodos operacionais diferenciados e inovadores.

“A conexão da região amazônica ao backbone da RNP em alta velocidade sempre foi um objetivo perseguido pelo MCTI e MEC (Ministério da Educação). Nos últimos anos, com o aumento dos investimentos em ciência e tecnologia nas regiões Norte e Nordeste e a expansão do ensino superior público, a conexão com velocidade multigigabit passou a ser essencial para o uso adequado de aplicações de comunicação e colaboração”, explica o diretor geral da RNP.
E a demanda crescente de computação, armazenamento e comunicação da região será complementada ainda com a disponibilização, em 2013, do Centro de Dados Compartilhados (CDC) de Manaus, uma grande central de armazenamento (datacenter), que faz parte do projeto do governo de difusão e desenvolvimento de tecnologia digital no Norte e Nordeste.

A construção do CDC viabilizou-se devido à doação de equipamento da empresa chinesa Huawei para a RNP, apontada pelo MCTI como responsável por planejar e gerir a infraestrutura.

Para o Nelson Simões, essa doação contribui decisivamente para o compartilhamento de dados entre as instituições de ensino superior e a pesquisa brasileira. “Complementa a capacidade da rede Ipê, dando suporte e beneficiando especialmente as aplicações daquelas áreas que trocam volumes massivos de dados, como astronomia, clima e tempo, telemedicina, biodiversidade, entre outras”, destaca.

fonte:http://portal.rnp.br