110ª Apresentação de Dissertação do PPGED/UNIFAP

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Na segunda-feira, 23/09/2024, às 10h, aconteceu a defesa da dissertação da mestranda Daniele Pelaes Damasceno (turma 2022), do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Amapá (PPGED/Unifap). Sua pesquisa foi orientada pela Profª Drª Angela Ubaiara Brito, na linha de pesquisa: Educação, Culturas e Diversidades.

A pesquisa investigou as práticas pedagógicas de educação sexual sob a ótica da educação intercultural e emancipatória, visando à formação educativa e preventiva contra a violência sexual infantil. Essa questão é reconhecida como um fenômeno complexo, enraizado na história e nas práticas culturais de diversas sociedades, muitas vezes resultando na exclusão dos corpos infantis. Para isso, foram analisadas as diversas atividades lúdicas de uma professora com sua turma de 2º ano do Ensino Fundamental em uma escola pública de Macapá, no trabalho em sala de aula sobre temas como sexualidade, prevenção da violência sexual e direitos da infância. O objetivo foi ressaltar que práticas pedagógicas interculturais e emancipadoras, promovem o respeito e a igualdade entre diferentes realidades e que conscientizam e empoderam as crianças a se tornarem autônomas e ativas em seus contextos sociais e culturais, garantindo segurança em relação à autoproteção contra qualquer forma de violência.

Após receber um parecer favorável da banca avaliadora, composta pela Profª Dr. Arthane Menezes Figueirêdo (Universidade Federal do Amapá – UNIFAP) e Prof. Dr. Márcio de Oliveira (Universidade Federal do Amazonas – UFAM), a mestranda ressaltou a relevância da pesquisa para a área de educação e diversidades, pois traz discussões e métodos de ensino sobre violência sexual e direitos das crianças no contexto educacional do Norte do Brasil, especialmente na Região Amazônica, na qual essa temática ainda é limitada. Além disso, ela afirmou que o estudo pode servir como um importante recurso educacional e de apoio para a comunidade escolar e o público em geral, oferecendo abordagens lúdicas para a proteção dos direitos das crianças. Afinal, a escola deve estar preparada para lidar com as diversas questões conflituosas que os alunos trazem para o ambiente escolar.