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‘Festival Amazônia Mapping’ 2021 traz programação presencial e online

Durante o FAM, imagens foram projetadas na parede externa do Forte do Castelo em Belém, que também já foi palco da primeira edição do festival em 2013.

O Festival Amazônia Mapping, um dos maiores festivais de projeção mapeada do Brasil, vem acontecendo desde 2013 e busca ocupar cidades da Amazônia com artes visuais, arte-tecnologia e novas mídias.  Neste ano, o Festival Amazônia Mapping 2021 (FAM), que começou no sábado (4), ocupou o Forte do Castelo, localizado no centro histórico de Belém.

A abertura da programação trouxe a mostra “Remapeando Olhares”, no local de fundação da capital paraense, o Forte do Castelo. O espaço reserva traços da arqueologia indígena pré-colonização, que contrasta com equipamentos bélicos de quando o forte foi fundado, em 1616, e remonta aos capítulos iniciais da trajetória de Belém. 

Foto/Imagem: www.amazoniamapping.com

A quinta edição do festival traz uma programação presencial e virtual, com a participação de mais de 40 artistas de múltiplas linguagens. Durante o período de 16 a 19 de dezembro, o evento acontecerá de modo 100% online e contará com: oficinas, projeções e shows que aliam música e imagem. Tudo totalmente gratuito.

Durante o FAM todas as imagens serão projetadas na parede externa do Forte do Castelo, que também foi palco da primeira edição do festival em 2013. O Festival Amazônia mapping, também conhecido como projeção mapeada, é a técnica que permite que qualquer superfície, mesmo as irregulares, se tornem uma tela de mídia. Com isso, os vídeos e as imagens projetadas permitem uma apresentação mais intensa e dinâmica com alta qualidade de definição. 

Foto/Reprodução: www.amazoniamapping.com

Programação do FAM 2021

A programação do FAM prossegue pelos dias 16 e 17 de dezembro, quando ocorrem as oficinas gratuitas: “Criação Visual — Vídeo mapping e Live Experience”, ministrada pela VJ Grazi, do Distrito Federal em formato online; “Animação digital e tipografias urbanas para vídeo projeção”, com o Coletivo Coletores, de São Paulo, também online e que traz uma proposta de pensar a cidade como meio e suporte para suas ações a partir de conceitos como: arte e jogo, arquitetura do precário, design social, arte interativa e arte digital.

A terceira oficina “Projeções urbanas — a cidade como tela” será ministrada de forma presencial pelos artistas paraenses Roberta Carvalho e Lucas Mariano, em parceria com o Cine Clube da Terra Firme, um projeto desenvolvido no bairro que fortalece a produção audiovisual na periferia de Belém.

Foto/Imagem: www.amazoniamapping.com

Nos dias 18 e 19 de dezembro, o Festival será virtual e ocupará um espaço chamado “ilha 3D”, um ambiente online criado especialmente para o FAM. O projeto da ilha Amazônia Mapping foi construído através de uma programação gamer, e proporciona uma experiência de streaming ao público.

Além da projeção de obras de 30 artistas de várias partes do país, a programação online vai exibir “Belém Fashion 405”, um video-mapping-desfile de moda e sustentabilidade desenvolvido pela designer de moda paraense Jacke Tupi. “Será um desfile projetado, um desfile virtual dentro da ilha com peças compostas pela artista indígena, que produz peças sustentáveis, porque todas as peças foram compostas a partir de peças de um brechó, que seriam descartadas”, ressalta Roberta.

 

Artistas que participam

Entre os artistas que terão suas obras projetadas nesta edição estão: as artistas indígenas Yaka Sales Hunikuin, Márcia Kambeba, e o coletivo Casa Comum, que reúne artistas os amazônicos Alcimar Vieira Reis, André Sateré Mawé, Elizete Tikuna, Emerson Uyra, Jaqueline Santos, Jayne Kira, Rafa Militão, Rafael Bqueer, Roberta Carvalho, Wellington Dias, além dos premiados cineastas Takumã Kuikuro do Xingú e Rafael Ramos, de Manaus, o artista sonoro Daniel Castanheira, do Rio de Janeiro, e a produtora criativa Verlene Mesquita, de Manaus. Do Pará, PV Dias participa da mostra, que conta ainda com Leandro Mendes Vigas, de Santa Catarina e Carol Santana, do Rio de Janeiro.

A música ficará por conta de shows que misturam sons e imagens de forma diversificada. Dessa forma, a guitarrada contemporânea do músico Félix Robatto vai se encontrar com as pick-ups da VJ Grazzi. A mistura também estará presente nas apresentações dos artistas indígenas Djuena Tikuna, cantora, e do cineasta Takumã Kuikuro.

Informações 

Você pode conferir a programação completa, bem como todos os registros das edições anteriores no site oficial do Festival Amazônia Mapping. E através do canal no YouTube do FAM, você poderá conferir todo material audiovisual e transmissões. 

 

Colaboração de texto: Izabele Pereira (Bolsista de Extensão do Escritório Modelo/Rádio e TV UNIFAP, 2021)


ATENÇÃO – As informações, as fotos, imagens e os textos podem ser usados e reproduzidos, integral ou parcialmente, desde que a fonte seja devidamente citada e que não haja alteração de sentido em seus conteúdos. Crédito para textos: Escritório Modelo/Rádio e TV UNIFAP, 2021.

 

 

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