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Medicina Integrativa: técnicas orientais são usadas no tratamento de pacientes do SUS em Macapá

 

 

A prática foi incorporada à Atenção Básica Municipal. Ao mês, aproximadamente, sessenta pacientes são beneficiados com o procedimento na capital.

Desde novembro de 2021, a UBS Rubin Arinovitch, localizada no bairro Santa Inês, oferece à população uma modalidade de atendimento médico, a chamada Medicina Integrativa. A iniciativa faz parte da política de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) do SUS. A abordagem amplia o olhar do profissional sobre a medicina, a partir de conhecimentos como a Medicina Tradicional Chinesa, a quiropraxia, homeopatia, meditação e reiki, trazendo novas formas de tratamento ao paciente.

Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece, de forma integral e gratuita, procedimentos de Práticas Integrativas e Complementares (PICS) à população. Os atendimentos começam na Atenção Básica, principal porta de entrada para o SUS.

Em Macapá, o serviço é ofertado na rede municipal pela UBS Rubin Arinovitch e administrado pela massoterapeuta e profissional em Educação Física Cristiane Raniere. A profissional relata que essa prática é inspirada na medicina chinesa e há cinco anos, vem incorporada ao atendimento já existente, no município através do Sistema Único de Saúde (SUS).

(Reprodução/Prefeitura Municipal de Macapá-PMM)

 

“Organizamos um espaço na UBS para os atendimentos, e desde então, o trabalho vem crescendo e fluindo. Recebemos muita demanda da população, tem muita procura da cidade inteira, até mesmo de moradores de comunidades ribeirinhas. A Medicina Integrativa vem para somar ao escopo de atendimento ao usuário do SUS e melhorar a qualidade de vida do paciente”, explica a profissional de Educação Física, Cristiane Ranieri.

A prática difere do canônico da medicina, e ajudou, ao longo dos anos, a romper alguns modelos e estereótipos, como a ideia antiga da saúde associada ao médico, hospital, remédio e doença.

(Reprodução/Freepik)

Medicinas Tradicionais

No Brasil, a prática de Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas (MTCI) ganhou mais força ao entrar para a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), em 2006. Apesar da Acupuntura ser a mais conhecida do escopo de métodos, há também Fitoterapia chinesa, Tui Ná, Dietoterapia, Auriculoterapia, Moxabustão, Ventosaterapia  e Práticas corporais — exercícios integrados com respiração, circulação de energia e meditação.

“Comecei o tratamento com minha primeira consulta de ventosaterapia, estava precisando muito por causa de dores nas costas, nos ombros e nas pernas devido ao cansaço do trabalho, estava com dificuldade até para dormir. Agora que fiz, me sinto bem relaxada”, contou Diellen Pacheco, 37 anos, usuária do serviço.

O conceito de Medicina Integrativa lida com a ideia de um paciente ativo, atento a sua própria saúde junto aos profissionais especializados, e incorpora as dimensões mental e espiritual aos cuidados com o corpo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) incentiva os países membros a adotarem as técnicas desde a década de 1970.

(Reprodução/Freepik)

 

Saúde no município

Para a secretária interina da SEMSA (Secretaria Municipal da Saúde) de Macapá, Alessandra Reis, essas práticas são fundamentais para acrescentar um novo leque de atendimentos na saúde do município. “A importância desse atendimento dentro de uma unidade básica de saúde é fundamental, pois expande a possibilidade de outros atendimentos descentralizados das práticas habituais e convencionais”, comenta.

As Práticas Integrativas e Complementares auxiliam pacientes a se recuperarem de doenças promovendo a saúde e o bem-estar. A medicina integrativa procura não só resolver um problema, e sim reequilibrar o organismo para prevenir novas crises.

Colaboração de texto: Maison Brito Pereira (Aluno da disciplina Redação e Reportagem 2, sob orientação do Professor Paulo Giraldi para o Projeto de Extensão do Escritório Modelo/Rádio e TV UNIFAP, 2022)


ATENÇÃO – As informações, as fotos, imagens e os textos podem ser usados e reproduzidos, integral ou parcialmente, desde que a fonte seja devidamente citada e que não haja alteração de sentido em seus conteúdos. Crédito para textos: Escritório Modelo/Rádio e TV UNIFAP, 2021.

 

 

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