Resumo:
A partir de uma trajetória de vida com mulheres, experiências pessoais e uma visão de vida feminista, a pesquisa buscou entender como a feminização cultural, subsidiada por uma ética amorosa segundo bell hooks, contribuiu para um ensino de arte menos elitista e eurocêntrico. De forma geral, analisou contextos pessoais e coletivos, investigou como experiências/vivências, a partir de uma narrativa pessoal, auxiliou para saber/fazer/práticas para o ensino de arte. Especificamente, a pesquisa procurou compreender a importância desses processos, investigou como essa vertente contribuiu para a criação de metodologias pedagógicas práticas e analisou como o amor, o ensino humanizado e o feminismo construíram pontes para a desierarquização dos espaços-sala-de-aula. Além disso, a partir de uma epistemologia feminista/amorosa/cientifica, se buscou desapropriar a produção de dados da pesquisa de uma ciência positivista. Com isso, priorizou qualitativamente, através de uma observação participante, a necessidade de se preservar o conhecimento pelo sensorial/sensível.
