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Evento em dezembro na UNIFAP discutirá diversidade, movimentos sociais e feminismo

Nos dias 9 a 11 de dezembro, os projetos ‘Seminário de Gênero e Diversidade na Escola’, ‘Comunicação e Arte: Políticas do Corpo’ e ‘Simpósio sobre Gênero e Diversidade’, respectivamente em suas primeira, segunda e terceira edição, realizarão na Universidade Federal do Amapá (Unifap) evento em conjunto. O acontecimento discutirá “Educação para diversidade, novos movimentos sociais e feminismo” em vários pontos do campus Marco Zero.
O evento contará com rodas de conversas, mesas redondas, oficinas, minicursos, mostra de filmes e performances, que abordaram a discussão de temas como feminismo, igualdade de gênero, políticas LGBTT e étnico-raciais, abrindo diálogos para resistências, movimentos, questionamentos e provocação.
A programação começará nesta quinta-feira com o pré-evento, trazendo a Roda de Conversa “Chuca e Siririca: um diálogo sobre o corpo, interdições e descobertas”, e continuará na sexta-feira com a Mesa de Debate “Mapa da violência 2015: Um olhar para as desigualdades de gênero e raça”. E na outra semana, dia 04, Zeca Nosé terá seu primeiro encontro marcado em Oficina sobre Percepção Corporal.
Marcha das Vadias no Amapá
Em seu primeiro dia de evento oficial, a Unifap terá pela primeira vez a ‘Marcha das Vadias’ dentro do campus. No mesmo dia também acontecerá a ‘Vídeo-Instalação TransFormas’ com Éden Peretta, da Universidade Federal de Ouro Preto, o trabalho projeta “montagem” e “desmontagem” da maquiagem de quatro drag queens, em tecidos longos e temporalidades alteradas.
Vídeo-Instalação TransFormas
Na noite do mesmo dia acontecerá Roda de Conversa acerca do tema ‘A UNIFAP e o enfrentamento a homofobia e violência de gênero’. O fechamento do primeiro dia será com performance de Mapige Gemaque em “Brasil, mostra tua cara”.
O segundo dia de evento terá a prática do ‘Mamaço’ realizado pelo grupo Ciranda Materna, e também a realização do ‘Saiaço’. Às 19h ocorrerá Mesa de Debate sobre ‘Gênero, violência e políticas públicas’ com Ruth Almeida (Professora UFRA), Alzira Nogueira (Assistente Social do MP/AP) e Marcus Cardoso (Professor UNIFAP). Após a discussão haverá a Performance ‘As flores do Homem’ com Naldo Martins.
No terceiro e último dia, o Festival de Imagem e Movimento (FIM) trará para a programação sessões de cinema a partir das 17h30. Pela noite, acontecerá simultaneamente duas mesas redondas, a primeira com discussão sobre ‘Movimentos Sociais e Resistências Feministas’ e a segunda sobre ‘Educação para diversidade’.
A última performance “EU preciso ser bonita!” será de Sid Manequim, Performer de Rua e Drag Queen Performer de Belém-PA, trazendo como temática o exagero na estética e não aceitação do corpo.
Os minicursos, oficinas e roda de conversa serão realizados no segundo e terceiro dia de evento, pela manhã de 09h às 12h. Estudantes também poderão apresentar trabalhos acerca dos temas nos mesmos dias, as exposições serão no horário de 14h às 17h.
Um dos diferenciais desse ano, será a Ocupação Infantil, essa acontecerá paralela à programação científica dos eventos. Crianças terão um espaço para ler, ver filmes, pintar e brincar enquanto seus pais usufruam do evento.
O evento terá como encerramento a Festa DragParty, que ocorrerá no Centro de Vivências da Unifap, com discotecagem do Performer Sid Manequim.
Criles Monteiro
Acadêmica de Jornalismo da Unifap
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O tweet de Reinaldo Azevedo e sua coluna na Veja refletem o efeito do corte, recorte e colagem de um corte do primeiro recorte. Com desvios do jornalismo, pois não houve nenhuma apuração ou consulta a fontes, e manteve total descontextualização do fato.
É um jornalismo irresponsável. Desvio oportunista.
O investimento público está muito bem aplicado. Há um público interessado e que vem debatendo nos movimentos sociais, nas políticas públicas, na educação e nas pesquisas o gênero e o corpo. Sabemos que é o espaço institucional está imerso no conflito das políticas para o gênero e para a sexualidade.
Em dois dias que lançamos no site as inscrições, foram 200 feitas imediatamente. As inscrições já foram encerradas porque chegamos a 450 inscritos nos eventos, 50 crianças para a ocupação infantil e existe oficina com 80 pessoas interessadas. E temos várias oficinas e minicursos também abarrotados de gente. Haverá Grupos de Trabalho discutindo as políticas do corpo, as políticas públicas, os movimentos sociais, a educação e a diversidade. Mesas, cinema, exposição, vídeo-instalação, fotografia, roda de conversa, performance e ocupação infantil.
Reinaldo Azevedo escreveu sem nunca ter falado com ninguém da organização. Não fez nenhuma apuração, não abordou a intensa programação do evento que contextualiza a conversa chuca e siririca. Não escutou professoras, parcerias ou estudantes da organização ou da instituição. Ele parte de uma reportagem local, do G1 Amapá. A pauta é um print, retirado das redes sociais. Quase aquela coisa de fofoca. A fonte são os comentários de internautas e uma nota de esclarecimento lançada pela coordenação do Simpósio de Gênero e Diversidade. Não envolve o contexto dos eventos, da programação, da universidade, das pesquisas ou dos estudos. Está descomprometido. Faz pouco caso com o fato, com a realidade e com o local. Não se lança sobre a proposta extensionista dos nossos eventos e só tem ansiedade por desqualificar fulano, ciclano ou partido. Fere a instituição pública para ensino superior e agride o trabalho realizado pelas professoras, pelos professores, pelas alunas, pelos alunos e toda a rede que compomos. E escreve sem saber nada sobre os eventos, as campanhas, as pessoas ou a Unifap. Quer só fazer deboche e polêmica. Polêmica pela polêmica, mais do mesmo.
Pense numa brincadeira de telefone sem fio, que vai passando de boca em ouvido com altas distorções sobre os sentidos. Chega lá no último e ele resolve que vai esculhambar mesmo, não entendeu, não quer saber e vai dizer qualquer coisa que ele mesmo queira falar. Assim me pareceu o jornalismo do colunista Reinaldo Azevedo e da Veja.

Lylian Rodrigues
Professora no Curso de Jornalismo da UNIFAP
Coordenadora do Colóquio Políticas do Corpo

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Errata do edital para submissão de trabalhos

Comunicamos que o e-mail que constava no edital para submissão de trabalhos estava incorreto, assim que fomos informadxs pelos que tentavam enviar trabalho ajustamos o referido erro. Pedimos desculpa pelo inconveniente e agradecemos a compreensão de todxs.

E-mail para envio de trabalhos: ssgeneroediversidade@gmail.com

Edital para submissão: Edital Submissão de Resumos Simpósio e Colóquio (1)