Núcleo de Pesquisa História da Ciência e Ensino

Estudante do Curso de Matemática,

Venha participar da ação extensionista do projeto: “Isolamento Social na Pandemia da COVID-19: Implicações aos estudantes da educação básica e superior”, que terá a seguinte programação na inetrnet:

Obs: Em 01/10/2020, divulgaremos o link da ação extensionista síncrona!

Aguardaremos vocês no lançamento do Canal do YouTube da MAT/UNIFAP.

Postagem: 

No dia 22/05/2019, a equipe do Projeto de Extensão: História da Matemática Sem Fronteiras (PROHMAF) teve a honra de receber os estudantes da Escola Estadual Afonso Arinos de Melo Franco (EEAAMF), localizada no município de Santana. Os estudantes que visitaram a Universidade Federal do Amapá foram selecionados, com base nas maiores notas do 1° bimestre, sendo estudantes do 6º e 7º ano do Ensino Fundamental II.

Esta visita foi realizada como uma ação do PROHMAF, registrado sob o nº PJ037/2019, vinculado ao Curso de Graduação em Matemática, linha de extensão: Formação de Professores da Pró-Reitoria de Extensão e Ações Comunitárias (PROEAC/UNIFAP), com apoio da Coordenação Pedagógica da EEAAMF, que faz parte das ações do Projeto de Pesquisa: História da Matemática da Formação de Professores:  Ações integradas de ensino, pesquisa e extensão, registro nº PVC802/2019, linha de pesquisa: História da Ciência, Instituição e Cultura, coordenados pela professora Eliane Leal Vasquez, líder do Núcleo de Pesquisa História da Ciência e Ensino – NUPHCE/UNIFAP/CNPq. 

Durante a visita, foi apresentado aos estudantes da EEAAMF, a biblioteca central da UNIFAP, momento em que se orientou sobre os cuidados que devemos ter com os livros e como realizar empréstimos à Comunidade Acadêmica e Externa.

Foi também mostrado aos estudantes do Ensino Fundamental, o Laboratório de Informática do Curso de Graduação em Matemática, no bloco P do Campus Marco Zero do Equador da UNIFAP e apresentado uma introdução sobre a aplicações do Software Geogebra para o Ensino de Matemática.

Em seguida, os estudantes conheceram o Laboratório de Ensino de Matemática (LABMAT), no bloco O, sala O2, sendo recebidos pela professora Solange Regina Cromianski, chefe do laboratório, onde a equipe do PROHMAF apresentou aos estudantes, alguns jogos matemáticos e também algumas moedas do Brasil Império.

Dominó fracionário

De forma semelhante a que se joga um dominó, as peças devem ser embaralhadas com as faces numeradas voltadas para baixo. Depois, cada jogador pega a mesma quantidade de peças no monte. Uma pessoa sorteada começa o jogo, revelando uma peça. Então, os jogadores, um a um, devem unir as peças pelas figuras iguais às das pontas do conjunto que se formam. Cada jogador, em sua vez, deve saber a fração equivalente para saber se possui tal peça e encaixar em uma das pontas. Se um jogador não tiver nenhuma peça que se encaixe, ele fica uma rodada sem jogar. Ganha quem conseguir se livrar de todas as suas peças antes dos outros.

Dobradura (Tsuru)

Foi ensinado aos estudantes como fazer alguns métodos de trabalhar com o origami. O origami a arte tradicional e secular japonesa de dobrar o papel, criando representações de determinados seres ou objetos com as dobras geométricas de uma peça de papel, sem cortá-la ou colá-la.

O origami usa apenas um pequeno número de dobras diferentes, que, no entanto, podem ser combinadas de diversas maneiras, para formar desenhos complexos. Geralmente, parte-se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores ou estampas diferentes, prosseguindo-se sem cortar o papel.

Torre de Hanói

É um “quebra-cabeça” que consiste em uma base contendo três pinos ou mais. Em um dos quais são dispostos alguns discos uns sobre os outros, em ordem crescente de diâmetro, de cima para baixo. O problema consiste em passar todos os discos de um pino para outro qualquer, usando um dos pinos como auxiliar, de maneira que um disco maior nunca fique em cima de outro menor em nenhuma situação. O número de discos pode variar, sendo que o mais simples contém apenas três.

A Torre de Hanói é um jogo proposto pelo matemático francês por Edouard Lucas (1842-1891). Este jogo como ser aplicado como material didático no Ensino Fundamental e Médio para estudar operações fundamentais, sequência numérica, potenciação e outros assuntos, além de estimular a memória e o ensino de matemática na educação básica.

Tangram

É um quebra-cabeças geométrico chinês formado por 7 peças, sendo 2 triângulos grandes, 2 pequenos, 1 médio, 1 quadrado e 1 paralelogramo. Utilizando todas essas peças sem sobrepô-las, podemos formar várias figuras. Segundo a Enciclopédia do Tangram é possível montar mais de 5000 figuras.

Esse quebra-cabeças, também conhecido como jogo das 1000 peças, é utilizado pelos professores de geometria como instrumento facilitador da compreensão das formas geométricas. Além de facilitar o estudo da geometria, ele desenvolve a criatividade e o raciocínio lógico, que também são fundamentais para o estudo da matemática e da ciência.

Jogo Cuisenaire

As barrinhas coloridas foram inventadas matemático belga Emile Georges Cuisenaire (1891-1975). Esse jogo matemático tem como objetivo auxiliar a criança na construcão de conceitos matemáticos. Pode-se aplicar o Jogo Cusenaire para ensino de  sucessão numérica, comparação e inclusão, as quatro operações, o dobro e a metade de uma quantidade, operações com frações e outros assuntos.

                                                            Apresentação de moedas da revolta da Cabanagem

A Cabanagem foi uma revolta popular que aconteceu entre os anos de 1835 e 1840 na província do Grão-Pará (região norte do Brasil, atual estado do Pará). Recebeu este nome, pois grande parte dos revoltosos era formada por pessoas pobres que moravam em cabanas nas beiras dos rios da região.

Os estudantes mostraram grande interesse pelos materiais didáticos e moedas do Brasil Império que foram apresentados por  Smith de Oliveira, que faz parte da equipe do Projeto de Pesquisa: História da Matemática da Formação de Professores:  Ações integradas de ensino, pesquisa e extensão.

Hoje foi um dia gratificante às professoras Eliane Vasquez e Solange Cromianski, bem como aos estudantes de Matemática, Higor Rafael Araujo Barbosa, Mylena do Nascimento Silva e Tarcisio da Silva Cambuy e aos colaboradores do projeto de extensão, Taila Evillin Rodrigues Lima e José Ricardo Parahuassu Smith de Oliveira. A equipe espera que outras visitas de estudantes da educação básica ocorram ainda em 2019, e principalmente, que no futuro eles possam fazer parte da Comunidade Unifapiana.

Créditos das fotografias: Equipe do PROHMAF.

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