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Estado da arte da Geodiversidade da Amazônia Legal

O artigo “Estado da arte da Geodiversidade da Amazônia Legal” teve participação da Profª Drª Celina Marques do Espírito-Santo, do curso de Bacharelado em Geografia UNIFAP, junto da Milena Marília Nogueira de Andrade;  Walmira Ferreira Lopes e Íris Celeste Nascimento Bandeira. O mesmo foi publicado na revista “Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science”, na edição de jan./abr. de 2021.

A professora Celina possui um Grupo de Estudos e Pesquisa em Geodiversidade, Geoconservação e Geoturismo no estado do Amapá/Amazônia.

Para ter acesso ao artigo, clique aqui.

Resumo: A geodiversidade é uma área de estudo relativamente nova nas geociências. No Brasil a distribuição geográfica do conhecimento sobre o patrimônio natural é maior nas regiões nordeste, sudeste e sul. Esses locais possuem significativos avanços em termos de estudos, ações integradas com a comunidade e poder público e proposições de geoparques. A realidade desse background é diferente nos estados da Amazônia Legal. Esta é composta por nove estados localizados na região norte, em totalidade, um estado da região nordeste e um da região centro-oeste. Dada essa diferença de conhecimento gerado no país, o objetivo desse artigo foi fazer uma revisão dos trabalhos existentes na Amazônia Legal. Para realizar o estado da arte dos estudos sobre geodiversidade foi feito um levantamento sistemático digital em bases públicas de acesso. Posteriormente os estudos foram catalogados com base no tema central: geodiversidade, geoconservação, geoturismo, e geoparque. Os sub-temas também foram identificados e analisados por meio de gráficos. No total foram analisados 45 trabalhos publicados, sendo 13 no estado do Pará. A geodiversidade é o tema mais pesquisado com 21 trabalhos, seguido do geoturismo. Apesar do tema de geoconservação e geoparque não terem sido muito explorados na literatura existente, na região da Amazônia legal há a proposta de criação de três geoparques pelo Serviço Geológico do Brasil-CPRM, com inventário. A potencialidade da geodiversidade no território da Amazônia legal é ampla, porém ainda incipiente no contexto deste conceito para a valorização do desenvolvimento sustentável via instrumentos de geoconservação e uso para gestão territorial. Há também ausências de parceiras institucionais e práticas incipientes de geoeducação e geoturismo.

Coordenação de Curso de Geografia

O Curso de Geografia foi implantado no Estado do Amapá na década de 1970 – ainda na época do então Território Federal do Amapá, por meio da extensão do Núcleo de Educação da Universidade Federal do Pará. Em março de 1990 ocorreu a implantação da Universidade Federal do Amapá - UNIFAP, através do Decreto n. 98997 e no mesmo momento a implantação do Curso de Licenciatura Plena e Bacharelado em Geografia, o qual foi devidamente reconhecido pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) na Portaria Ministerial nº1.400/96 de 24 de dezembro de 1996. Dessa maneira, podemos afirmar que o Curso de Licenciatura Plena em Geografia figura entre os Cursos da área das Ciências Humanas como o mais antigo no Campus. O ingresso no Curso ocorre por dois acessos: (1) Processo Seletivo (ENEM), sendo ofertadas 50 vagas anuais, entrando 25 alunos para licenciatura no primeiro semestre e 25 alunos para o bacharelado no segundo semestre; (2) Processo Seletivo (via Vestibulinho), de acordo com a oferta de vagas e transferência, estando condicionada às regras estabelecidas pelo regimento da Instituição. O período de funcionamento do Curso se dá no turno vespertino e noturno. Administrativamente, funciona através da Coordenação do Curso de Geografia (COGEO), a qual está diretamente subordinada à Pró-Reitoria de Ensino, Pesquisa e Extensão.

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