No período de 23, 24 e 25 de novembro de 2021, o Núcleo de Estudos Afro – brasileiros da Universidade Federal do Amapá – NEAB-UNIFAP, sob a Coordenação Geral da Profa. Dra. Iris Moraes-Ewejiimi, apresenta o Seminário de Culminância do Projeto AfroCientista – NEAB-UNIFAP 2021 tendo como temática “A presença negra na Ciência e na Universidade: experiências, legados e desafios”.
O referido Seminário constitui-se enquanto atividade parcial do Projeto AfroCientista, bem como, ação do NEAB/UNIFAP alusiva ao mês da Consciência Negra, novembro de 2021, no intuito de fomentar o debate em torno da promoção e implementação das Políticas de Ações Afirmativas na Universidade, da Presença Negra na Ciência, do combate ao racismo, bem como, para a valorização das culturas e conhecimentos de matriz africana, afro-brasileiras e quilombolas, especialmente no estado do Amapá – Amazônia.
Nesse contexto, o seminário será realizado de maneira híbrida, pois inclui tanto atividades virtuais a partir de transmissão ao vivo via as redes sociais do NEAB-UNIFAP, quanto ações presenciais com a Escola Estadual Sebastiana Lenir de Almeida, que em virtude das restrições sanitárias da pandemia, contará com uma parcela representativa de sua Comunidade Escolar, da qual são oriundos os estudantes bolsistas do Projeto AfroCientista. Outrossim, as atividades presenciais ocorrerão no auditório do CEPAJOB um dos apoiadores do Seminário, com um público reduzido constituído principalmente de Cientistas Negros e estudantes da Escola Sebastiana Lenir de Almeida mediante as devidas medidas de biossegurança adotadas atualmente.
Porquanto, vale ressaltar, o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da Universidade Federal do Amapá, desde abril de 2021 tem realizado a 2ª Edição do Projeto Afrocientista, que tem como objetivo despertar a vocação científica e incentivar talentos entre estudantes negros e negras matriculados em escolas de ensino médio, mediante sua participação em atividades de pesquisa científica ou tecnológica.
O referido projeto é fruto da parceria entre a Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), o Consórcio Nacional de Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros (CONNEABS), os NEABs, NEABIs ou Grupos Correlatos e Escolas do Ensino Médio, com financiamento do Instituto Unibanco.
A escola parceira desta edição 2021 é a Escola Estadual Sebastiana Lenir de Almeida, da qual foram selecionados 9 bolsistas negros oriundos do 1º e 3º Anos do Ensino Médio. Outra característica a ser destacada nesta edição é que a maioria das atividades tem acontecido remotamente, pois ainda estão em vigor as restrições de circulação e distanciamento social decorrentes da Pandemia do Novo Coronavírus (SARS-CoV-2), causador da Covid-19.
O projeto Afrocientista é atualmente coordenado pelo Prof. Dr. Irlon Maciel Ferreira, Docente do Curso de Licenciatura em Química da UNIFAP, Coordenador de Pesquisa e Pós-graduação do NEAB-UNIFAP e conta com a colaboração das Profa. Dra. Iris Pereira de Moraes-Ewejimi (Colegiado de História e Coordenadora Geral do NEAB-UNIFAP) e Profa. Dra. Piedade Lino Videira (Colegiado de Pedagogia e Coordenadora de Ensino do NEAB-UNIFAP), bem como Bolsistas de Graduação:
César dos Santos Rodrigues Filho (Membro do NEAB-UNIFAP desde 2015, Bolsista Afrocientista-ABPN e Graduando em Licenciatura em História); Leitícia Miriam Pereira Jomar (Bolsista administrativa do NEAB-UNIFAP e Graduanda em Licenciatura em Artes Visuais); Roger Waters Azevedo da Silva (Bolsista Afrocientista-Extensão, Graduando do último semestre de Licenciatura em História, colaborador do NEAB-UNIFAP desde 2017); Tayrine Gouvêa Batista (Bolsista Afrocientista-Extensão, Graduanda em Licenciatura em Sociologia e colaboradora do NEAB-UNIFAP desde 2018).
O Núcleo de Estudos Afro-brasileiros, vinculado à Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) é constituído por núcleos, grupos e projetos de pesquisas e de extensão devidamente certificados, tendo como finalidade: I – Promover a produção e disseminação do conhecimento sobre a população negra, particularmente do estado do Amapá, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão. II – Estimular o desenvolvimento de políticas de diversidade étnico-racial, de promoção da igualdade e de valorização das populações de matriz africana; III – Estabelecer relações de cooperação técnico-científica com instituições federais, estaduais, municipais e particulares, bem como internacionais visando à consecução de seus objetivos; IV – Sensibilizar a comunidade acadêmica (professores, acadêmicos e técnico-administrativos em educação) acerca das alterações promovidas nas Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9.394/1996, Art. 26 A, CNE/CP 001/2004, e da Resolução n. 003/2004) que definem as diretrizes curriculares nacionais para educação das Relações Étnico-raciais e ensino da História Afro-brasileira e Africana, bem como sobre a Lei n. 12.711/2012 – intitulada como “Lei de Cotas” – e Resolução n. 008/2012- CNE/CP – a qual define Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola na Educação Básica.
