A iniciativa de realizar a primeira Pesquisa de Satisfação na UNIFAP, no período de 14 de fevereiro a 04 de março de 2020, representa o esforço da gestão em avançar rumo ao aperfeiçoamento do ciclo de planejamento e efetivo alcance da missão e objetivos institucionais, bem como responder ao item Servidores Satisfeitos, elencado no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI (2015-2019) da UNIFAP. Oportunamente, serviu para rearticular as estratégias, a fim de proporcionar as mudanças necessárias à valorização, reconhecimento e melhoria do desempenho dos servidores.

Para realizar a pesquisa, a Progep, por meio do Departamento de Desenvolvimento de Pessoas (DDP/PROGEP), elaborou um Questionário, composto por 37 questões, das quais 5 (cinco) questões do tipo abertas para recebimento de críticas e sugestões, o que permitiu avaliar seis categorias que implicam direta ou indiretamente na percepção de satisfação dos servidores, são eles: processos, capacitação, instituição, reconhecimento profissional, relações interpessoais, e geral (Instituição).

A metodologia aplicada consistiu de questionário online (formulário do Google Drive), disponibilizado e divulgado na página eletrônica da Unifap, da PROGEP, e-mail institucional, memorando circular, redes sociais, a 1142 servidores, entre técnicos e docentes (temporários e efetivos), destes, 123 efetivamente responderam, ou seja 10,77% dos servidores da Instituição. Os participantes foram instruídos a conferir uma nota de 1 a 5 para cada uma das assertivas, sendo 1, 2, indicadores de discordância; 3 sinalizador de neutralidade; 4 e 5 indicadores de concordância.

Em virtude das diferentes percepções apresentadas pelos servidores técnico-administrativos e pelos servidores docentes, alguns pontos foram tratados separadamente. Vamos lá!

Quanto às ações de capacitação e qualificação oferecidas pela Universidade, 51,21% dos servidores técnico-administrativos demonstraram satisfação, entre os docentes este percentual ficou em 48,83 %. As principais críticas se deram quanto: a divulgação, ausência de um calendário de cursos, conflitos de horários com o trabalho. Entre as principais sugestões apresentadas: cursos voltados a rotinas administrativas das coordenações de cursos e departamentos acadêmicos, capacitações sobre alternativas didáticas para o ensino superior, metodologias ativas, como trabalhar dinâmicas em sala de aula, alternativas para avaliar o processo de ensino-aprendizagem,  educação financeira, e cursos específicos para área da saúde, horários alternativos, como por exemplo: curso aos sábados, e mais ações no Campus Binacional.

No quesito processos de trabalho, 62,60% dos servidores demonstraram estar satisfeitos quanto às informações disponíveis pela PROGEP para abertura de processos, e 58,53% estão satisfeitos quanto à agilidade nos fluxos dos processos. Entres os apontamentos recorrentes, foi sugerido a publicação e atualização dos fluxos processuais na página da PROGEP, atualização dos formulários e requerimentos para abertura de processos, com legislações correspondentes identificando, por exemplo, situações em que o servidor tem ou não tem direito ao benefício pleiteado, revisão dos fluxos, com retirada de “eventos desnecessários” dos fluxos, especialmente pareceres de unidades, que possuem apenas caráter opinativo.

Quanto à preocupação da PROGEP com a qualidade de vida de seus servidores, observa-se uma percepção positiva, 59% dos servidores avaliam como satisfatória as ações realizadas pela PROGEP, e 60,1% estão satisfeitos quanto a divulgação das ações de qualidade de vida desenvolvidas (atendimentos, exames periódicos, programas), e 52,4% quanto às ações da UNIFAP voltadas à atenção à saúde do servidor. Foram levantadas algumas sugestões, tais quais: ações de promoção de saúde dos servidores nos locais de trabalho, ir aos blocos e prédios fazer ações com os servidores, divulgar nos murais, corredores e reuniões de colegiados, ampliar a equipe multiprofissional da Divisão de Qualidade de Vida.

Quanto a categoria Geral, no que diz respeito avaliação da Instituição, esta obteve um dos maiores índices de satisfação entre os servidores. 68,35% dos técnicos e 83,72% dos docentes demostraram ter orgulho em trabalhar na UNIFAP. Em geral, 74,6% dos servidores demonstraram ter orgulho em fazer parte da Universidade. Após a análise, foi constatado que 56,25% dos servidores técnico-administrativos estão satisfeitos com suas atividades de trabalho na UNIFAP. Já entre os docentes, o índice de satisfação ficou em 73,74%.

Como pontos a serem melhorados, os servidores apontaram: solucionar o problema da falta de água, melhorias na infraestrutura das salas de aula, gabinetes de professores, banheiros;  limpeza e acústica das salas de aula, adaptar os espaços físicos, garantindo acessibilidade às pessoas com deficiência, maior investimento na pesquisa regional, concurso público para ingresso de servidores administrativos e docentes, implementação de sistema de avaliação docente, ampliação da jornada ininterrupta para outros setores.

Quanto ao reconhecimento profissional, esta dimensão merece atenção e empenho da gestão para melhoria da percepção dos servidores, posto que apenas  44,7% dos servidores apontaram estarem satisfeitos com as atividades exercidas na Universidade e com o aproveitamento de suas habilidades. Quando analisados por categoria, percebe-se que apenas 53,48% dos docentes e 39,24% dos servidores técnico–administrativos sentem-se reconhecidos como bons profissionais por realizarem suas tarefas com dedicação e qualidade. 

Na dimensão relações interpessoais, constatou-se que quanto ao clima organizacional, 67,08% dos servidores técnico-administrativos e 65,11% dos docentes, avaliam como positivos os relacionamentos estabelecidos entre os colegas de trabalho, em geral, 65,8 % dos servidores.

Ao fim da pesquisa, uma significativa parcela de servidores declarou ter orgulho de trabalhar na UNIFAP, e ressaltou ações que poderiam melhorar o trabalho, as relações interpessoais, e a saúde dos servidores.

A Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas agradece a participação dos servidores na primeira Pesquisa de Satisfação, a partir desta, foi possível medir as demandas organizacionais, permitiu obter um panorama dos principais pontos a serem alvos de ações, e que, inclusive, já estão sendo tomadas como referência no processo de elaboração do Planejamento da PROGEP.

Confira o relatório completo: RELATÓRIO PESQUISA DE SATISFAÇÃO PROGEP 2020