Professora do colegiado de História participa de seminário que discute o Escudo das Guianas

No dia 15/12/2016, a professora Ana Cristina Rocha Silva, membro do Colegiado de História do Binacional, participou do I Seminário Internacional Biodiversidade, Gestão e Sociedade no Escudo das Guianas, ocorrido no auditório do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará, na cidade de Belém.

Na ocasião, a professora participou da mesa redonda intitulada: Biodiversidade e Sociedade no Escudo Guianês. Juntamente com a professora Mestra Ana Cristina, compuseram a mesa o Dr. Fabrício Siqueira Mendes (FACTUR-UFPA), o Dr. Jessé Rodrigues (SUFRAMA- Manaus) e o Dr. Edinaldo Pinheiro Nunes Filho (UNIFAP).

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O evento foi promovido pelo grupo de pesquisa Biodiversidade, Gestão e Sociedade no Escudo das Guianas, do qual a docente tornou-se membro. As atividades do grupo são lideradas pela Dr. Lígia Simonian (NAEA/UFPA).

Dentre os objetivos do grupo, destaca-se o fomento à cooperação educacional, científica, administrativa e cultural entre os países que integram a região do Escudo das Guianas.

Desse modo, também participaram do evento o Dr. Jack Menke, Reitor da Universidade Anton de Kom, no Suriname e o Dr. Marten Schalwijk, professor da referida universidade, os quais proferiram os painéis de abertura dessa primeira edição do seminário. Destaca-se que tais pesquisadores, agora, também integram o grupo de pesquisa que organizou o evento.

Um dos desdobramentos da participação da professora Ana Cristina no grupo de pesquisa citado é a aquisição completa da coleção Formação Regional da Amazônia para a biblioteca do campus Binacional. A coleção foi doada pela Editora do NAEA, que publicou os quatro volumes da coleção em 2015.

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Professores do curso de História recebem equipe da Divisão de Ensino/PROGRAD

No último dia 15 de dezembro, reuniram-se à equipe da Divisão de Ensino da Pró-Reitoria de Graduação da UNIFAP e o colegiado de História do Campus Binacional. Conforme calendário previamente estabelecido, a equipe do Campus Marco Zero composta pelas servidoras Marília Brito, Huana Lopes e Suellany Cruz trouxeram informações sobre o parecer técnico do Projeto Político Pedagógico do curso de História. Como o PPC já havia sido encaminhado pela coordenação do curso desde outubro, a equipe veio para discutir as mudanças, assim como o prazo final para envio do mesmo (30/12/2016).

Participaram do encontro os docentes Paulo Milhomens (Vice-coordenador do curso de História), Renan Birro, Jonathan Viana e Luiz Gustavo.

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Ciências Sociais em tempos de exceção

IMG_20150708_095352831 - Copia (2)O professor Paulo Milhomens participou entre os dias 07 e 14 de novembro de 2016 do VIII Colóquio Internacional de Ciências Sociais da UFRN, II Seminário Nacional de Educação em Ciências Sociais (SNECS), II Congresso da Associação Brasileira de Ensino em Ciências Sociais (ABECS), eventos que também conjugaram o encontro intitulado O ensino de Ciências Sociais em tempos de exceção: desafios e perspectivas. O docente apresentou o trabalho Um imaginário de resistências: proposta para uma práxis educacional em tempos de rupturas políticas, no grupo de trabalho Pensamento Social e Ensino de Ciências Sociais, coordenado pelo cientista político Antônio Spinelli (UFRN) e a socióloga Tânia Magno (UFS). As atividades contaram com reflexões e diálogos sobre futuras perspectivas de ação a serem criadas com a ruptura constitucional iniciada em abril de 2016 no Brasil e suas implicações.

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Equipe de avaliação da Unifap visita colegiado de História

Com o intuito de atender à demandas institucionais relativas ao reconhecimento dos cursos de graduação do Campus Binacional, o Departamento de Avaliação e Informação (DAVI) e a Comissão Permanente de Avaliação (CPA), representados respectivamente pelas(os) docentes Marylin Santos, Lidiane Rodrigues, Paulo Guilherme, Eliana Lopes, Eric Amaral e Letícia Ferreira (esta última representando a CPA) estiveram reunidos com o vice-coordenador do curso de História, prof. Paulo Milhomens, para tratar de questões relativas ao reconhecimento do curso de História. A visita ocorreu como parte de uma agenda programada que contemplou seis cursos de graduação do Campus Oiapoque, entre os dias 22 e 23 de agosto de 2016. Documentação relativa a PPC, atas sobre NDE, carga horária docente, projetos de pesquisa e extensão entre outros, número de docentes e discentes foram levantados pela equipe.

Na manhã do dia 23, todos(as) os(as) coordenadores(as) foram convidados(as) para uma palestra com a professora Lidiane Rodrigues, tratando dos seguintes pontos:

* Reconhecimento dos cursos, que ocorrerá a partir do dia 1º de setembro através do sistema e-MEC.

* Avaliação por parte do INEP através de um formulário online preenchido pelo(a) coordenador(a) de cada curso disponível no website www.emec.mec.gov.br (a partir do dia 1º de setembro).

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Assembleia entre docentes e discentes aborda futuras atividades acadêmicas

A primeira assembleia geral do curso de História do Campus Binacional, ocorreu sábado (30/07/2016) , realizada no auditório Colares (anexo da Unifap), com início dos trabalhos às 17h00. Entre os pontos elencados, estava a disponibilização de espaços para aulas, projeto político pedagógico do curso, organização de um seminário sobre prática de ensino e pesquisa, além do organograma de disciplinas para o semestre 2016.2 (que iniciará em outubro, de acordo com o calendário geral da Unifap). Embora tenha sido convocada a três dias de sua realização, a participação dos(as) discentes foi significativa. Entre os docentes, estiveram presentes Alexandre Cruz (Coordenador do curso/professor), Paulo Milhomens (Vice-coordenador/professor), Jonathan Viana (professor) e do técnico administrativo Marcus Assis.

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Meio ambiente cultural e legislação do patrimônio arqueológico são abordados em minicurso

Nos dias 08 e 09 de julho do corrente ano, a docente Ana Cristina Rocha Silva, membro do Colegiado de História, ministrou o minicurso intitulado O aspecto cultural do meio ambiente e a proteção do patrimônio arqueológico: legislação e perspectivas de proteção. O evento objetivou difundir o aspecto cultural do meio ambiente e esclarecer que o mesmo constitui-se como um macrobem composto por elementos da natureza e da cultura, abarcando aspectos que estão para além das características verdes enraizadas na percepção do senso comum, tal como ensinam Souza Filho (1999), Silva (2000) e Soares (2007). Sustentado por essa discussão, o minicurso objetivou, ainda, apresentar a legislação que rege os bens arqueológicos no Brasil, de forma a sustentar que tais bens possuem uma “proteção qualificada” (Soares, 2007, p. 16) e que, por conta disso, seu manuseio e gestão estão disciplinados pela legislação ambiental e por uma série de outros dispositivos legais.

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Em Oiapoque, é comum a descoberta fortuita de sítios arqueológicos na área urbana, rural ou nas terras indígenas do município e, em virtude da ausência de conhecimento da legislação que rege esses bens culturais por parte da população, muitos desses sítios acabam sendo depredados. A consideração dessa realidade é que motivou a oferta do minicurso por parte da professora Ana Cristina Rocha Silva, que fez seu mestrado na área do Direito Ambiental e Políticas Públicas, especializando-se nas discussões concernentes à proteção do patrimônio cultural.

O público alvo do minicurso foram os acadêmicos do curso de História, no entanto, discentes de outros cursos interessados na temática também puderam participar. O evento foi organizado com o apoio da Associação Nacional de História – Seção Amapá, do Colegiado de História do Campus Binacional e dos discentes do curso de História. A importância do tema e o interesse dos participantes pelas discussões abordadas no minicurso justificam a continuidade dos debates voltados à temática. Por conta disso, pretende-se, em breve, ofertar outros eventos do tipo, de forma a disseminar a legislação destacada e, sobretudo, fomentar a educação patrimonial, uma vez que o meio especializado já sinaliza que a existência de uma série de dispositivos legais, por si só, não é o suficiente para proteger e promover o patrimônio arqueológico.

 

Referências

SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. 3. ed. rev. São Paulo: Malheiros, 2000.

SOARES, Inês Virgínia Prado Soares. Proteção Jurídica do Patrimônio Arqueológico no Brasil: fundamentos para efetividade da tutela em face de obras e atividades impactantes. Erechim: Halibis, 2007.

SOUZA FILHO, Carlos Frederico Marés de. Bens culturais e proteção Jurídica. 2.ed. Porto Alegre: EU/Porto Alegre, 1999.

 

Texto redigido pela Profª. Ana Cristina Rocha.

Um acervo em formação

Com a implantação do Laboratório de História do Campus Binacional, o colegiado recebeu doações da biblioteca do Senado Federal (Brasília), sob intermédio de parcerias que a UNIFAP estabeleceu com parlamentares do estado do Amapá. O acervo visa atender discentes e docentes no auxílio à pesquisa e formação, além de estar aberto à comunidade oiapoquense. A previsão é que para os próximos meses, o curso possa adquirir material para compor gradativamente o acervo do laboratório (livros, filmes, arquivos, etc.).

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Arqueologia franco-brasileira em destaque

Nos dias 24 e 25 de fevereiro, o Colegiado de História do Campus Binacional recebeu o professor e pesquisador Dr. Gérald Migeon, que atualmente desenvolve pesquisas sobre populações tradicionais da Guiana Francesa, além de atuar como curador em projetos de patrimônio histórico e artístico para o governo francês. No primeiro dia, Migeon proferiu a palestra Homem & Natureza: culturas arqueológicas da Guiana Francesa. No dia 25, esteve com docentes e discentes de História e Licenciatura Intercultural Indígena para um minicurso sobre Arqueologia no Platô das Guianas. O evento foi uma iniciativa do COHIS e foi coordenado pelo docente Dinaldo Barbosa.

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Além do professor Eduardo Alfena (Direção Geral), os dois dias de atividade também foram prestigiados por docentes de outros colegiados.

Local de realização do evento: Auditório da Igreja Assembleia de Deus – Oiapoque, AP.