Teatro – Integração entre Culturas Brasil-Guiana

12985469_692632387544990_443649513837568651_n

O Centro Cultural Brasil-Guiana (CCBG) realizou, em parceria com a Universidade Federal do Amapá, no âmbito do Programa de Mobilidade Internacional, atividades na área de teatro durante o período de 5 de março a 4 de abril de 2016. As atividades realizadas através do projeto denominado “Teatro – Integração entre Culturas Brasil-Guiana”, executado pelo Dr. Romualdo Palhano, docente criador do curso de teatro da UNIFAP foram (I) Oficina de Teatro para Professores do CCBG, de 9 a 17 de março – “Práticas Lúdicas e Teatrais para a Promoção da Cultura Brasileira”; (II) ”Oficina de Teatro Brasileiro” para alunos do CCBG, de 29 a 31 de março; (III)“Jogos Dramáticos Infantis”, no dia 1 de abril; (IV) Animação infantil no Carnaval e Mashramani 2016, no dia 2 de abril e (V) Palestra “Teatro Brasileiro no Platô das Guianas: Relações Interculturais”, no dia 4 de abril.

12472474_10206579207218402_7876874151034180960_n

Teatro – Integração entre Culturas Brasil-Guiana Read More »

II SEMINÁRIO CIENTÍFICO EM ARTES CÊNICAS DO AMAPÁ

12633519_1090070407690741_1764141754342642756_o

banner_baixa

No momento, estamos vivenciando nova experiência e mais um avanço do Curso de Teatro da UNIFAP. O segundo semestre deste ano de 2015 iniciou no dia nove de dezembro e a primeira turma que entrou no ano de 2014, já está no seu quarto semestre, ou seja, na metade do curso. É importante salientar que em 2014 a primeira turma iniciou apenas com o professor Dr. Palhano, que já vinha ministrando aulas na instituição e assumiu concomitantemente a Coordenação do Curso de Teatro. No início de tudo, professores de outros cursos como Artes Visuais e Educação Física também contribuíram com o momento inicial do Curso de Teatro ministrando aulas. Em meados do segundo, em função de concurso público a UNIFAP contrata o Prof. Flávio Nosé, que vem contribuir para o melhor desenvolvimento das atividades pedagógicas.

Após praticamente dois anos, estamos comemorando a chegada de mais seis professores. Este significa mais um momento de muita importância para o curso de teatro, visto que agora conta em seu colegiado, com oito professores qualificados, em relação à preparação prática e pedagógica de nossos acadêmicos. Hoje o Curso de Teatro da UNIFAP conta com os seguintes profissionais: Prof. Dr. Romualdo Rodrigues Palhano (Coordenador do Curso); Prof. Msc. José Flávio Cardosos Nosé; Prof. Msc. Raphael Brito dos Santos; Profa. Juliana Souto Lemos; Prof. Esp. Frederico de Carvalho Ferreira; Profa. Esp. Tainá Macedo Vasconcelos; e Prof. José Flávio Gonçalves da Fonseca.

Todos os professores acima citados são qualificados na área pertinente ao teatro e artes cênicas. Todavia, teremos que continuar a batalha em prol do bom desenvolvimento do curso. No momento, estamos promovendo o “II SEMINÁRIO CIENTÍFICO EM ARTES CÊNICAS DO AMAPÁ” que apresenta o tema: O Lugar do Teatro no Ensino das Artes. Visa socializar e fomentar amplo debate, discussões e reflexões em relação às Artes Cênicas no Ensino Fundamental e Médio no Estado do Amapá. Terá mesas redondas, palestras, debates, oficinas e atividades culturais. O evento é aberto a todos os interessados e acontecerá no Departamento de Letras e Artes da Universidade Federal do Amapá, no período de 15 a 20 de fevereiro do ano em curso.

 

Prof. Dr. Romualdo Palhano
Coordenador do Curso de Licenciatura em Teatro
Coordenador Geral do Evento

0001

 

 

0002

 

004

003

 

 

II SEMINÁRIO CIENTÍFICO EM ARTES CÊNICAS DO AMAPÁ Read More »

Dramaturgia Amapaense

12509183_10206009842144631_8240814445693783127_n (2)

Terça feira passada, 19 do corrente mês, foi lançada a obra de minha autoria “Dramaturgia Amapaense”, no Departamento de Letras e Artes da Universidade Federal do Amapá. A programação teve lugar no Projeto de Extensão “Ciclo de Palestras em Artes Cênicas”, do qual sou Coordenador. Este projeto de extensão resume-se em encontros mensais para debater com pessoas de teatro, atores, atrizes, dramaturgos, diretores, filósofos e historiadores, tudo o que se relaciona às artes cênicas. Esta obra foi lançada em maio de 2015 no VI Seminário de Dramaturgia do Pará.

Tudo começou com a preocupação de identificar e catalogar textos de pessoas que escrevessem para teatro no Amapá. Entre o período de 2013 a 2014, realizamos um projeto de pesquisa para identificar textos teatrais escritos por dramaturgos amapaenses. Contatamos com vários dramaturgos que possuíam textos escritos, alguns já encenados, outros não. Dentre eles, apenas oito nos concederam autorização para publicação. Organizei e produzi a obra. Evidentemente, há muitos outros textos espalhados pelo Amapá, afora tantos que estão em fase de criação, desenvolvimento e experimentação.

Para o Ciclo de Palestras em Artes Cênicas os dramaturgos foram convidados e tiveram a oportunidade de falar um pouco sobre a concepção do texto que escreveu, além de haver debate com todos os acadêmicos do Curso de Teatro da UNIFAP. Foi um momento muito proveitoso para os participantes.

“Dramaturgia Amapaense” é uma obra relacionada aos trabalhos de pesquisa do “Grupo de Pesquisa em Artes Cênicas” e do “Núcleo Amazônico de Estudos das Artes Cênicas” da Universidade Federal do Amapá. Embora haja em nosso Estado, autores que se dedicam a escrever para teatro. Aqui, este afazer ainda é muito incipiente. Por outro lado, é interessante saber o que temos hoje em relação à dramaturgia no Amapá. Todavia, a primeira obra sobre literatura dramática em nosso Estado é de autoria do Diretor e ator Daniel de Rocha, quando ele publica cinco textos de sua autoria, no livro “Textos em Contextos”.

A nossa intenção é a de socializar o trabalho de nossos dramaturgos. O arsenal que nos mostra esta dramaturgia amapaense, revela-se em dois grupos: o primeiro, em pequenos textos que sugerem uma ânsia de querer escrever para teatro; o segundo, textos maiores e mais maduros que demonstram melhor carpintaria teatral. No entanto, observa-se ainda uma tendência de criação desses textos, numa trajetória que segue do palco à página, ou seja, num processo experimental de criação de roteiro e de ensaios, experimentos laboratoriais seguidos de apresentações, que evidentemente, com o passar do tempo passam a ser escritos e se transformam em textos dramatúrgicos propriamente ditos.

Os dramaturgos que constam no livro “Dramaturgia Amapaense” são: Amadeu Lobato com o texto “Uma Cruz para Jesus”; Celice Pereira, com “A Fadinha aprendiz”; Daniel de Rocha, com “Eugênio da Camisinha”; Geovanni Coelho, com “Um Velório no Brasil”; Jhou Santos, com “O Lendário Poço do Mato”; Paulo Gil, com “Um Vampiro no Meio do Mundo”; Solange Simit Tenório e Adrian Simit Tenórico, com “O Mestre Automobili” e Sílvio Guedes com “A Caminho de Belém”.

De qualquer forma, é um registro muito valioso que servirá como ponto de partida para artistas que desejarem encenar novos textos; para os que desejam conhecer sobre teatro e dramaturgia amapaense e ainda para aqueles que desejam pesquisar sobre o referido tema.

A dramaturgia surgiu na Grécia clássica aproximadamente oitocentos anos antes de Cristo, mas teve seu momento áureo a partir dos primeiros festivais de teatro que aconteceram aproximadamente quinhentos anos A.C. Quando surgiu, o texto dramatúrgico apareceu como grande inovação e quebra de paradigmas na escrita, já que o que se escrevia antes dele era em verso e prosa. Se por um lado, o texto em verso e prosa enfoca a pessoa de quem se fala, por outro lado, o texto para teatro escreve-se a partir da primeira pessoa, ou seja, a pessoa que fala. Os principais trágicos gregos foram: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes que escreveram vários textos que ainda são encenados na atualidade.

O Ciclo de Palestras em Artes Cênicas acontece uma vez ao mês para discutir vários temas que estejam relacionados às artes cênicas. É um fórum dedicado às pessoas de teatro que desejam refletir sobre os referidos assuntos, mas também está aberto às pessoas interessadas como também ao público em geral.

Acredito que é de suma importância enfocar e socializar o que se faz hoje em termos de textos teatrais no Estado do Amapá. E aqui, temos um pequeno panorama daqueles que se dedicam a escrever para teatro em nossa terra. O Ciclo de Palestras em Artes Cênicas e o lançamento da obra “Dramaturgia Amapaense”, aconteceu no dia terça feira passada, dia 19, no Auditório do Departamento de Letras, Artes e Teatro, Comunicação e Libras da Universidade Federal do Amapá com a presença de vários dramaturgos e um público expressivo.

Prof. PhD Palhano

Dramaturgia Amapaense Read More »

TEATRO

teatro brasileiro

“TEATRO” – Prédio em que, num palco, preparado para tanto, se recitam perante o público (platéia) textos dialogados; o gênero literário desses textos; em sentido mais amplo, a instituição inteira, integrada pelo autor, diretor de cena, atores, cenógrafos e outros c olaboradores. A arte dos atores e do diretor de cena não sobrevive à representação; os textos ficam. No entanto, a literatura dramática não é um gênero, como outros, da literatura em geral, pela indispensável presença e cooperação do público. Assim, o teatro é principalmente fenômeno social e, como tal, sujeito às leis e dialética históricas. Por isso, não existe teatro em sentido absoluto, com normas permanentes, mas vários teatros, muito diferentes, de diversas épocas e nações, quanto mais remotos, tanto menos operantes em períodos seguintes. O teatro chinês, riquíssimo, só existe para o ocidente como parábola
exótica, influindo ocasionalmente (Voltaire, Brecht ) no teatro de hoje. Do teatro indiano em sânscrito, de alto valor literário, os teatros ocidentais só representam ocasionalmente a peça SAKUNTALA, de Kalidasa (sec . V), em versões modernizadas.

Teatro Grego

Só o teatro grego influiu poderosamente no atual, graças a interpretações variadas ou, não raro, arbitrárias dos textos sobreviventes. “ O ator é considerado hoje, unanimamente, como o intérprete de um texto, numa  cena ou numa tela. Essa concepção nos parece c omo sendo de intuição imediata mas, ao contrário, corresponde a uma maneira bem determinada de entender a realidade da arte. É um resultado de um processo milenar através do qual a função do ator primeiro se identificou e, depois, cada vez mais rigorosamente, se definiu no vasto mundo do espetáculo.”
G. Calendoli

“ Hoje, o público tende a considerar todo espetáculo (teatral, cinematográfic o ou televisivo) sobretudo como um entretenimento à sua disposição, criado para o seu consumo; como alguma coisa que serve ao seu empenho e que é importante somente pela atenção que alguém lhe poderá prestar… Isto é suficiente para imaginar a diferença entre o nosso modo de entender o espetáculo e aquele de outros povos, junto aos quais preenc hia uma função bem diferente. No entanto, sucede a cada um de nós, quase sempre, e de modo natural, considerar o nosso modo de conceber o espetáculo como o único possível, o único totalmente óbvio. E, assim, sem perceber, sobrepomos este modo natural de sentir, a cada outra experiência de espetáculo que nos ocorre conhecer. E fazemos isto com a postura de quem acredita possuir, devido à própria experiência, todos os instrumentos necessários para entender qualquer manifestação pública que pareça ser de caráter espetacular” A.. Magli

TEATRO Read More »