Convocação Reunião Ordinária do Colegiado de História

O coordenador do curso de História do campus Binacional/Unifap convoca os Docentes, Técnico Administrativo e Representantes Discentes do COHIS para reunião ordinária que será realizada no dia 12 de Janeiro de 2017, às 09:00 h, no Laboratório de História (bloco A) campus BR.

PAUTA:

• Definição do calendário de reuniões para o primeiro semestre de 2017;
• Definição da oferta de disciplinas para o semestre 2017.01;
• Encaminhamento da reformulação do PPC;
• Solicitação de professores externos 2016.02;
• Apreciação do projeto de pesquisa e relatório final de pesquisa;
• Análise do relatório de avaliação – DEAVI;
• O que houver.

Cordialmente,

PROF. ALEXANDRE G DA CRUZ ALVES JR
COORDENADOR DO CURSO DE HISTÓRIA.
PORTARIA Nº 0470/2016.

Professora do colegiado de História participa de seminário que discute o Escudo das Guianas

No dia 15/12/2016, a professora Ana Cristina Rocha Silva, membro do Colegiado de História do Binacional, participou do I Seminário Internacional Biodiversidade, Gestão e Sociedade no Escudo das Guianas, ocorrido no auditório do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos da Universidade Federal do Pará, na cidade de Belém.

Na ocasião, a professora participou da mesa redonda intitulada: Biodiversidade e Sociedade no Escudo Guianês. Juntamente com a professora Mestra Ana Cristina, compuseram a mesa o Dr. Fabrício Siqueira Mendes (FACTUR-UFPA), o Dr. Jessé Rodrigues (SUFRAMA- Manaus) e o Dr. Edinaldo Pinheiro Nunes Filho (UNIFAP).

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O evento foi promovido pelo grupo de pesquisa Biodiversidade, Gestão e Sociedade no Escudo das Guianas, do qual a docente tornou-se membro. As atividades do grupo são lideradas pela Dr. Lígia Simonian (NAEA/UFPA).

Dentre os objetivos do grupo, destaca-se o fomento à cooperação educacional, científica, administrativa e cultural entre os países que integram a região do Escudo das Guianas.

Desse modo, também participaram do evento o Dr. Jack Menke, Reitor da Universidade Anton de Kom, no Suriname e o Dr. Marten Schalwijk, professor da referida universidade, os quais proferiram os painéis de abertura dessa primeira edição do seminário. Destaca-se que tais pesquisadores, agora, também integram o grupo de pesquisa que organizou o evento.

Um dos desdobramentos da participação da professora Ana Cristina no grupo de pesquisa citado é a aquisição completa da coleção Formação Regional da Amazônia para a biblioteca do campus Binacional. A coleção foi doada pela Editora do NAEA, que publicou os quatro volumes da coleção em 2015.

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Professores do curso de História recebem equipe da Divisão de Ensino/PROGRAD

No último dia 15 de dezembro, reuniram-se à equipe da Divisão de Ensino da Pró-Reitoria de Graduação da UNIFAP e o colegiado de História do Campus Binacional. Conforme calendário previamente estabelecido, a equipe do Campus Marco Zero composta pelas servidoras Marília Brito, Huana Lopes e Suellany Cruz trouxeram informações sobre o parecer técnico do Projeto Político Pedagógico do curso de História. Como o PPC já havia sido encaminhado pela coordenação do curso desde outubro, a equipe veio para discutir as mudanças, assim como o prazo final para envio do mesmo (30/12/2016).

Participaram do encontro os docentes Paulo Milhomens (Vice-coordenador do curso de História), Renan Birro, Jonathan Viana e Luiz Gustavo.

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Ciências Sociais em tempos de exceção

IMG_20150708_095352831 - Copia (2)O professor Paulo Milhomens participou entre os dias 07 e 14 de novembro de 2016 do VIII Colóquio Internacional de Ciências Sociais da UFRN, II Seminário Nacional de Educação em Ciências Sociais (SNECS), II Congresso da Associação Brasileira de Ensino em Ciências Sociais (ABECS), eventos que também conjugaram o encontro intitulado O ensino de Ciências Sociais em tempos de exceção: desafios e perspectivas. O docente apresentou o trabalho Um imaginário de resistências: proposta para uma práxis educacional em tempos de rupturas políticas, no grupo de trabalho Pensamento Social e Ensino de Ciências Sociais, coordenado pelo cientista político Antônio Spinelli (UFRN) e a socióloga Tânia Magno (UFS). As atividades contaram com reflexões e diálogos sobre futuras perspectivas de ação a serem criadas com a ruptura constitucional iniciada em abril de 2016 no Brasil e suas implicações.

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ENCONTRO ANUAL CULTURAL TRANSFRONTEIRIÇO DO OIAPOQUE AMAPÁ – GUIANA FRANCESA

Entre os dias 7 e 8 de outubro de 2016 ocorrerá o Encontro Anual Cultural Transfronteiriço do Oiapoque Amapá – Guiana Francesa, organizado pela Associação Promolivres e Academia ATILA em parceria com a Universidade da Guiana Francesa – UG e a Universidade Federal do Amapá – UNIFAP.

PROGRAMA

Fim de semana de discussões e intercambio cultural. Durante dois dias, escritores, educadores, jornalistas, universitários e instituições estabelecerão as bases da cooperação cultural entre o Amapá e a Guiana Francesa.

Conferencias temáticas, filmes-documentários, apresentações culturais tradicionais, palestras variadas, etc

 

SEXTA-FEIRA, 7 de outubro. ABERTURA OFICIAL (No monumento Beira-rio)

17h00. Apresentações dos grupos de Marabaixo, 4 épices e Grupo indigena apresentando o Turé.

 

Discurso de ANNICK THEBIA MELSAN, convidada de honra.

Discursos protocolares institucionais do Amapá e Guiana Francesa (3 minutos cada)

Apresentação de dança CANDOMBLÉ (Grupo do Pai Bené do Quilombo)

 

19h00 Projeção do filme “O território Contestado. Uma epopeia diplomática franco-brasileira” escrito e realizado por Annick Thebia-Melsan e Benoit Sourty.

 

Jantar organizado pela Academia ATILA

Feira de artesanato e gastronomia nas Avenida Barão do Rio Branco (UNIFAP)

Academia Transfronteiriça de Ciencias,Imagens, Letras e Artes

Académie Transfrontalière des Sciences,des Images, des Lettres et des Arts

SÁBADO, 8 de outubro

9h00 Início das palestras e discussões.

Mesa Redonda: Literatura da Guiana Francesa e Literatura Amapaense: UNIFAP/UG, com escritores, editores e contadores de história.

Monique Blérald, Tina Harpin, Paulo de Tarso e Fernando Canto. Apresentação de obras e discussão sobre traduções (literatura, estudos e documentários)

Literatura oral: contos e lendas do Amapá e Guiana Francesa: Christian Cécile, Rémy Aubert, Gilberto Pinheiro. Paulo de Tarso e Fernando Canto.

– Recito de Tina Harpin (conferencista da UG) sobre o romance de Lyne-Marie Stanley: “ As mulheres no tempo das roças”.

10h00 : Professora LUX VIDAL (USP e Instituto IEPÉ): “O Museu KUAHI em seu ambiente”

11h00 Apresentação do projeto “Museus da Amazonia em rede”. Sra. Marie-Paule Jean-Louis (Conservadora-chefe do patrimonio e diretora do Museu de Culturas da GF) e Sra. Lydia Joanny (Gerente de Conservação do Patrimonio e coordenadora do Projeto MAER)

12h00A Cooperação Transfronteiriça na era Digital” por David Redon, crítico de Museus e Artes Plásticas. DAC, Departamento de Estado de Assuntos Culturais na Guiana Francesa / Agencia Amapá, Sr. José Molinos.

13h00 ALMOÇO

 

15h00 Reinicio dos trabalhos

 

– “A difusão das práticas religiosas no norte do Brasil e na Guiana Francesa” Prof. ROSUEL LIMA MARTINS, conferencista da UG em Civilização Brasileira. Apresentado pela Sra. Mari Caluf, graduada em Teologia, pós-graduada em Ensino Religioso, Docência do Ensino Superior e Gestão Escolar e acadêmica do curso de História/UNIFAP.

– Músicas tradicionais da Guiana Francesa, Christian Cécile, professor da UG.

– “Os eixos da Cooperação a serem desenvolvidos”: (UNIFAP, UG, AGENCIA AMAPÁ e CTG)

“A relação Brasil-França”, pelo Desembargador Gilberto de Paula Pinheiro, diretor da Escola Judiciária do Amapá.

 

19h00 (Ginásio de esportes JOÃO NATIVIDADE)

– Apresentação teatral “BAR CABOCLO” (Grupo Língua de Trapo)

20h30 Apresentação do grupo tradicional SARAMAKA (Suriname)

21h30 Encerramento com espetáculo musical: Zé Miguel e Osmar Jr.

Atenção aos prazos do mês de outubro

Calendário Mês de Outubro:

1 a 5 – Solicitação de Crédito de Disciplina e Período para solicitação de Troca de Turma (Aluno: via SIGU).

08 a 13 – Matrícula regular dos Campi : Marco Zero, Santana, Mazagão e Oiapoque para o 2º sem./2016 e Matrícula em Dependência (Aluno: via SIGU).

18 e 19 – Matrícula Cestão – (Aluno – Via SIGU)

CULTURA NEGRA NO AMAPÁ EM DESTAQUE NA FRONTEIRA

No último dia 3 de setembro de 2016 a comunidade oiapoquense pôde prestigiar a palestra do Profº Esp. Alci Jackson Soares da Silva, intitulada “A CULTURA NEGRA NO AMAPÁ: História, Tradição e políticas públicas”, apresentando resultados de sua pesquisa que envolvem a cultura afro-amapaense em suas manifestações afro-religiosas e culturais.

Prestigiaram o evento, acadêmicos e professores da UNIFAP/Campus Binacional, além da comunidade do município de Oiapoque, entre eles destacamos a ilustre presença o “Sr. Walter”, líder da comunidade da Vila Velha do Cassiporé.

 

Titulo: A Cultura Negra no Amapá – História, Tradição e Políticas Públicas.

Sinopse:

     Pode-se dizer que o Brasil está de parabéns por criar as Políticas Públicas Afirmativas para atender a grupos étnicos específicos. Grupos esses que se pensa estar amparados pelas Políticas Universalistas e a realidade é bem diferente. São grupos que historicamente foram alijados de todo o processo de desenvolvimento educacional, cultural, social, econômico, ou seja, sem o capital social. Numa tentativa (irreparável) de reparar os danos causados em detrimento dos referidos grupos.

No Brasil o maior representante desses grupos étnicos são os afrodescendentes. Seus ancestrais foram sequestrados, vendidos, negociados para os “quatro cantos do planeta”. No Brasil, foi a mola mestra para alavancar a economia açucareira, cafeeira, pecuária, etc. E, mesmo sofrendo todo tipo de castigo físico, moral e psicológico mantiveram viva sua cultura através das inúmeras manifestações africanas espalhadas pelo Brasil. Ataques na tentativa de descaracterizar a sua identidade ética, manifestaram-se coesos no ideal de perpetuar a cultura afro-brasileira. Está sendo, o ponto de ligação que os remete através de lembranças, oralidades e crenças, estarem próximos de seus entes queridos. As músicas, as letras das músicas, contam histórias, fatos, acontecimentos verídicos. Versados harmoniosamente através de rimas, poesias musicadas cheias de lições extracurriculares que precisam ser abordados, devido serem fonte de estudos sobre a comunidade negra. Foi a forma que criaram para transmitir as futuras gerações a “Cultura do Tambor” trazidos por seus descendentes.

O evento foi facilitado pela Associação Nacional de História-Seção Amapá (ANPUH/AP), com o apoio da

Universidade Federal do Amapá/ Campus Binacional, na figura do professor JONATHAN VIANNA, que salientou:

“O Amapá tem uma História magnífica e é claro que a sua cultura também faz presença, assim é preciso que nós nos deixemos perceber como parte desta grande engrenagem que compõe a cultura amapaense, apresentando a todos, mas principalmente às nossas crianças e jovens, todas as características e contribuições que os povos africanos proporcionaram à formação cultural brasileira, e claro, a do Amapá”. Destacou o professor.

Ao final o palestrante pôde esclarecer dúvidas de todos os presentes, instigando ainda mais a vontade em conhecer a cultura afro-amapaense.

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