Em 24.04.2018, as acadêmicas Margarete Souza Lima (do curso de Ciências Sociais) e Françoise Lima (do curso de Pedagogia) defenderam o seguinte trabalho de conclusão de curso (TCC): “Educação Penitenciária e Educação Especial: Primeiras Aproximações”. Um trabalho pioneiro que teve como orientador o Professor Me. Almiro Alves de Abreu, do curso de Pedagogia da UNIFAP.
O trabalho surgiu dos questionamentos acerca de como está sendo ofertada a Educação Especial na Escola Estadual São José – localizada no interior do Instituto Penitenciário do Amapá (IAPEN). O mesmo fora avaliado pelas docentes, Profa. Dra. Eliane Leal Vasquez e Profa. Dra. Leila do Socorro Rodrigues Feio e obteve nota máxima.
Crédito da foto: Sylvia Almeida
O Professor Me. Almiro Alves de Abreu é estudante de doutorado pelo Programa de Pós-Graduação em Educação (USP), mestre em Educação (UFSCAR), com especialização em Supervisão Escolar (UNIVERSO) e graduado em Pedagogia (UFPA). É professor de magistério superior (UNIFAP), atuando no ensino e pesquisa no Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia. Também atua no Grupo Políticas Públicas e Educação Inclusiva (UNIFAP/GPPEI), linha de pesquisa: políticas públicas para educação penitenciária. Tem experiência em pesquisa em educação, com ênfase nos seguintes assuntos: Sistema penitenciário amapaense, políticas educacionais, educação penitenciária.
As acadêmicas Françoise Lima e Margarete Lima (carinhosamente conhecida como Mag Lima) realizaram pesquisa de campo com entrevista semiestruturada com as professoras de Educação Especial da Escola Estadual São José/IAPEN. O tempo todo trabalharam em conjunto, comparecendo diversas vez ao NAI, para estudos. A acadêmica Mag Lima, em especial, fora acompanhada pelo Núcleo, uma vez que possui baixa visão e fotofobia, necessitando de adaptações de material didático pedagógico para realizar leituras.
Cabe ressaltar que a acadêmica Mag Lima também foi uma protagonista à inclusão na UNIFAP, uma vez que sempre lutou por seus direitos – mas sem deixar de cumprir seus deveres. Além de ter auxiliado o NAI, diversas vezes (e ainda hoje, sempre que solicitada), em assuntos ligados à educação inclusiva.
O NAI prestigiou a defesa de TCC das acadêmicas e mais uma vez, parabeniza-as pelo ineditismo do trabalho e esforço mútuo! A educação inclusiva é educação para todo(a)s!
Postagem: Equipe NAI/PROEAC/UNIFAP.