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Aviso de expediente interno para preenchimento do Coleta CAPES 2017

A coordenação e secretaria do PPGBIO estarão funcionando com expediente interno nas segundas, quartas e sextas feiras a partir de 14 de março até 13 de abril de 2018 para preenchimento do Coleta CAPES 2017. O atendimento normal retornará a partir de 16 de abril de 2018.

                                     Calendário de atendimento

                  Março/2018                                         Abril/2018

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 _: Expediente interno. Feriados: 19/03. São José – 30/03. Paixão de Cristo.

 Agradecemos a compreensão de todos.

A coordenação

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Estudo mostra alteração na foz do Rio Araguari que levou ao fim da pororoca

Conexão entre o Rio Araguari e o Rio Amazonas através do recente Canal Urucurituba causa importantes mudanças na paisagem do Baixo Rio Araguari que afetaram a hidrodinâmica e a qualidade da água no trecho estuarino.

 Estudo conduzido por pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical – PPGBio mostrou que o aumento do Canal Urucurituba está provocando diversos impactos na região do Baixo Rio Araguari. Este fenômeno causou o fechamento da foz do Araguari para o Oceano Atlântico levando ao fim da famosa pororoca [1]. Outro impacto apontado no estudo foi modificação da hidrodinâmica local, com a redução de mais de 98% do fluxo que atingia o estuário, agora desviado pelo Canal Urucurituba para o Rio Amazonas. A qualidade da água também foi alterada no trecho a montante da nova conexão, com aumento da salinidade e sólidos suspensos que parece ter contribuído para o aumento do crescimento da vegetação na área da foz do Araguari.

O estudo é parte da tese do recém doutor egresso do PPGBio, Eldo Santos e seu orientador, Dr. Alan Cunha, ambos professores do Curso de Ciência Ambientais da UNIFAP, e é um resultado de forte integração com a graduação (com participação de três alunos do curso de Ciências Ambientais) e colaboração internacional com pesquisadores da Universidades de Miami (EUA) e de Ottawa (Canadá). O grupo de pesquisa teve o apoio financeiro do CNPq e FAPESP.

O trabalho foi publicado na revista Science of the Total Environment e está disponível desde dezembro de 2017: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S004896971733646X

Aumento do canal urucurituba

[1] Santos ES, Lopes PPP, Pereira HHS, Nascimento OO, Rennie CD, Sternberg LSLO´R & Cunha AC. (2018) The Impact of Channel Capture on Estuarine Hydro-Morphodynamics and Water Quality in the Amazon Delta. Science of the Total Environment 624:  887–899. https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2017.12.211

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Impactos da barragem“fio d’água” subestimados no Amapá

Um estudo feito por pesquisadores do Programa de Pós-graduação em Biodiversidade Tropical mostrou que os impactos ambientais das barragens do tipo “fiod’água” (barragens que geram energia com o fluxo de água do rio, ou seja, pela vazão com mínimo ou nenhum acúmulo do recurso hídrico) são subestimados [1]. Ofim de grandes hidrelétricas nos programas de desenvolvimento no Brasil foi aclamado como um sucesso para o desenvolvimento sustentável e para a conservação [2,3, 4]. Mas, os resultados de pesquisas ao longo de sete anos na bacia do Araguari mostraram que os impactos ambientais das substituições prováveis, isso é, impactos das barragens “fio d’água” são também subestimados [1].

Desde 2011, pesquisas desenvolvidas dentro do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical (PPGBIO) da Universidade Federal do Amapá estão monitorando tracajás (Podocnemis unifilis) ao longo de 147 km nos rios Araguari e Falsino. Os dados coletados pré (2011 e 2015) e pós (2016) preenchimento do reservatório da Usina Hidrelétrica Cachoeira Caldeirão servem para avaliar os impactos desse empreendimento.O equipe coordenado por Professores Dr. Darren Norris (darren.norris@unifap.br) e Dra. Fernanda Michalski (fmichalski@unifap.br) identificaram 106 sítios de nidificação de tracajás submersos após o preenchimento do reservatório. O sitio de nidificação submerso mais distante foi um sitio, localizado a 57,4 km da barragem e 20,2 km a montante do limite de impacto direto definido pelo estudo de avaliação de impacto ambiental.

O resultado detalhado da pesquisa encontra-se na publicação de 08 de janeiro de 2018, no periódico PeerJ ( https://peerj.com/articles/4228/ ).

FigDarren

[1] Norris D, Michalski F, Gibbs JP. (2018) Beyond harm’s reach? Submersion of river turtle nesting areas and implications for restoration actions after Amazon hydropower development.PeerJ 6:e4228 https://doi.org/10.7717/peerj.4228

[2] https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/meio-ambiente/205653-lobby-ambiental-e-indigenista-faz-brasil-desistir-de-barragens-hidreletricas-na-amazonia.html?utm_source=parceiros&utm_medium=rss#.WlO3RDfQ_IU

[3] https://oglobo.globo.com/economia/fase-de-grandes-hidreletricas-chega-ao-fim-22245669

[4] https://news.mongabay.com/2018/01/brazil-announces-end-to-amazon-mega-dam-building-policy/

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PPGBIO mantém mestrado e doutorado com conceito 4

O PPGBio manteve conceito 4 na avaliação quadrienal, cujo resultado final foi publicado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) no dia  20 de dezembro de 2017. Cinco quesitos foram avaliados: Proposta do Programa, Corpo Docente, Corpo Discente, Teses e Dissertações, Produção Intelectual e Inserção Social. Em todos eles os conceitos foram Muito Bom e Bom.  Com isso, o programa mantém mestrado e doutorado com conceito 4.

O resultado da avaliação quadrienal da CAPES pode ser acessado através do link : http://www.capes.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/8691-capes-divulga-resultado-final-da-avaliacao-quadrienal-2017

Para acessar o edital de doutorado clique aqui.

Para acessar o edital de mestrado 2018 clique aqui

 

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2º Processo Seletivo Mestrado 2018

O novo Edital do processo seletivo de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical (PPGBio) já está disponível (Clique aqui).

As inscrições deverão ser realizadas via Internet no site www.unifap.br/depsec, de 08 de janeiro a 13 de fevereiro de 2018 entre 09:30 e 17:30 (horário de Macapá-AP). Informações gerais sobre o Programa e/ou o processo de inscrição podem ser obtidas através do site www2.unifap.br/ppgbio ou na Secretaria do PPGBio (tel. +55 96 3312-1757, E-mails: ppgbio@unifap.br e coord.ppgbio@unifap.br).

A prova de conhecimentos será aplicada no dia 20 de fevereiro de 2018.

O PPGBio não aplicará prova de inglês, que é um dos requisitos para inscrição, porém, os candidatos poderão prestar o Exame de Língua Estrangeira para Pós-Graduação (ELEP) (veja edital em www.unifap.br/depsec) aplicado pelo Departamento de Pós-Graduação da UNIFAP , cujas inscrições estão abertas de 11 de dezembro de 2017  a  22 de janeiro de 2018 .

 

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Publicado edital para o exame de língua estrangeira para a Pós-Graduação

A Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), através do Departamento de Pós-graduação (DPG), torna público o edital para o Exame de Língua Estrangeira para a Pós-Graduação (ELEP), do primeiro semestre do ano de 2018.  As inscrições para o ELEP deverão ser realizadas exclusivamente via Internet, no endereço eletrônico www.unifap.br/depsec, de 11 de dezembro de 2017 a 22 de janeiro de 2018.
Os candidatos poderão solicitar isenção do pagamento da taxa de inscrição no ELEP até o dia 08 de janeiro de 2018 por e-mail para o endereço dpg@unifap.br .
Serão realizadas duas modalidades:  Prova de Língua Inglesa e Prova de Língua Espanhola . As inscrições para as duas modalidades são completamente independentes, existindo a possibilidade de que um candidato venha a se inscrever e realizar ambas as modalidades do presente exame.
Aplicação da prova:  Modalidade Língua Inglesa: 04/02/2018, às 09:00h  e Modalidade Língua Espanhola: 04/02/2018, às 15:00h.
Para acessar o edital completo Clique aqui.
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Pesquisadores mapeiam o uso ilegal de recursos naturais em áreas protegidas da Amazônia brasileira

O uso ilegal de recursos naturais mina a biodiversidade dentro das áreas de proteção da Amazônia brasileira – densidade populacional humana dentro de 50km foi uma variável chave que influenciou 27 tipos de atividades ilegais

O aluno de doutorado do PPGBIO, Érico Kauano, juntamente com seus orientadores, Fernanda Michalski e José Maria C. Silva, publicaram recentemente um artigo na revista open access PeerJ usando dados de infrações coletados de 2010 a 2015 para entender a distribuição geográfica do uso ilegal de recursos naturais em toda a rede de áreas protegidas da região. No estudo, um total de 4.243 infrações por uso ilegal de recursos naturais foram avaliadas e mapeadas. Essas infrações geraram $ 224,6 milhões de dólares em multas. Em geral, foram encontrados 27 tipos de uso ilegal de recursos naturais. A maior parte foi relacionada à supressão e degradação da vegetação (37,36%), seguida de pesca ilegal (27,34%) e atividades de caça (18,15%).

Mapa: Atividades ilegais em áreas protegidas na Amazônia brasileira.
Mapa E Kauano PeerJ
Para ampliar a imagem clique sobre ela.

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